Primeiras impressões do openSUSE 11.2

Primeiras impressões do openSUSE 11.2

First look at openSUSE 11.2
Autor original: Caitlyn Martin
Publicado originalmente no:
distrowatch.com
Tradução: Roberto Bechtlufft

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Quando Ladislav me perguntou na semana passada se eu queria avaliar a nova versão do openSUSE, aceitei no ato. Depois de ver nas duas últimas semanas versões do Ubuntu e do Mandriva com grandes melhorias, fiquei com altas expectativas para a distribuição da comunidade da Novell. Os problemas do upstream com os drivers de áudio e vídeo da Intel, que causaram tanta chateação nas versões que saíram no começo do ano, parecem ter sido resolvidos. No meu trabalho eu presto suporte aos sistemas operacionais corporativos da Novell, incluindo o SUSE Linux Enterprise Server e o Novel NetWare. O Mandriva 2010 e o Ubuntu 9.10 foram instalados sem dores de cabeça e funcionaram de forma quase perfeita com o meu hardware. Eu não tinha motivos para esperar menos do openSUSE.

Nesta análise, usei os dois sistemas de sempre, um netbook HP Mini 110 (CPU Intel Atom N270 de 1,6 GHz, 2 GB de RAM, SSD SATA de 16 GB) e meu Toshiba Satellite 1805-S204 (CPU Intel Celeron de 1 GHz, 512 MB de RAM e HD de 20 GB), que já tem quase sete anos de idade. O laptop Toshiba quase não atende aos requisitos mínimos de memória RAM do openSUSE 11.2. Os dois sistemas têm arquitetura Intel de 32 bits, e portanto esta análise não vai tratar da edição x86_64.

O openSUSE oferece oito imagens diferentes de sistema operacional para download. Há live CDs para o GNOME e o KDE disponíveis para arquiteturas Intel i686 e x86_64. Uma imagem de DVD para instalação de 4,7 GB está disponível para Intel i586 e x86_64, e uma imagem de instalação via rede de 110 MB também está disponível para esses dois tipos de sistema. Eu baixei os dois live CDs e a imagem de instalação via rede para sistemas de 32 bits e decidi experimentar todas as três opções.

Rodando como live CD

Minhas tentativas iniciais de rodar a imagem de live CD no netbook mostraram-se problemáticas. Tentei o comando dd descrito no anúncio de lançamento e também a versão mais recente do UNetbootin para criar um pendrive live USB. A imagem resultante disparava a inicialização, mas dava erro pouco depois. Depois eu usei uma unidade de CD/DVD USB externa, e também não deu certo. Dessa vez, a falha ocorreu bem mais adiante no processo de inicialização, ao tentar carregar os drivers wireless do chipset Broadcom 4312 que a HP usa no netbook Mini 110. Eu já tinha visto algo parecido quando tentei instalar o Pardus Linux 2009. O motivo era um conflito do driver da rede sem fio, e a solução foi passar a opção “ssb.blacklist=1” para o kernel na inicialização. Tentei fazer isso com o live CD do GNOME e deu certo.

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openSUSE 11.2 com desktop GNOME 2.28

Eu tinha pouquíssimos motivos para acreditar que os live CDs fossem rodar de maneira aceitável no velho laptop Toshiba. Alguns live CDs mais leves rodam bem nele, apesar da unidade de DVD-ROM ser lenta, incluindo o Debris Linux (baseado no Ubuntu) e várias distros baseadas no Slackware. Os live CDs do Ubuntu e do Mandriva rodam incrivelmente lentos nesse sistema, ao ponto de ser impossível usá-los. O live CD do openSUSE foi uma surpresa realmente agradável. O desempenho foi ótimo, e o live CD rodou tão bem quanto o de outras distribuições menores e leves. Meus parabéns aos desenvolvedores do openSUSE pelo êxito na otimização do live CD para obter o máximo desempenho.

