Lord Enigm@ disse:Exato, mas a questão do comprovante foi levantada para mais uma tentativa de evitar fraude pois o eleitor teria em mãos o candidato ao qual ele votou. De certa forma isso até evitaria fraude na ponta da urna mas não na questão do cabresto levantada para usar como fraude direta ao sistema, a não ser é claro, como você disse; brasileiro adora a lei de Gerson e sairia ganhando dindin de tudo quanto é candidato...
Mas o eleitor nunca teve isso. E para quem pretende levantar e alardear suspeitas infundadas de fraude no software da urna essa mera cópia do que foi digitado na urna não prova nada. Um software mal intencionado imprimiria o desejo do candidato e registraria eletronicamente o voto com o comando do fraudador.
Mas o mais interessante é que, como o código fonte do software pode ser auditado, essas fraudes na máquina não devem ocorrer. E se alguém usar uma urna falsificada ou adulterada, bom, aí não tem jeito, é caso que nenhum sistema consegue resolver. Para o voto "de papel" os criminosos trocavam a urna mesmo...
Acho que discutir a impressão do conteúdo do voto não é produtivo. Se implementada, a impressão forçará o abandono de um processo simplificado e abrirá frentes para fraudes diversas, até fora das urnas.
Repito, o eleitor nunca saiu da urna com qualquer comprovante de haver votado em seus candidatos, e isso nunca foi problema. Não criemos um problema agora.
Princípio KISS: "Keep It Simple, Stupid"
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Keep_It_Simple
http://en.wikipedia.org/wiki/KISS_principle