Creative Cloud da Adobe gera polêmicas: software por aluguel

O novo modelo de negócios da Adobe está preocupando usuários dos seus famosos programas, como o Photoshop e Illustrator. Em vez de vender uma licença de uso praticamente perpétua dos aplicativos, a Adobe quer alugar seus softwares. Por meio de uma mensalidade (que começa em US$ 50 no plano mais comum) os usuários podem acessar os programas no pacote “Creative Cloud”.

Aparentemente a versão CS6 das ferramentas será a última tradicional, sem uma CS7 em vista. A Adobe forneceria atualizações críticas e de estabilidade para garantir que os programas da CS6 funcionem nas novas versões do Windows e OS X, mas nada muito além disso. Novos recursos só com o Creative Cloud, pagando a mensalidade.

A princípio a mensalidade parece sair mais barata do que comprar a licença da versão completa do software. Só que a médio e longo prazo fica bem complicado, especialmente para aqueles que não atualizam as ferramentas a cada lançamento, já que são caras. Pelo lado positivo os assinantes sempre contariam com as versões mais recentes dos programas, recebendo atualizações e novos recursos enquanto continuarem com a assinatura.

Como protesto há uma petição no change.org solicitando mudanças. A petição virtual já conta com mais de 10 mil assinaturas. O objetivo não é eliminar o plano Creative Cloud, mas sim torná-lo opcional, mantendo as versões com licença “eterna” disponíveis no mercado. Resta ver se a Adobe acatará a ideia.

Reclamações ao novo modelo não faltam. Ele seria bom para a Adobe para evitar a pirataria, já que os usuários precisam ter uma conta ativa e validar a licença de tempos em tempos.

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