Instalação e configuração

As versões mais recentes das distribuições que experimentei no netbook HP foram instaladas com perfeição, sem que fosse necessário qualquer tipo de procedimento especial. Infelizmente, o mesmo não se repetiu no openSUSE 11.2. O instalador do live CD simplesmente não funcionava. Nenhuma mensagem de erro era exibida, e não entendo o motivo do problema. Consegui usar o UNetbootin para copiar a imagem do instalador via rede para um pendrive USB. Eu esperava encontrar a documentação da instalação via rede no wiki do openSUSE, mas ao clicar no link do wiki na home page da distro recebi um erro: “o wiki desejado não foi encontrado. O incidente será relatado. Entraremos em contato com você.” Nem imagino como eles vão entrar em contato comigo ou com quem quer que seja sem saber qual é o meu endereço de email. Uma pesquisa no Google me levou até a página certa no wiki, descrevendo uma instalação via FTP do openSUSE 10.3 usando o instalador via rede. O endereço do mirror no exemplo não é mais válido, mas conseguir “pingar” o servidor de download principal do openSUSE, obter o endereço IP 195.135.221.130 e usar esse endereço e o caminho correto para o repositório para fazer minha instalação via HTTP.

Depois que você chega à parte gráfica do instalador, o processo é bem simples. Optei por usar a opção de particionamento avançado de disco para poder instalar o openSUSE lado a lado com o Ubuntu. Achei estranha a opção “Editar” do particionamento ser a que apaga o disco rígido e oferece um novo esquema de particionamento. O que você está “editando” de fato é o layout sugerido pelo instalador. A opção “Criar”, por outro lado, permite escolher as partições existentes que você deseja usar. Isso é exatamente o oposto do que fazem as outras distribuições Linux, e não me pareceu muito intuitivo.

Dentre as opções de desktop oferecidas pelo instalador estão GNOME, KDE e “Outros”. Ao escolher “Outros”, surgem mais três opções: Xfce, X mínimo e instalação de texto para servidores. A escolha padrão é o KDE, e foi essa a opção que eu escolhi para o netbook. Para instalar o openSUSE 11.2 com o desktop KDE via rede é preciso baixar 2,27 GB de pacotes. Mesmo com a minha conexão rápida com a internet, o download e a instalação dos pacotes necessários levaram horas.

A primeira etapa da instalação foi concluída, e quando o sistema reiniciou, vi que o instalador não tinha conseguido detectar minha instalação do Ubuntu no menu do GRUB. Fui em frente e iniciei a minha nova instalação do openSUSE. O processo de inicialização travou quando o sistema tentou ativar a rede sem fio. O instalador detectou corretamente as interfaces de rede com e sem fio, mas instalou o driver incorreto para o chipset sem fio da Broadcom, causando o problema. Passei “ssb.blacklist=1” ao kernel, mas recebi um erro de que a opção era inválida. Apesar do erro, deu certo e eu impedi que os drivers ssb e b43 fossem carregados, e o sistema iniciou corretamente a minha nova instalação. A rede sem fio não funcionava, mas pelo menos consegui usar o sistema.

A instalação no laptop Toshiba foi bem mais fácil. Tentei a instalação via rede outra vez para instalar um sistema mínimo com desktop Xfce. Ela travou em 60%, logo depois de baixar o GRUB. Iniciei o live CD do GNOME de novo. O instalador do live CD me avisou que eu tinha menos de 1 GB de RAM, e que isso poderia acarretar em uma falha. Decidi tentar mesmo assim, e na segunda tentativa a instalação no meu velho laptop transcorreu sem problema algum. O único problema que eu tive foi o mesmo que já vi várias vezes nesse laptop: fiquei com um pequeno desktop cercado por um grande espaço preto, o mesmo resultado que obtive no Slackware Linux 13. Como eu tinha uma configuração do X do VectorLinux Light que eu já sabia que funcionava, copiei-a para /etc/X11/ e deu tudo certo. Do contrário, eu teria que criar manualmente um arquivo /etc/X11/xorg.conf ou modificar o arquivo usado pelo instalador.

