Para um sistema ter capacidade autonômica, é preciso que tal mudança seja realizada aos poucos e de maneira progressiva. Isso inclui atualização nas ferramentas, processos e softwares. Essa transformação leva tempo e deve ser feita, segundo Muller (2006, p.9), de forma planejada e cuidadosa. Esse processo de transformação é caracterizado por cinco fases: Nível Básico, Nível Gerenciado, Nível de Previsão, Nível Adaptativo, e Nível Autonômico (DOLPHINE, 2006).
Nível Básico: é caracterizado pela presença de gerenciamento e processos manuais, onde os administradores são responsáveis pela configuração, monitoramento e correção de falhas.
Nível Gerenciado: é caracterizado pela presença de tecnologias de gerenciamento. Com isso a coleta de dados é desempenhada pelo próprio sistema. Os administradores utilizam essas informações no planejamento e tomada de decisões.
Nível de Previsão ou Preditivo: é caracterizado pela comunicação entre os diversos elementos e tecnologias no sistema, possibilitando a previsão de mudanças e planejamento de ações. Essas informações são utilizadas pelos administradores para poderem fazer ajustes no sistema.
Nível de Adaptação ou Adaptativo: é diretamente interligado com o Nível de Previsão. Nesse nível, o sistema consegue atuar e tomar decisões por conta própria baseando-se em suas previsões e nos avisos.
Nível Autonômico: é o nível mais alto que um sistema pode chegar, onde há a presença de um auto-gerenciamento completo. Este nível difere do adaptativo no fato de que, no adaptativo, o sistema se modifica de acordo com mudanças no ambiente. No autonômico, as modificações são feitas de acordo com as mudanças no ambiente e políticas de negócio implantadas no sistema. Nesse nível, os administradores apenas fazem o monitoramento e alterações nos objetivos.
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