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csrocha
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Sua música/artista predileto. Lembra a primeira vez que ouviu?

#1 Por csrocha 19/02/2016 - 11:42
Quem se lembra de quando teve contato com aquela música, a que ouve sempre, que não enjoa nunca?

Meu universo musical, hoje, é muito restrito. Passei mais de 20 anos desligado completamente do mundo, da sociedade, daí não ter acompanhado o que acontecia no mundo artístico.

Minha predileta mesmo é a cantata Carmina Burana. Invariavelmente ouço na hora de dormir. Quando tem uma orquestra fazendo esse concerto, aqui no Brasil, vou pessoalmente assistir. Já fui a Limeira-SP, em 2011, assistir uma apresentação da OSLI, e fui também na Sala São Paulo, em 2012, pela Orquestra Sinfônica de São Paulo. Mas infelizmente, por mais que eu tente, não me lembro da primeira audição...

Em compensação, minha segunda preferência, o artista no caso, é Itamar Assumpção, que surgiu nos anos 1980, no movimento chamado Vanguarda Paulista, apesar de que ele sempre foi totalmente independente. Dele me lembro muito da primeira vez: Foi na TV, em 1982, durante apresentação no programa Verão Band, que naquele tempo tinha outro nome, um pouco diferente. Estava em casa, curtindo meus filhos, naquela época com 2 e 1 anos de idade... de repente me chama a atenção aquele som maluco, divino... corri gravar o aúdio: minha tv era moderna, tinha uma saída de aúdio, que ligava por cabo P2 ao gravadorzinho K7, de marca Sanyo, japonês autêntico naquela época. Daí tomei gosto, vi show dele aqui em Brasília, em Santos...

Itamar morreu em 2003, deixando muitas composições inéditas. Em 2010 aconteceu um show póstumo, no Sesc Pompeia, Sampa, ao qual compareci, com o lançamento de todos seus discos, em CD, que eu comprei, claro.

Aqui uma amostra. Quem achar interessante conhecer, no youtube tem quase tudo (ou tudo) dele. A banda Isca de Polícia, que o acompanhava está em atividade até hoje, com os mesmos integrantes.



E aí, vamos fuçar na memória, rapazes...
jqueiroz
jqueiroz Cyber Highlander Registrado
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#2 Por jqueiroz
19/02/2016 - 19:09
Difícil dizer meu artista predileto. Gosto de muita coisa, algumas pessoas não conseguem nem entender meu estilo --- se é que eu tenho um.
Mas música também é momento, e duas músicas tiveram momentos que me vieram à cabeça, pois foram momentos vividos junto com meu filho.
Uma foi "Bohemian Rhapsody", do Queen. Estava indo pra Cabo Frio e tocou no carro. Estávamos nós dois no carro, e no trecho em que as guitarras assumem, nós dois começamos a bater cabeça juntos. Foi, pra dizer o mínimo, muito divertido.
A outra foi "Viva la Vida", do Coldplay. Meu filho estava indo estudar em outra cidade, e nós tinhamos ido levá-lo pra lá. Já tinhamos encontrado a república onde ele ia ficar, estávamos rodando pra lá e pra cá, meio que esticando a hora de nos despedirmos... o trecho "I used to roll the dice, fell the fear in my enemy's eyes" tocou, na época eu ainda não tinha visto a letra (sou péssimo pra compreender o inglês falado), eu entendi outra coisa, e logo associei com o moleque que estava a minutos de sair de casa de vez, pq já não era mais moleque...
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brancobill
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#3 Por brancobill
19/02/2016 - 21:48
Seguindo o que minha memória danificada permite, minha vida para a música teve início quando meus pais ligavam a vitrola com os discos de Billy Vaughn, Os Velhinhos Transviados (grande Maestro Menezes) e Nelson Gonçalves. Garantem aqui que eu ficava ligado com sons destes músicos (e tenho todos "os vinil" deles). Logo cedo me mandaram para aulas de música.