Para concluir a configuração do netbook sem que ele travasse na inicialização, tive que editar o arquivo /etc/modprobe.d/50-blacklist.conf para impedir o carregamento dos drivers ssb e b43. Depois, dei uma busca pelo meu chipset wireless no fórum do openSUSE. Ao contrário do que acontece nas versões mais recentes do Ubuntu, do Mandriva e do Pardus, o driver broadcom-wl do qual eu preciso não está incluído no repositório no openSUSE 11.2. Tive que baixá-lo de um repositório comunitário de terceiros chamado PackMan. O PackMan está para o openSUSE como o Slacky.eu está para o Slackware: uma fonte relativamente grande e confiável de pacotes adicionais. O openSUSE facilita a adição do PackMan e de vários outros repositórios comunitários listando-os no gerenciador gráfico de pacotes YaST2. A instalação do pacote broadcom-wl também adicionou um novo kernel “debug” e exigiu a reinicialização do computador. Depois que carreguei o meu novo kernel a rede sem fio funcionou, e consegui configurar facilmente minha rede com criptografia WPA2 no NetworkManager.

Devo observar que o modem 3G integrado do HP Mini 110 ainda está desabilitado e que, mais uma vez, o driver dele não está no repositório do openSUSE. Não tenho plano de acesso 3G, então não perdi tempo procurando, instalando e testando o driver. No fim das contas, posso dizer que há muito tempo eu não tinha tanto trabalho para botar uma instalação do Linux para funcionar direito como tive com o openSUSE 11.2. Sou uma usuária experiente, conhecedora e definitivamente teimosa do Linux, e corri atrás das informações de que eu precisava para que as coisas funcionassem. Acho que muitos usuários, e não apenas os novatos no Linux, teriam desistido.

Rodando o openSUSE 11.2

Como era de se esperar, o openSUSE tem versões recentes da maioria dos aplicativos populares. Como a Novell está situada nos Estados Unidos, ela precisa estar em conformidade com o DMCA e não pode incluir software que tenha patentes problemáticas. O resultado final é que o suporte multimídia após a instalação é bastante limitado, e nem funcionalidades básicas como a reprodução de MP3 estão incluídas. Se não houver restrições em sua localidade, a página Formatos Restritos no site da comunidade do openSUSE permite adicionar essa funcionalidade com o One Click Install do SUSE. Os metapacotes do YaST2 oferecem todos os codecs que faltam e a libdvdcss para a reprodução de DVDs. Software não livre, como o Flash e o navegador Opera, também estão inclusos. Também fiquei surpresa ao encontrar os codecs e plugins da Fluendo para o GStreamer e o Flumotion, servidor de streaming da Fluendo, no repositório PackMan. Os produtos da Fluendo são licenciados para uso nos Estados Unidos. Presumo que a Novell tenha pago pela licença necessária para disponibilizar o produto à comunidade do openSUSE. De qualquer maneira, o meu netbook veio com uma licença da Fluendo, e tenho direitos legais para incluir esses recursos multimídia.

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openSUSE 11.2 com desktop KDE 4.3.1

O openSUSE traz o KDE 4.3.1. Fiquei impressionada com o visual e com o desempenho do KDE implementado no Pardus 2009 e no Mandriva 2010, e tinha a expectativa de que ele se saísse bem no openSUSE também. Em vez disso, encontrei aplicativos que travavam e congelamentos totais do sistema, especialmente ao usar aplicativos do KDE.

O Kaffeine travou várias vezes ao tentar reproduzir um arquivo de áudio em MP3, e travou o sistema inteiro quando tentei um arquivo FLAC. Acabei desistindo dele, já que há outros media player prontamente disponíveis no openSUSE. O YaKuake também travou meu sistema quando apertei F12 para ocultar a janela do terminal. Isso é particularmente frustrante para mim, porque gosto muito de usar o YaKauke em sistemas com espaço limitado na tela, como o meu netbook. Também houve uma vez em que o painel do KDE fechou, mas abriu de novo na mesma hora. E ainda tive problemas com outros aplicativos que não eram do KDE. O pacote do AbiWord 2.6.8 para o openSUSE é completamente impraticável. Ele sempre trava depois que a gente digita algumas linhas. Geralmente eu escrevo meus artigos do DistroWatch Weekly no AbiWord e depois adiciono o HTML no Bluefish.

