Convencido de que a moeda virtual pode se tornar ferramenta de mudança política, Hamilton Rodrigo Amorim aplica toda a sua renda no bitcoin. “O sistema vai ajudar as pessoas a com*preender a economia e a melhorar a sociedade”, diz Amorim, analista de sistemas e ativista de 34 anos que vive em Belo Horizonte (MG). Amorim transforma o dinheiro digital em real só quando precisa pagar as contas. No mês passado, deu entrada de 4 470 reais em um Fiat Palio, quantia que obteve com o lucro em operações de compra e venda de bitcoins. “Quem entra no bitcoin percebe que a cada dia o dólar ou o real valem menos”, diz.
Como são produzidos em ritmo constante, mas em quantidade limitada e finita, os bitcoins tendem a ganhar va*lor em relação ao dinheiro tradicional. A evolução histórica da moeda mostra isso. No início, os bitcoins eram vendi*dos por centavos de dólar. Hoje, o pre*ço varia de muitas dezenas a algumas centenas de dólares.
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Resumindo: dinheiro de papel é inflacionário por natureza. A tendência natural é que eles percam valor com o tempo, já que são impressos do nada pela Casa da Moeda.
É um ótimo meio do governo pagar suas dívidas, mas no longo prazo faz toda a sua renda perder valor.
Eu prefiro uma moeda que não depende da boa-vontade de algum político para determinar seu poder de compra. Antes era o ouro. Quem sabe hoje não seja o bitcoin?