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Alair.com
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Ubuntu: a porta de entrada para o software livre

#1 Por Alair.com 28/10/2008 - 13:15
Kevin-Moc disse:

Seria um LSB mais abrangente?


Mais ou menos,seria uma reunião entre os representantes de cada distribuição comercial,onde traçariam um plano de médio prazo para definir uma padronização,por exemplo,a criação de um gerenciador de pacotes universal,ou mesmo adotar o urpmi ou apt-get para ser universal,padronizar a organização dos diretórios,padronizar um centro de controle,entre outras coisas,mas as distros continuariam a existir uma independente da outra e com opções de mudança para aqueles usuários que não se satisfizessem com o padrão,já vi post no tópico dizendo que o ubuntu não é tão bom assim,que existe outra distro melhor e etc,etc,a questão não é de discutir qual é a melhor ou não,mas sim os benefícios de uma possível definição de uma distribuição que seja considerada referência e que possa ser usada como padrão,apenas com poucos ajustes,foi citado o Ubuntu porque querendo ou não,é a distro de menor rejeição entre os novos usuários de linux,é a distro que sempre encabeça o ranking das distribuições mais usadas,mas se decidissem que o Mandriva seria a distribuição que melhor servisse de base para padronização das demais,então ótimo também,está tudo em casa,o que não pode é as empresas responsáveis pelas distribuições comerciais ficarem sem fazer movimento algum deixando-se levar pela vontade do vento,isso tudo seria um plano visando o mercado,pois se o mercado olhar o linux com outros olhos,todo mundo sairia beneficiado,inclusive usuários de distribuições não comercias também,não vejo perda de liberdade nisso,pois o usuário que não quisesse nada padrão,continuaria com as ferramentas disponíveis em seus respectivos sistemas para mudar aquilo que lhe convier no sistema instalado em sua máquina,mas infelizmente eu só posso no máximo dar opinião,Ah,se eu tivesse poder e influência pra botar fogo nessa passividade!!!
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#16 Por Alair.com
29/10/2008 - 02:45
Kevin-Moc disse:

Seria um LSB mais abrangente?


Mais ou menos,seria uma reunião entre os representantes de cada distribuição comercial,onde traçariam um plano de médio prazo para definir uma padronização,por exemplo,a criação de um gerenciador de pacotes universal,ou mesmo adotar o urpmi ou apt-get para ser universal,padronizar a organização dos diretórios,padronizar um centro de controle,entre outras coisas,mas as distros continuariam a existir uma independente da outra e com opções de mudança para aqueles usuários que não se satisfizessem com o padrão,já vi post no tópico dizendo que o ubuntu não é tão bom assim,que existe outra distro melhor e etc,etc,a questão não é de discutir qual é a melhor ou não,mas sim os benefícios de uma possível definição de uma distribuição que seja considerada referência e que possa ser usada como padrão,apenas com poucos ajustes,foi citado o Ubuntu porque querendo ou não,é a distro de menor rejeição entre os novos usuários de linux,é a distro que sempre encabeça o ranking das distribuições mais usadas,mas se decidissem que o Mandriva seria a distribuição que melhor servisse de base para padronização das demais,então ótimo também,está tudo em casa,o que não pode é as empresas responsáveis pelas distribuições comerciais ficarem sem fazer movimento algum deixando-se levar pela vontade do vento,isso tudo seria um plano visando o mercado,pois se o mercado olhar o linux com outros olhos,todo mundo sairia beneficiado,inclusive usuários de distribuições não comercias também,não vejo perda de liberdade nisso,pois o usuário que não quisesse nada padrão,continuaria com as ferramentas disponíveis em seus respectivos sistemas para mudar aquilo que lhe convier no sistema instalado em sua máquina,mas infelizmente eu só posso no máximo dar opinião,Ah,se eu tivesse poder e influência pra botar fogo nessa passividade!!!
RKGB
RKGB Novo Membro Registrado
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#17 Por RKGB
29/10/2008 - 12:16
Já houve uma tentativa deste porte com a LSB para padronizar aspectos de cada distribuição incluída no projeto e deu no que deu. Pois o que para as empresas contam é produto final $$$$ e não o usuário. Olha a microsoft coloca um SO supostamente fácil de usar que falta tudo desde drives para a mais pobre das webcams a uma pala de video mais sofsticada sem garantir a total compatibilidade. Já disse o problema é cultural e não por que linux é díficil. A maioria das pessoas não gostam de mudar, experimentar o novo, mesmo que isto lhe traga grandes melhorias. Quanto ao Ubuntu está no topo e rejeição, é muito mais marketing do que a realidade vista por ai. Conheço gente que pediu vários CDs da Canonical e nunca instalaram em suas máquinas apenas rodaram no drive mais mantiveram sua distro ou windows instalados. Tudo por causa da bendita Internet, só se instala drives e programas nele via internet e quem não tem prefere aquela que já vem com tudo dentro. O que se deve combater também é estes drives e Codecs proprietário, onde já se viu cobrar para ouvir sua música ou assitir seu dvd no computador. Se eu paguei pela música ou filme ele me pertence como material e não sua obra então eu tenho o direito de compartilhar, jogar fora, dar de presente, já paguei ao músico, gravadoras e studios o tal royaltyes e portanto no meu entender não devo mais nada a eles. Srer dono do q vc compra é uma coisa e ser pirata é outro. Pirata é quando vc ganha dinheiro sem pagar os custos e royaties ao criador da música ou video, sim criador, pois se ele te vende o produto o proprietário é vc ele é só o criador e portanto sua obra não pode ser mudada, mais quando vc compartilha, a onde está a pirataria? Assim é no mundo Linux, tudo se compartilha idependente de padrão, é aberto e continuo dizendo padronizar vai tirar a liberdade de criação, é livre que o linux ao contrário do que dizem por ai que o linux vem crescendo.
Kevin-Moc
Kevin-Moc Membro Senior Registrado
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#19 Por Kevin-Moc
30/10/2008 - 09:12
Alair.com disse:
por exemplo,a criação de um gerenciador de pacotes universal,ou mesmo adotar o urpmi ou apt-get para ser universal,padronizar a organização dos diretórios,padronizar um centro de controle,entre outras coisas,mas as distros continuariam a existir uma independente da outra e com opções de mudança para aqueles usuários que não se satisfizessem com o padrão

