Black Friday: dicas para realizar compras com segurança

Black Friday: dicas para realizar compras com segurança

Embora desagrade muitos consumidores, devido as falsas ofertas e manobras que lojistas utilizam para sufar na onda desse dia importante para o consumismo, a Black Friday no Brasil já está mais do que consolidada, e apresenta crescimento ano a ano. A previsão para a edição deste ano, que acontecerá no dia 29 de novembro, é crescimento de 4%, arrecadando um total de R$ 13,5 bilhões, de acordo com estimativa da empresa de consultoria GfK.,

Como nas edições anteriores, o “garimpo” por ofertas acontecerá tanto em lojas físicas como virtuais. O Google fala que 37% dos consumidores farão compras apenas em lojas físicas enquanto 38% apenas nos e-commerces. Quando falamos de compras online, a preocupação do consumidor tem que ser redobrada, não apenas por essa questão da busca da melhor oferta, mas também pela segurança das suas informações, não sair comprando em qualquer site para não ser mais uma vítima de um golpe cibernético, principalmente relacionado ao phishing, o caso clássico de tentar ludibriar o consumidor com uma página que se passa por um site oficial de um grande lojista. De acordo com a empresa de segurança Kaspersky as atividades maliciosas relacionadas ao comércio eletrônico quase dobraram em três anos, saindo de 6,5 milhões de ataques em 2015 para cerca de 12,3 milhões no ano passado.

Também é muito comum no Brasil o famoso “golpe do boleto”, fraude que afeta tanto consumidores quanto lojistas. Michael Lopez, VP e gerente-geral de Total Fraud Protection da Cyxtera, provedora líder de segurança digital, aponta que o usuário pode ser induzido ao erro de diversas formas: durante uma atualização de boletos dentro do site dos bancos ou loja, em que é levado a uma página exatamente igual à original, sendo falsa a segunda via do boleto solicitada, por exemplo. Outra maneira é entrar em contato com o fraudador por meio de sites falsos ou uma venda falsa, principalmente quando a compra é feita por via não oficiais.

“Além do risco de sites ou aplicativos, existe também o bolware, um vírus instalado no computador da vítima, que utiliza um programa malicioso, alterando os dados digitáveis na cobrança digital e endereçando o valor para a conta do falsário. Muitas pessoas só descobrem que foram vítimas do golpe do boleto quando são cobradas ou acionadas judicialmente pela empresa”, afirma o executivo.

Para não ser vítima desses problemas e outras possíveis fraudes na Black Friday separamos algumas recomendações de segurança, da Kaspersky e da Cyxtera:

Verifique uma promoção antes de realizar a compra.

 Hackers precisam da chave de segurança e número de cartão de crédito para realizar fraudes online, por esse motivo os ataques de phishing crescem muito nas semanas que antecedem a Black Friday, já que eles usam as promoções falsas para roubar a credencial de acesso e dados do cartão das vítimas. Caso alguma oferta interessar, cheque sua veracidade antes de realizar a compra. Para quem quer uma experiência mais tranquila, o melhor é usar uma solução de segurança antiphishing confiável, como o Kaspersky Security Cloud , que bloqueia o acesso a sites falsos caso o usuário tente acessá-lo. Além disso, e desde 2015, a empresa mantem a lista de sites não confiáveis da Fundação Procon atualizada na tecnologia de proteção em nuvem Kaspersky Security Network . 

Confirme se você está no site correto

Antes de inserir informações pessoais, o usuário deve ter certeza de que está em um site legítimo. A barra de endereços deve conter a URL correta (atenção com a ortografia), antecedida pelas letras “https” e/ou um cadeado verde. Se apenas um caractere no nome do domínio estiver incorreto, a sugestão é a de não compartilhar qualquer dado confidencial. Evite também as ferramentas de busca, os criminosos fazem anúncios com sites falsos. Se o internauta não presta atenção, pode acabar indo para um site falso. 

Cuidado com o smishing

O phishing com promoções são muito populares em mensagens de e-mails, redes sociais, aplicativos de mensagens e em banners de publicidade. Porém os cibercriminosos também usam o SMS, ou smishing. As mensagens de texto falsas também contêm promoções “imperdíveis” e pedem dados pessoais em nome de alguma empresa conhecida. 

Evite usar WiFi público

Os usuários devem dar preferência por usar conexões 3G ou 4G e evitar o WiFi público na hora de fazer suas compras. Em todo caso, se for necessário conectar-se a uma rede aberta, é importante o uso de uma VPN (Virtual Private Network, ou conexão virtual privada), como a Kaspersky Secure Connection , para evitar que curiosos ou criminosos possam interceptar a transação e ter acesso aos dados financeiros do internauta. 

Fique atento ao boleto

É importante uma análise atenta ao valor do boleto e se a numeração do código de barras corresponde – os primeiros números são iguais ao do banco e os últimos são o valor a ser pago. Sempre desconfie de erros de português ou formatação no documento, cobranças e boletos enviados por SMS, e-mail ou WhatsApp”, conclui Lopez. Ao cair no golpe, o consumidor deve registrar um boletim de ocorrência, levando todos os comprovantes de pagamento e entrar em contato com o banco ou empresa relacionada ao pagamento, para conseguir um reembolso. 

Sobre o Autor

Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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