Rodar o openSUSE 11.2 com o KDE foi uma das experiências mais instáveis que já tive com uma distribuição Linux. Acabei instalando o ambiente de desktop Xfce 4.6.1 no netbook HP, e desde que eu evitasse o AbiWord e os aplicativos KDE (com exceção do K3b, sem o qual eu não fico de jeito nenhum) o sistema se comportava bem. O GNOME 2.28 no Toshiba mostrou-se estável, mas o AbiWord travou em todos os ambientes de desktop que eu experimentei.

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openSUSE 11.2 com desktop Xfce 4.6.1

Outra reclamação: parece que os desenvolvedores do openSUSE não fazem muitos testes em netbooks. Várias das caixas de diálogo são grandes demais para telas com resolução de 1024×600 ou 1024×576. Toda hora eu tinha que apertar ALT e usar o touchpad para mover as caixas. Tanto o Ubuntu quanto o Mandriva não têm esse tipo de problema, e parecem compreender a popularidade dos netbooks. Vendo pelo lado positivo, o desempenho, mesmo no meu velho e limitado laptop Toshiba, é muito bom com o openSUSE 11.2. Os desenvolvedores fizeram um trabalho excelente na otimização com foco na velocidade da distro: subjetivamente, o openSUSE 11.2 parece apresentar os melhores resultados que já vi entre as quatro distros principais.

Uma das grandes vantagens do SUSE sempre foi seu pacote de ferramentas gráficas para administração do sistema, que é incrivelmente grande, completo e funcional. Essa tradição se mantém no openSUSE 11.2. Há ferramentas gráficas para quase todos os processos de configuração de sistema existentes. Todas funcionam bem, muitas são exclusivas do SUSE, e quase todas são muito bem pensadas e intuitivas. Para os que preferem trabalhar na linha de comando, não faltam ferramentas para administrar o sistema pelo terminal ou pelo console. O usuário que não se sentir à vontade na linha de comando provavelmente vai ter mais controle sobre pequenos detalhes da configuração do sistema com o openSUSE do que com qualquer outra distribuição que eu já tenha experimentado.

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O painel de controle do YaST2

Os repositórios do openSUSE 11.2 são razoavelmente bem sortidos, mas não chegam nem perto dos repositórios do Mandriva e do Ubuntu. Eu fiquei muito dependente dos repositórios da comunidade, especialmente do contrib e do PackMan. Como resultado, tive alguns conflitos de pacotes. O YaST2 (gráfico) e o zypper (linha de comando) cumprem muito bem a tarefa de alertar ao usuário da existência de conflitos, oferecendo três soluções: 1. remover o que estiver causando o conflito e substituir por algo do repositório escolhido para o pacote novo, 2. ignorar o conflito, ou 3. não instalar o pacote novo. Decidi nunca usar a segunda opção, e não tive problemas de quebradeiras generalizadas por causa dos conflitos que encontrei. Dá para imaginar claramente a facilidade com que alguém pode cair no inferno das dependências usando vários repositórios comunitários e ignorando os erros.

Mesmo com todos os repositórios comunitários habilitados, não consegui encontrar tudo o que costumo usar no meu sistema. Senti muita falta de pacotes altamente especializados, mas não encontrei nem o editor web Bluefish, que é bastante popular. Também falta outro editor para desenvolvedores, o medit. No caso do Bluefish, acabei usando um pacote do Fedora e instalando com o rpm usando a opção –no-deps. Ele funcionou sem problemas, mas eu sei que os pacotes do Fedora costumam ser incompatíveis com os pacotes do SUSE. O motor do openSUSE é formado pelo kernel 2.6.31 e o X.Org 7.4. Como já mencionei, não tive problemas com meu chipset gráfico Intel 945GME.

