Universidade desenvolve bateria nuclear minimalista
Leia a notícia completa: https://www.hardware.com.br/noticias/2009-10/4AD15FFA.html
O lixo não é um problema ligado apenas à energia nuclear, sabemos. Contudo é um problema enorme.
Se for uma bateria de decaimento radioativo de plutônio ou urânio, acho que será uma ótima forma de energia para nichos, mas será cara devido a raridade do material e a distribuição de tais materiais provavelmente não ocorrerá em massa nunca. Lembrando que existem algumas pessoas que tem marcapasso com bateria de plutônio e tal forma de energia é usada em sondas interplanetárias.
Se for uma bateria por decaimento radioativo de trítio, tem muito potencial por não possuir as limitações dos materiais supracitados. Bastaria um método de produção de trítio viável. Talvez refinando a água do mar. Trítio atualmente é produzido em reatores nucleares e a reação provavelmente consome mais energia do que gera.
Dá pra fazer bomba com essa pilha?
Já fazem até supositórios explosivos (vi outro dia no jornal).
Tô vendo q daqui a pouco pra embarcar nos aeroportos só pelado mesmo...
Bom, toda idéia é bem-vinda, mas acho q os impactos ambientais decorrentes do resíduos dessas baterias pode vir a não compensar seu uso.
Custo é outro problema...a não ser q a produção seja em escala.
Não divulgaram o bastante sobre essa tecnologia, mas a princípio não dá pra fazer bomba não, a menos que utilizem um isótopo de plutônio físsil em quantidades apreciáveis, o que duvido que seja o caso.
Infelizmente não achei em nenhum lugar os detalhes técnicos do elemento utilizado para gerar a energia em si. Todos os artigos focam no semicondutor líquido que é utilizado para evitar danos no circuito, como ocorre em semicondutores sólidos.
Usam enxofre radioativo :
Link 1: http://scitation.aip.org/getabs/servlet/GetabsServlet?prog=normal&id=APPLAB000095000001014103000001&idtype=cvips&gifs=yes
Link 2: http://www.springerlink.com/content/a013022461023483/
Um detalhe interessante do segundo link: pretendem desenvolver conversão de radiação diretamente em energia elétrica. Para quem ainda não sabe, até hoje, uma central nuclear não passa de uma chaleira high-tech...=P
É pesquisa de ponta, e ensinam isso na EP de Paris: http://dinosaulo.blogspot.com/2009/09/fisica-da-conversao-e-estocagem-de.html
Fiquem com Deus
Se conseguirem uma conversão direta realmente será impressionante.
Pelo que andei pesquisando, a eficiência máxima que já conseguiram com baterias de radiodecaimento é de apenas 10%.
O que as baterias atuais fazem é converter o calor em energia por termopares.
nossa,muito bom!!
vamos aproveitar que o plutonio esta barato,400 dolar.