No artigo de hoje, vou falar sobre os mouses ópticos, que vem tornando-se cada vez mais comuns nas lojas. A vantagem de um mouse óptico, sobre os mouses mecânicos tradicionais é que por não possuírem partes móveis sua durabilidade é maior. Outra vantagem
é não acumularem sujeira nas engrenagens como tempo (já que não possuem nenhuma), tornando desnecessárias as limpezas periódicas. Na parte inferior do mouse, ao invés da bolinha de borracha, temos um pequeno sensor óptico.
O grande problema dos mouses ópticos ainda é o preço. Um mouse comum custa apartir de 6, 7 reais, dependendo da qualidade. Um mouse óptico, seja da Microsoft, Logitec, ou de outras marcas dificilmente custará menos de 120 reais. DE qualquer forma, os
preços atuais devem cair bastante com o tempo, pois por não terem partes móveis, os mouses ópticos podem chegar a ser um dia até mais baratos que um mouse mecânico similar. Assim como evoluímos da válvula para o transístor, nos próximos anos também
teremos uma popularização cada vez maior dos mouses ópticos. Nos EUA alguns modelos chegam a custar 19 dólares, logo estes preços começarão a aparecer por aqui.
Estes dias tive a oportunidade de testar um mouse da Microsoft, o “Microsoft Wheel Mouse Optical”, que me deu a idéia de escrever este artigo.
O sensor óptico deste mouse possui capacidade para 2000 varreduras por segundo. Outros modelos de mouses no mercado, e as versões anteriores deste mesmo modelo são equipados com sensores para apenas 1500 varreduras. Quanto mais varreduras, maior é a
sensibilidade do mouse, principalmente em movimentos muito bruscos.
Para uso normal, a sensibilidade do mouse é perfeita, mas em movimentos muito bruscos, o mouse tem tendência a calcular mal a distância percorrida, ao invés de ir até o outro canto da tela, como seria de se esperar, o cursor percorre apenas metade, ou
dois terços da tela por exemplo. Como disse, este problema só aparece em movimentos muito bruscos, num jogo talvez, mas não é percebido durante uso normal do micro.
Isto tem a ver com a quantidade de varreduras por segundo feitas pelo sensor óptico do mouse. é uma pequena limitação que deve se resolver conforme os mouses ópticos forem avançando. Outra pequena limitação diz respeito ao mouse pad, que deve ser feito de
uma superfície não reflexiva. Os mouses ópticos não se dão muito bem com vido, plástico ou superfícies espelhadas.
O motivo que leva muita gente a preferir um mouse óptico à um mecânico é a durabilidade. Por não terem partes móveis, os mouses ópticos apresentam teoricamente uma vida útil bem maior, mas claro, isto também depende da conservação.
Todos os mouses ópticos que ví até agora são USB. O usa da porta USB ao invés de uma porta serial permite um número maior de varreduras por segundo (já que a taxa de transmissão da porta USB é mais alta), e uma sensibilidade maior. Apesar de todos os PCs
atuais virem com portas USB, quem tem um aparelho antigo pode ficar na mão. Neste caso a solução seria usar um adaptador USB > PS/2, que permitiria instalar o mouse na porta PS/2 do micro. Este mouse da Microsoft já vem com este adaptador, mas isto não
é regra. Em geral quem precisar de um vai ter que adquiri-lo separadamente.
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