Internacionalização e localização

O openSUSE oferece uma coleção bastante completa de dicionários, pacotes de idiomas e outros pacotes de internacionalização e localização para todos os ambientes de desktop e aplicativos suportados. A oferta desses pacotes faz frente à da concorrência. O YaST2 inclui uma ferramenta gráfica que permite a um usuário com privilégios de root selecionar o idioma principal do sistema e instalar o suporte a vários idiomas secundários. O GNU FriBidi vem instalado por padrão, e com isso o openSUSE conta com recursos de idiomas bidirecionais logo de cara. Isso é importante para quem precisa de suporte para idiomas escritos da direita para a esquerda, incluindo o árabe, o pársi, o hebraico e o iídiche. Há uma seleção impressionante de fontes internacionais para idiomas escritos com caracteres não latinos disponível.

Quem usar o KDE terá o gerenciador de sessão KDM, que não permite alterar o idioma a cada sessão, ou ter um idioma para cada usuário. A instalação baseada no GNOME usa o GDM, que oferece essas funcionalidades. É possível instalar o GDM depois e alterar o gerenciador de sessão padrão, caso a flexibilidade de idioma seja importante. O que falta nos repositórios do openSUSE são alguns aplicativos especializados para idiomas incluídos em distribuições como Fedora, Mandriva e Ubuntu. Estou mais familiarizada com o hebraico, e percebi que não há pacotes para nenhum dos aplicativos específicos para o hebraico que eu costumo encontrar nos repositórios de outras distribuições grandes. E pelo que eu vi, o mesmo vale para os aplicativos específicos para o árabe. Os usuários desses idiomas que não estiverem acostumados a compilar código fonte devem dar uma conferida nos aplicativos dos quais vão precisar antes de instalar o openSUSE.

Conclusão

O SUSE nunca foi minha distribuição favorita, mas sempre fui da opinião de que ele era uma distro sólida. Infelizmente, pelo menos no meu hardware, isso não se aplica ao openSUSE 11.2. A instalação no meu netbook, que é extremamente bem suportado por uma meia dúzia de distribuições que já experimentei, foi um desafio excepcional para o openSUSE. A instalação no velho Toshiba foi menos problemática, mas não funcionou sem que eu precisasse mexer um pouco. Depois de instalado, o ambiente de desktop do KDE mostrou uma boa aparência, e o desempenho foi muito bom. Só que a instabilidade foi um grande problema. Em menos de duas horas um aplicativo fechou sozinho, e o sistema inteiro (e não apenas o X) travou. Isso é inaceitável em um sistema operacional moderno. O GNOME e o Xfce mostraram-se consideravelmente melhores, e usuários que não tenham muito interesse no KDE ou em seus aplicativos provavelmente vão poder usar o openSUSE 11.2 sem problemas depois de concluírem a instalação e a configuração.

Alguns tradicionais pontos fortes do SUSE, como o fantástico pacote de ferramentas gráficas de administração e o ótimo suporte à internacionalização e à localização continuam presentes, e oferecem bons motivos para se considerar o uso do openSUSE. As interfaces de gerenciamento de pacotes RPM (zypper na linha de comando e a interface gráfica YaST2) são as melhores que eu já vi. Nos fóruns, nota-se claramente que o openSUSE tem uma comunidade de usuários muito numerosa, e consegui encontrar respostas para todos os problemas que tive sem ter que perguntar nada. Parte da documentação (como a parte do instalador via rede) está um pouco desatualizada, mas ainda assim me ajudou a deduzir como as coisas funcionam.

Devo dizer que fiquei muito desapontada com o openSUSE 11.2. Eu esperava muito, muito mais da Novell. Se não fosse pelos problemas de instabilidade do KDE e pelo fraco suporte a netbooks, essa distribuição poderia ter se firmado nos meus sistemas. Há muitas coisas boas nela. Talvez outras pessoas tenham resultados diferentes em outras configurações de hardware, mas para mim, o openSUSE 11.2 nem se compara às outras distribuições grandes, e não tenho como recomendá-lo.

Créditos a Caitlyn Martin distrowatch.com
Tradução por Roberto Bechtlufft <info at bechtranslations.com.br>

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