Mike Pacasi
Geek
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Quem acompanha blogs e outros tipos de mídia técnica sobre Linux, sabe que tem havido muita discussão, insatisfação e até fúria no que se refere à situação dos drivers de vídeo Intel no Linux. Resumindo bem a história, a Intel realizou modificações substanciais nos drivers de seus chipsets, incluindo novas tecnologias desenvolvidas para aumentar radicalmente o desempenho.
Caitlyn Martin
20/08/2009
Eu li ontem tbm. este artigo lá pela DistroWatch e tive a impressão de que foram feitas mudanças (ou acréscimos) importantes e até mesmo revolucionários no driver open-source da Intel com vistas a aumento de desempenho e usabilidade para desktop, e realmente concordo que por exemplo o KMS (kernel mode setting) é uma evolução pois transfere do Xorg para o kernel as funções de ajuste de resolução de vídeo e funções de gerenciamento de energia (suspend, etc.) fazendo com que o boot passe a occorrer sem as "tremidas" (flicker) e as ações de gerenciamento de energia em vídeo passam a ser muito rápidas e transparentes para o usuário, bem como outras transferências do xorg ao kernel são o gerenciamento de memória de vídeo (GEM), UXA (ex EXA) e DRI2, ligadas a aumento de desempenho gráfico (aceleração).
Eu creio que estas mudanças são estratégicamente importantes para o desktop Linux com desempenho de usabilidade, gerencia de energia e aceleração gráfica, e acredito que deve ter havido alguma pressão para sua rápida inclusão no kernel, haja vista que todas as grandes distros como Ubuntu, Mandriva, etc já trazem estas inovações em seus alfas e betas que serão lançados em breve.
Creio também que, de forma simplificada, podemos dizer que o kernel fica com uma parte do desempenho e o Xorg com a parte de modularidade, abrangência de hardware (drivers) a tal da "robustez" que, em última análise, é um assunto técnica e políticamente intimamente ligado à qualidade dos drivers, sendo alguns destes proprietários e outros open-source...
Interessante que os problemas detectados não foram tanto devidos a Bugs do driver, mas a complexidade das muitas dezenas de combinações possíveis de modelos e versões de chipsets, driver Intel, servidor Xorg e kernel Linux. Por isso alguns usuários reportaram excelentes resultados (melhoras) enquanto outros encararam problemas... Isso mostra que, de fato, existe um real ganho nas mudanças, uma vez que se estabilizem essas discrepâncias e más combinações de componentes...
Creio que são as "dores do crescimento", neste processo, acho que o desktop Linux vai sair ganhando..
Flw!
annakamilla
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eu não li o artigo totalmente, mas desde que instalei o 8.10 tive problemas com a minha intel i810, já mudei para a versão mais antiga do xorg dava engasgo e cortes na tela que iniciava o gdm.
teve um pc de um amigo que usava ubuntu 9.04 e que recomendei colocar aquela versão do xorg e simplesmente o gdm não iniciava mais.
o que eu aconselho enquanto não são corrigidos os bugs é colocar uma off como fiz.
