Tudo o que você precisa saber sobre o Black Shark, smartphone gamer da Xiaomi

Tudo o que você precisa saber sobre o Black Shark, smartphone gamer da Xiaomi

O rumores se confirmaram. A chinesa Xiaomi realmente entrou na onda dos smartphones “gamers”, anunciado o Black Shark. Esse modelo, fruto da parceria com Xiaomi e a Black Shark Technology (que recebeu investimentos da Xiaomi), chega alguns meses após o lançamento do Razer Phone, que também se encaixa na categoria de smartphones voltados para o público gamer. Porém o modelo da Razer merece um destaque especial em relação ao da Xiaomi, já que sua tela conta com uma taxa de atualização de 120 Hz. 

Já que não oferece uma tela com 120 Hz, que pode ser considerado um bom diferencial em relação a infinidade de smartphones que já podem ser encontrados no mercado, que particularidades do Black Shark traz? A Xiaomi destaca duas características principais: sistema de resfriamento líquido e o suporte a um gamepad especial que é anexado na lateral do aparelho.

Sistema de resfriamento líquido

O sistema de resfriamento líquido implementado no Black Shark, de acordo com a Xiaomi, consegue resfriar a CPU em até 8º, permitindo que durante a jogatina a temperatura do processador fique na casa dos 70º. 

Black Shark Gamepad

O Black Shark Gamepad é o segundo diferencial oferecido pelo smartphone gamer da Xiaomi. Similar a um joystick do Nintendo Switch esse gamepad fica acoplado na lateral do smartphone e faz apenas metade das funções que o gamer irá desempenhar durante suas sessões de jogos, já que o acessório conta apenas com botões de movimentação e um gatilho, as demais funções ainda serão controladas pelo touch. 

Além dos controles, o Black Shark Gamepad conta com uma bateria interna de 340 mAh. Além do design compacto o acessório pesa apenas 40 gramas. As primeiras 50 mil pessoas que adquirem o smartphone irão receber de brinde o gamepad. Para os demais será necessário adquiri-lo separadamente por US$ 30.

Especificações Xiaomi Black Shark

A tela com taxa de atualização de 120 Hz, ficou de fora, deixando o Black Shark similar a muitos outros modelos topo de linha encontrados no mercado. A tela do aparelho conta com 550 nits de brilho e cobre 97% da gama de cores DCI-P3.

A Xiaomi diz que também foi incorporado um chip projetado pela Qualcomm chamado Pixelworks, esse chip atua melhorando a nitidez de gráficos e animações. De acordo com Peter Wu, CEO da Xiaomi Blackshark, agora que os smartphones estão virando o centro das atenções, os gamers que priorizam dispositivos móveis esperam o mesmo nível de desempenho e diversão que historicamente estava reservado em dispositivos maiores, como consoles e PC.

Confira abaixo as especificações completas.

  • Tela: LCD IPS de 5,99 polegadas com resolução Full HD + (.2160 x 1080 pixels)
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 845
  • GPU: Adreno 630
  • Memória RAM: 6 GB ou 8 GB LPDDR4X
  • Armazenamento interno: 64 GB ou 128 GB UFS 2.1 (sem expansão por microSD)
  • Cãmera traseira: dual-camera, 12 MP + 20 MP, ambas com abertura f/1,75
  • Câmera frontal: 20 MP, com abertura f/2.2
  • Conectividade: 4G LTE, Wi-Fi a / b / g / n / ac, NFC e Bluetooth 5.0
  • Bateria: 4.000 mAh, com suporte a tecnologia de carregamento rápido Quick Charger 3.0
  • Extras: botão dedicado para por o smartphone em modo de alto desempnho, leitor de digitais na parte frontal, alto-falante estéreo
  • Dimensões: 161,6 x 75,4 x 9,25 mm
  • Peso: 190 gramas
  • Sistema Operacional: Android 8.1 com interface JOY UI

Design

Produtos que enquadram na categoria gamer costumam ter um design chamativo, marcante e que nem sempre agradam a todos, com o Black Shark a Xiaomi apostou nessa referência que muitos fazem quando um produto é chamado gamer, apostando em linhas arrojadas e na já batida dobradinha de cores preto/verde.

Embora aposte no modelo de tela 18:9 o Black Shark não traz a tendência do momento, de displays infinitos, ocupando boa parte da área frontal do aparelho, a justificativa pra isso está no posicionamento do leitor de digitais, na parte inferior frontal do smartphone. A decisão de posicionar o leitor de digitais nesta área permitiu que a Xiaomi projetar a parte traseira completamente estilizada e diferenciada do que vemos no mercado. 

A parte traseira é uma combinação de metal e policarbonato e além das linhas agressivas, encontradas em muitos modelos de capa shield, conta com o nome Black Shark posicionado na parte de baixo e um S iluminado em verde ao centro. Assim como outros modelos, e reacendendo a polêmica sempre que esse tema é colocado em pauta, o Black Shark não conta com uma conexão de 3,5mm (P2) para fone de ouvido.

Além de preto com verde o Black Shark será vendido no esquema de cores cinza e verde. 

Lançamento e preço

O Black Shark já está em pré-venda na China por US$ 477 (R$ 1.500, em conversão direta) na versão com 6 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno. Já o modelo com 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno custa US$ 557 (R$ 1.896, em conversão direta). Oficialmente as vendas terão início no dia 20 de abril.


Siga o Hardware.com.br no Instagram

Sobre o Autor

Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
Leia mais
Redes Sociais:

Deixe seu comentário

X