Fotografia: novas impressões, experiências e emoções!

Fotografia: novas impressões, experiências e emoções!

Quando adquiri a câmera Canon PowerShot S3 IS, uma ultrazoom com 12x de zoom óptico e modestos 6 MPs, estava feliz da vida com a disponibilidade de novos recursos, ate então ausentes em câmeras compactas como a antiga Sony CyberShot P8. No entanto, mesmo sendo uma câmera espetacular (para a sua categoria), já estava ciente de que um dia, iria querer “algo mais”. E este dia chegou, bem mais cedo do que imaginava. Então, no último dia 16 (janeiro), mais uma vez fui à Av. Rio Branco, para comprar a sua substituta: a Canon PowerShot G11…

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E o sonho se realizou: eis a Canon PowerShot G11!

Para mim, é mais uma realização pessoal a simplesmente uma mera aquisição. Comecei a dar os meus primeiros passos na fotografia digital com uma câmera automática, aperfeiçoei meus conhecimentos técnicos com uma ultrazoom, e agora, estou equipado com uma excelente câmera prosumer para realizar meus “feitos fotográficos”, sem gastar uma fortuna com as desengonçadas câmeras semi-profissionais e suas caras lentes intercabiáveis! Cheguei a cogitar a compra da Lumix DMC-G1, uma SLR padrão Micro Four Thirds, mas a “compactês” e a portabilidade da Canon G11 – além do preço bem mais em conta – acabaram se tornando os fatores decisivos para a sua compra. E o mais importante: estou feliz!

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Panasonic Lumix DMC-G1: embora espetacular, vai ter que ficar de fora…

Embora o assunto deste artigo será exclusivamente sobre a Canon G11, muito provavelmente os leitores terão curiosidades sobre as demais câmeras que já tive à disponibilidade, bem como conhecer as categorias as quais elas pertencem. Portanto, para atender aos seus interesses, recomendo a leitura dos artigos Fotografia digital: experiências pessoais interessantes e Um pequeno guia das câmeras digitais. Espero que gostem!

Como devem ter lido nos artigos citados, a categoria prosumer é dedicada exclusivamente aos fotógrafos amadores, que não precisam dos sofisticados recursos das câmeras da linha profissional, mas também não se sentem satisfeitos com as limitações das simples câmeras compactas. Portanto, podemos considerá-las à grosso modo como câmeras compactas “vitaminadas”, com vários recursos extras e maior qualidade de imagem final. Dentre estes recursos, cabem aqui citar:

  • Construção sólida e acabamento de alta qualidade;

  • Sensores CCDs maiores e mais sensíveis à luz;

  • Painéis, discos e botões especiais para o acesso aos controles;

  • Maior flexibilidade nas opções de ajuste e configuração;

  • Entre outras interessantes características…

Enquanto que a maioria das câmeras compactas comuns são confeccionadas com materiais plásticos em geral, a Canon G11 possui o corpo feito de uma liga metálica (que suponho ser alumínio), além de componentes de plástico e empunhadura de borracha. Estas características garante uma ótima sensação de firmeza e solidez, e mesmo suas dimensões estejam um pouco acima das câmeras compactas, ainda assim são perfeitamente “pegáveis”, se entendem o que quero dizer.

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A Canon G11 guardada em um case fabricado pela Case Logic
(você não a vê porquê ela está guardada lá dentro…)

Enquanto que as câmeras compactas do mercado utilizam sensores típicos de 1.1/2.5″ (24.71 mm2), as câmeras prosumers utilizam sensores típicos de 1.1/1.7″ (43.32 mm2), obtendo um ganho de aproximadamente 75% de área. A vantagem disso é que, se considerarmos a mesma resolução a ser aplicada, quanto maior o sensor, maior será as dimensões de cada célula fotoelétrica. Em termos práticos, a célula fotoelétrica terá maior capacidade de captar a luz, ao mesmo tempo que esta facilidade atenuará as incidências de ruídos. Reconheço que ainda não é um sensor grande o bastante para ser comparável ao padrão Micro Four Third (4/3″, 243 mm2), mas combinado com a suficiente resolução de 10 MPs, conseguiremos obter imagens com qualidade bem superior, se comparadas com as imagens obtidas das câmeras compactas comuns.

Além do processo de fabricação sofisticado e da disponibilidade de componentes de alta qualidade, ainda temos as regulagens manuais proporcionadas pelas câmeras prosumers. Na Canon G11, existem vários botões e discos especiais, que possibilitam realizar rapidamente os ajustes necessários, com boa comodidade e precisão, sem gastar preciosos segundos para fazer estes mesmos ajustes no painel de configuração, via software. Ao alcance dos dedos, poderemos regular: a sensibilidade ISO, os modos pré-programados, a compensação da exposição, entre outras funções…

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Não se preocupem: embora a Canon G11 tenha muitos discos e botões, a sua usabilidade não será comprometida, bastando apenas algumas boas horas de aprendizado!

O painel de configuração via software também não deixa à desejar. O menu é bem organizado e as opções de ajustes se encontram bem estruturadas, facilitando bastante a sua localização e entendimento. Através do uso do botão direcional e do disco giratório, a usabilidade não é comprometida, se bem que nem sempre conseguimos girar o disco sem acionar o botão direcional, dada a forma “delicada” que foram confeccionados.

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Menu de configuração da Canon G11: observem o menu bem organizado, assim como os controles manuais, baseados em um botão direcional e um disco giratório, além dos demais botões de acesso.

Entre outras características a notar, temos:

  • LCD articulável, permitido visualizar as imagens em vários ângulos;

  • Zoom óptico de 5x, com distância focal de 6.1~30.5mm (equivale a 28~140mm, se comparada ao padrão analógico de 35mm);

  • Estabilizador de imagem, para minimizar o efeito desfocado causado pelas tremulação das mãos;

  • Suporte ao formato de arquivos RAW, que permite obter as imagens tal como elas são obtidas do sensor, sem as perdas causadas pela conversão para o formato JPEG;

  • Suporte externo (sapata) para o uso de flash externos potentes;

  • Entre uma série de outros parâmetros interessantes…

Bem, a melhor maneira de mostrar de mostrar as qualidades dessa belezinha fazer ajustes de seus recursos e tirando fotos para realizar comparativos, além de examinar mais à fundo os aspectos relacionados à sua usabilidade. Mas, como acabei de tirar este artigo do forno apenas para apresentá-la ao público geral e ainda não estou 100% familiarizado com todos os seus recursos (em especial a focagem automática, com vários modos disponíveis), vou deixar para a próxima oportunidade (se alguém não fizer antes). Se por ventura, alguns dos leitores do GdH estiverem interessados e dominarem o idioma inglês, há um excelente review publicado pela DPreview.

E só. Este ano promete fotos sensacionais… &;-D

Leia também:
Fotografia digital: experiências pessoais interessantes
Um pequeno guia das câmeras digitais
Dicas para tirar melhores fotografias digitais

Por Ednei Pacheco <ednei.pacheco [at] gmail.com>
http://by-darkstar.blogspot.com/

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