Recentemente abordamos sobre o G-Sync, solução da Nvidia destinada a eliminar certos problemas enfrentados pelos gamers, como o screen tearing por exemplo, graças ao sincronismo da taxa de atualização do monitor com a taxa de renderização da placa de vídeo.
Agora iremos tratar do concorrente direto do G-Sync, o FreeSync, lançado pela AMD em 2015.
Afinal de contas o que é o AMD FreeSync?
O Freesync foi projetado pela AMD para eliminar certos problemas de performance ligados a comunicação entre entre a GPU e taxa de atualização do monitor.
A grande diferença em relação ao G-Sync, é que o FreeSync é baseado em padrão aberto, isto é, nenhum módulo ou componente adicional é inserido no monitor, tornando a solução da AMD mais em conta.
A AMD trabalhou diretamente com a VESA (Vídeo Electronics Standards Association), orgão internacional responsável pelo desenvolvimento de diversos padrões relacionados a computadores e periféricos de vídeo. Um desses padrões instituídos pela VESA é o DisplayPort , lançado em 2006, e que é justamente a via de conexão necessária para usufruir tanto do G-Sync como do FreeSync.
A sincronia adaptativa foi inserida a partir do DisplayPort 1.2a, permitindo que os monitores não necessitem de nenhum componente extra. Por esse motivo o número de monitores habilitados para o FreeSync é muito maior em relação as opções para G-Sync.
O FreeSync desempenha seu papel no processo de eliminação do tearing, stuttering e o lag – os três maiores problemas ligados a variação dos frames da placa de vídeo e o uso de recursos como o V-Sync.
No caso da solução da Nvidia, que é baseada em um módulo extra inserido nos monitores, alguns pomtos se sobressaem em relação ao FreeSync, como por exemplo o efeito ghosting, que acaba afetando a experiência no cado da opção da AMD.
Como explicamos no artigo em relação ao G-Sync, 768 MB de memória DDR3 presentes no módulo instalado, garante que alguns quadros sejam armazenados e analisados, para que justamente o efeito fantasma não aconteça.
“Que os jogos começem”
Para aproveitar o FreeSync é necessário atender alguns requisitos. Primeiramente é necessário uma placa de vídeo e processador compatível. A AMD instituiu o suporte ao FreeSync a partir da Radeon R7 260, e processadores a partir do Kaveri. Além desses componentes básicos, o usuário também terá que adquirir um monitor compatível, isto é, que tenha a conexão DisplayPor 1.2a.
Comparação divulgada pela AMD entre o FreeSync e o G-Sync
Há muitos monitores no mercado que já estão compatíveis com o FreeSync. Vale destacar também o imenso range de taxas de atualização que a tecnologia consegue trabalhar, indo de 9 Hz até 240 Hz, enquanto o G-Sync trabalha entre 30 Hz e 144 Hz.
Além dos processadores da AMD, o FreeSync futuramente irá aumentar o seu leque de possibilidades, já que a Intel anunciou que as soluções gráficas integradas da companhia serão compatívéis com o recurso.
Monitores habilitados para o FreeSync:
Separamos alguns modelos de monitores habilitados para o FreeSync para que você tenha uma base em relação as melhores opções:
Acer XG270HU:
Especificações:
- Modelo: XG270HU
- Tamanho: 27 polegadas
- Resolução: 2560 x 1440 (16:9)
- Taxa máxima de atualização: 144 Hz
- Tempo de resposta: 1 ms
- Suporte ao FreeSync
BenQ XL2730Z:
- Modelo: XL2730Z
- Tamanho: 27 polegadas
- Resolução: 2560 x 1440 (16:9)
- Taxa máxima de atualização: 144 Hz
- Tempo de resposta: 1 ms
- Suporte ao FreeSync
LG 34UM67:
- Modelo: 34UM67
- Tamanho: 34 polegadas
- Resolução: 2560 x 1080 (21:9)
- Taxa máxima de atualização: 75 Hz
- Tempo de resposta: 5 ms
- Suporte ao FreeSync
Samsung UE590:
- Modelo: 34UM67
- Tamanho: 34 polegadas
- Resolução: 2560 x 1080 (21:9)
- Taxa máxima de atualização: 75 Hz
- Tempo de resposta: 5 ms
- Suporte ao FreeSync
LG 29UM67:
- Modelo:29UM67
- Tamanho: 29 polegadas
- Resolução: 2560 x 1080 (21:9)
- Taxa máxima de atualização: 75 Hz
- Tempo de resposta: 5 ms
- Suporte ao FreeSync
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