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MP cria Regime Tributário Unificado para compras do Paraguai

#1 Por [Raptor] 01/07/2007 - 22:17
O governo publicou nesta sexta-feira (29/6) a Medida Provisória 380, que institui o Regime Tributário Unificado (RTU) na importação de mercadorias do Paraguai. O novo regime terá alíquota única que engloba quatro impostos federais: o Imposto de Importação (II), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a COFINS-Importação e o PIS/PASEP-Importação. O teto dessa alíquota será de 42,5% do preço de aquisição da mercadoria importada.

De acordo com o secretário-adjunto da Receita Federal do Brasil (RFB) Carlos Alberto Medina, o RTU visa a fomentar o fluxo bilateral de mercadorias entre o Brasil e o Paraguai. "A tributação ocorrerá de maneira simplificada e única", disse Barreto.

Somente poderá optar pelo novo regime a microempresa, ou seja, aquela com faturamento anual de até R$ 240 mil, que tenha optado pelo Simples Nacional.

Um decreto presidencial deve ser publicado na semana que para regular a MP. Nesse ato ficará definido o valor de importação anual que cada empresa poderá fazer. De acordo com Barreto, esse valor deverá ser fixado entre R$ 120 e 150 mil.

O secretário-adjunto afirmou que a carga tributária de importação do novo regime deverá ser equivalente à da importação normal. Além disso, o decreto informará uma nova alíquota única com um percentual médio dos impostos de importação.

Portaria interministerial do Ministério da Fazenda (MF) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) vai definir a lista positiva dos produtos que poderão ser importados.

Barreto salientou a importância de entrar na legalidade como um incentivo para os importadores que já atuam no Paraguai. "Entre pagar 42,25% e perder toda a mercadoria numa fiscalização, o importador saberá o que escolher", disse. Segundo Barreto, o microempresário poderá, com o novo regime, ter um limite maior de importação e poderá comercializar com regularidade diante do fisco.

Barreto lembrou que o RTU se preocupou em manter o fluxo de comércio bilateral existente entre as cidades de Foz do Iguaçu e Ciudad Del Este. "Estamos trazendo melhor equilíbrio comercial e concorrencial", afirmou Barreto.

O secretário-adjunto afirmou que a Receita terá melhores condições de identificar as mercadorias contrafeitas e piratas. De acordo com ele, a RFB está desenvolvendo, junto com o governo paraguaio, um sistema de verificação dos produtos originais e dos falsificados. "A pirataria não vai entrar", afirmou.

Para acelerar o atendimento aos microimportadores, os contribuintes que aderirem ao regime terão um espaço físico separado na aduana de Foz do Iguaçu para liberação das mercadorias.


Coordenação de Imprensa da RFB
Fonte: Receita Federal policia.gif





Pessoal o que vocês acharam da notícia, será que vai melhorar ou piorar as coisas ? Viram como disse o Barreto (ou será Medina ?) que é melhor pagar 42,5% de imposto do que arriscar perder a mercadoria. Ele fala isso na maior naturalidade do mundo como se a nossa carga tributária fosse algo absolutamente normal.


Na minha opinião o contra-bando sempre vai existir aconteça o que aconteçer... e esse negocio de que pirataria não vai entrar é conversa para boi durmir. Espero que essas especulações não prejudique nosso mercado de informática "informal"

Moderadores: Postei nessa sala por achar que aqui é onde anda todos os interessados em compras no paraguai. Mas se acharem que está errado por favor movam.mostrando_dentes.png
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#3 Por [Raptor]
01/07/2007 - 22:42
Pelo que entendi essa nova lei só se aplica a micro-empresas que se afiliarem ao SIMPLES nacional, ou seja que não faturem mais de 240 mil reais anuais. Nesse caso para pessoas físicas não vai mudar muita coisa.
[Raptor] GDH User: #987
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#4 Por Blade Runner
01/07/2007 - 22:59
'[Raptor
;3027784']Pelo que entendi essa nova lei só se aplica a micro-empresas que se afiliarem ao SIMPLES nacional, ou seja que não faturem mais de 240 mil reais anuais. Nesse caso para pessoas físicas não vai mudar muita coisa.

Exatamente.

Eles estão reduzindo o imposto de microempresas, que vão atuar como importadores. Pessoa física, acho que não muda nada.
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#5 Por [Raptor]
01/07/2007 - 23:05
O problema é que existem muitas pessoas que ganham a vida fazendo viajens ao paraguai e trazendo encomendas ganahando comissão. No caso eles são informais e não são registrados na receita. Acho que essa mudança na lei não irá fazer com que ele pense melhor e parta para a formalidade.
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#6 Por Blade Runner
01/07/2007 - 23:10
É, eu também acho que não é a iniciativa mais eficiente de combate à contrabando, pirataria, falsificações, informalidade...

E a fiscalização andou forte lá esses tempos, mas parece que já não tá tão boa... Três amigos meus montaram PC esse ano, todos vindo do PY, e não pagaram necas de imposto... Nem sei se ultrapassaram a cota.

Acho que o governo poderia aumentar a cota, ou criar outras formas de melhorar para quem compra lá na formalidade.
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#8 Por uzbirglones
02/07/2007 - 11:30
o problema é que as empresas estão muito mais sujeitas às "penalidades"... e elas é que causam o maior prejuízo aos cofres públicos....... portanto, talvez, tanto pra elas quanto para o governo, seja mais negócio fazer tudo "nos conformes"... agora, realmente, a carga tributária é alta demais.... dizer que "não pode ultrapassar 42,25%" e achar isso vantagem é absurdo... coloca aí 22, 25%... que tá numa faixa alta, porém razoável...
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