Sabemos realmente quais são as nossas preferências?

Detesto violência; no entanto, adoro jogos FPS! Antes preferiria mil vezes um desktop a um notebook; atualmente, sonho com um netbook! Mais estranho ainda é saber que sou aficcionado por fotografia, já que mal saio de casa e nem sequer sou muito “sociável”…

E os LCDs? Até (bem) antes, o considerava como a 8a. maravilha tecnológica! No entanto, ao comprar meu primeiro monitor LCD (um LG Flatron de 15″), simplesmente detestei a imagem lavada, sem cor e pixelada, trocando-o rapidamente por um monitor CRT de 17″. Não demorou muito para que o meu CRT viesse a apresentar defeito, obrigando-me a substituí-lo por outro… LCD! Desta vez, foi um Samsung WideScreen 632NW, já que praticamente não se vendem mais CRTs bons no mercado. Se os LCDs ainda não me agradam, pelo menos esse modelo da Samsung não compromete.

E não pára por aí: o mais interessante foi gostar desse tal de Tux! Nos idos de 1999, após testar o “novíssimo” Conectiva 4.0, detestei sua complexidade a tal ponto que logo acabei voltando para o Windows. Três anos depois (2002), lá vou eu de novo, impressionado com a beleza e a riqueza de recursos do novíssimo KDE 3, e desde então, o Tux domina em meu desktop! Mas, quanto ao ambiente desktop preferido…

Hoje uso o Xfce. Para muitos aficcionados pelo Tux, não há muito o que dizer, pois basicamente optei por outro ambiente desktop (e os que cismam em dizem algo, causam bastante flames com seus comentários). Mas para mim, é praticamente uma guinada de 180 graus, pois o que me fascinava no KDE era justamente os seus (exagerados) atributos, culminando em chamar o seu “concorrente” GNOME de “tosco” e “pelado”! Por ironia, embora seja bastante leve e disponha de uma boa gama de recursos, o Xfce nem sequer tem a metade das funcionalidades oferecidas pelo GNOME.

Orkut, como eu poderia me esquecer! De todas as possibilidades em termos de aproximação e relacionamento humano, o Orkut é – na minha opinião – a idéia mais brilhante em projeto do gênero! Mas, bastou apenas que a minha lista de amigos adicionados ultrapassar a marca de 100 cabeças é que o “inferno” começou: pessoas, que na maioria das vezes sequer conhecia (mas que era amigo de um amigo meu), me infernizavam com postagens indevidas e adds inoportunas (especialmente para um cara reservado como eu)! Nem sequer vou comentar as ofensas pessoais por causa de algumas postagens em comunidades que eu pertencia (em alguns casos, até que eu merecia). Felizmente, a graça não durou muito: encerrei a minha conta e pronto! Confesso que foi com muito pesar que tomei a atitude, pois confiava no potencial da ferramenta. MySpace? Um dia, talvez… mas antes, deixe o trauma passar!

Mas “inverso” também se faz sentir: quando comecei a faculdade, minha maior área de interesse era programação, embora gostasse muito de lidar com hardware. Redes? Nem pensar! Mas, quando a concluí os estudos, não queria nem saber de Java, C/C++, PHP e “coisas” do gênero: estava entusiasmado de tal maneira com redes de computadores, que praticamente todos os livros adquiridos tão somente tratam deste assunto (mas continuava gostando de hardware, embora com menos interesse)! Se não fosse o mestre Morimoto com o seu brilhante livro sobre SmartPhones, ainda estaria lendo sobre o assunto…

Então, baseando-se nessas experiências, pergunto: sabemos realmente quais são as nossas preferências? Se puderem contar suas experiências, melhor ainda! &;-D

Por Ednei Pacheco <ednei.pacheco [at]gmail.com>
http://by-darkstar.blogspot.com/

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