Vem os sons da vida depois. No gancho do que disse o Jqueiroz, virei tiete do Queen quando ouvi o album Queen II, todas as músicas deles são marcantes para mim, inclusive o album Made In Heaven, que ganhei da única pessoa que realmente amei na vida (por 'n' razões, entre elas minha saúde, não deu certo, fazer o que?!). Era e Enya, em especial Orinoco Flow e Book of Days também marcaram uma paixão. Por fim, O Segundo Sol com Cassia Eller, a primeira música que ouvi quando voltei ao ar. Até hoje não sei o por quê. ouço a danada e choro de emoção, assim, descaradamente. Sem música eu não existo, sério.
csrocha
csrocha Ubbergeek Registrado
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#6 Por csrocha
20/02/2016 - 09:18
Discordo, Eletrobio. Já existe um tópico com as bandas preferidas. Talvez o insucesso do tópico se deva ao fato de, em minha idade, a gente ter tido menos opções de escolha, pois nos anos 50-60, o cidadão comum não tinha tanta oferta de bandas e artistas em geral devido à pouca tecnologia de comunicação disponível. Exemplificando: na minha época tínhamos praticamente só o rádio e a televisão oferecendo o universo artístico para nossa apreciação. Assim, uma música se firmava mais em nosso gosto, subconsciente, ou coisa que o valha, porque a diversificação era pouca. Só o pessoal da alta classe média ou da alta que tinha acesso às novidades e o que mais acontecia lá fora.

Talvez eu deva dirigir o tópico aos maiores de 60...
Bike: Sense Activ. Cell: Galaxy M14
m0z4r7
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#7 Por m0z4r7
20/02/2016 - 10:37
Tenho algumas bandas...tem essa Carmina Burana também mas antes lembro de ter curtido muito o som do Bolero de Ravel...

Mas não era minhas músicas e sim um disco do meu pai, que uma namorada havia lhe dado.
Mas isso era de 'diferente' porque já ouvia Bethoven, Strauss entre outras músicas clássicas, ouvia também discoteca e seus "Dancin Days" pelo radinho de pilha e também Raul Seixas....mas lembro que acho ser pela escassez e a música ser muito legal eu ouvi uma ou duas e pedi para tocar novamente mas o véio disse 'não é meu disco'...ele era separado e tinha várias namoradas, essa daí ficou empolgada porque o disco fez sucesso. err_what.png

Como disse tenho alguns, conheci praticamente ao mesmo tempo! primeiro curti esses sons e depois eu fui buscar o que havia antes e também me atualizar no que viria de novo. (já curtia algum ou outro som do Queen mas nada que fosse marcar mesmo, ouvia tanto quanto os Michael Jacksons da vida, ou o Kiss quando veio em 1980...simplesmente todo mundo curtia então eu não encarava como sendo algum som 'meu' porque era som de 'epoca' ou da 'fase'...meus sons que eu tive diversas aventuras, entre estar com namoradinhas, estar de passeio, viajando, curtindo em algum lugar afastado, ou mesmo indo pro trampo...

Consegui em fita k7 de um álbum importado porque era bem caro antigamente, não lembro direito os preços, só sei que eu não trabalhava e pareciam um absurdo impossível de juntar usando troco de padaria e algum outro trocado que eu alcançava. (Meados de 85 e eu não tinha nem noção de dinheiro pois nunca havia trabalhado, fui trabalhar mesmo só no ano seguinte em 86 e dali em diante)

Da mesma época, tinha o álbum do Metallica também importado, mesmo sendo EP era único e que eu tenha visto só quem tinha eram a Woodstock e umas duas lojas na Galeria do Rock, eles gravavam fitas K7 e eu consegui uma também! então foi uma das minhas melhores fitas pois cabiam um de cada lado da fita 90 minutos! Seek and Destroy


Ah, havia na Tv a apresentação de alguns clipes, eu curtia os vídeos, até que pude ouvir de verdade num aparelho de som 3 em 1 da época, então o maior clássico que eu ouvia todo dia...The Number!


Vou parar nessas 3 primeiras que foram como o 'estopim', a espoleta que deflagra o cartucho da munição porque vieram outras bandas diversas e cada vez mais pesadas, rápidas, agressivas e tudo que eu sempre curti. (já havia escutado alguma coisa na casa de um irmão de Santo André que conhecia os Headbangers do ABC ou algo assim, mas para ele era pura zoeira com Toy Dolls, S.O.D., eu curti o AC/ DC ao vivo e esse The Number na casa dele (ele morava com minha avó materna)...pode ter me influenciado um pouco, mas sei que vim a curtir depois já que ali eu tinha minha atenção mais voltada para meus avós que eram vivos e eram muito doces.

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Kraftwerk
Kraftwerk Cyber Highlander Registrado
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#9 Por Kraftwerk
20/02/2016 - 13:47
anjinho.gif

Quase sempre há músicas que nos lembram momentos marcantes em nossas vidas. Não tenho preferência por um gênero musical específico, desde que goste da música em si. Cantores ou bandas também não, pois assim como fazem músicas boas, também fazem um montão de lixo para ocupar espaço num vinil ou CD. Última vez que contei devia ter perto de três mil músicas que valiam ouvir ao menos uma vez.

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Christo Nihil Praeponere
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