Hoje foi anunciado a data de lançamento de Death Stranding para 8/11/2019 com um novo trailer mostrando conceitos, histórias e gameplays. Kojima saiu da Konami em 2015 após o lançamento de Metal Gear Solid V que muitos gostaram, mas existe um consenso de que o quinto jogo da série Solid ficou aquém do esperado dando a entender que teve o desenvolvimento apressado, principalmente com todos os rumores e cortes de acesso à internet na Kojima Productions e etc.
Em 2016 Kojima reformulou a Kojima Productions agora como um estúdio independente e anunciou a nova IP Death Stranding. A época, um jogo misterioso com a 'cara do Kojima' e que sabíamos que contaria com Norman Reedus. 3 anos depois, Death Stranding ganha data de lançamento e demonstra um gameplay variado, gráficos impressionantes, mas na minha opinião, o mais assustador de toda essa agilidade na entrega do projeto, é a criação conceitual e do mundo de Death Stranding.
Diferente de Witcher 3 que bebe dos livros criados por Andrzej Sapkowski, ou Breath of the Wild que já se aproveita do lore criado e estabelecido ao longo de quase 30 anos, ou outros jogos como Days Gone e Last of Us que tem inspirações em diversos filmes de zumbi/drama, Death Stranding possui um conceito completamente novo, com um mundo completamente novo, trazendo um mundo, enredo, inimigos, trama algo relativamente inédito tanto no mundo dos jogos, quanto no universo cinematográfico. Bebes que são utilizados para se conectar com o mundo dos mortos, personagens que transitam entre as duas realidades, o universo distópico pós apocalíptico mas com um conceito completamente novo, um personagem e muito mais.
É possível encontrar pequenas inspirações aqui e ali, mas hoje, eu não consigo encontrar nada que seja similar conceitualmente à Death Stranding.
Quando falam que Kojima é um 'monstro criativo' realmente eles tem razão. E se hoje eu fosse um executivo da Konami, eu estaria me contorcendo de raiva.