é Frustrante essas diferenças, mas segunda a LSB o sistema de empacotamento padrão é o RPM, mas os Debian´s(*buntu), concordam com isso? Eu penso que eles não precisam concordar, apenas disponibilizarem a instalação por RPM nas suas distros também. Está sendo adotado uma gui padrão para todos os pacotes, sejam eles (rpm, deb, tar.gz, etc) isso já vai melhorar um pouco as coisas, mas não resolver.
Penso que o Ubuntu como padrão, como sugerido no artigo ajudaria sim, mas não resolveria o problema.
Eu proporia um LSB mais abrangente e que as distribuições se certificassem na LSB e não que tenha o LSB e ninguem faça questão de te-la (não sei o motivo)
Que fosse definido um padrão de usabilidade, localização do painel de controle das distros, das configurações do ambiente gráfico e dos comando em modo texto, de modo que mesmo mudando de uma distro para outra ou de um ambiente gráfico para outro, vc sempre sabera onde ficam as coisas, ex: eu não sei onde se configura o teclado no Windows 95 ou mesmo no Vista, mas sei que se eu clicar em Iniciar > Configurações > Painel de Controle vou encontrar lá, no máximo dependendo das configurações do menu, vou ter que procurar o painel de controle.
As localizações em Kde, Gnome, XFCE... não tem um padrão de localização.
Já em relação aos comando modo texto, nem que for um alias padrão, um comando único para se configurar o vídeo, som. Dizem que o padrão no Linux é o modo-texto, mas nem sempre as ferramentas são encontradas nas diferentes distribuições ex: lsusb

RKGB disse:
Olha a microsoft coloca um SO supostamente fácil de usar que falta tudo desde drives para a mais pobre das webcams a uma pala de video mais sofsticada sem garantir a total compatibilidade. Já disse o problema é cultural e não por que linux é díficil. A maioria das pessoas não gostam de mudar, experimentar o novo, mesmo que isto lhe traga grandes melhorias.


Uma grande diferença nesse caso é que a Microsoft não precisa se preocupar com os drivers, os fabricantes o desenvolvem e vendem junto com o hardware, no Linux os desenvolvedores se viram para resolver a compatibilidade, o bom é que o suporte ja vem no Kernel, o ruim é que nem sempre tudo é compatível e além disso os desenvolvedores poderiam estar se concentrando em outras funções.

Concordo que o maior problema é cultural, mas não é o único, nem todo mundo é louco de se arriscar em um sistema o qual não conhece e não sabe se seu hardware vai funcionar, eles precisam de amigos para dar suporte de lojas de informática para dar suporte, para as lojas e técnicos é mais fácil aprender Windows que aprender, Ubuntu, Fedora, Debian, Slackware e todas as suas diferenças, então nesse sentido a padronização facilitaria bastante.
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