9 acessórios bizarros da história dos videogames

9 acessórios bizarros da história dos videogames

Felizmente, hoje em dia a indústria de videogames já não fabrica mais tantos acessórios quanto em seus primórdios. A maioria das pessoas precisa apenas de um controle para jogar. No máximo um headset para aumentar a imersão nos games e só!

Dos jogadores que gostam de acessórios, a maioria se limita aos projetados para simuladores. Estou falando dos volantes e pedais para jogos de corrida. Os mais endinheirados apelam para os óculos de realidade virtual, que ainda não têm tanto apelo para o grande público.

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Mas, antigamente, quando a indústria de games começava a dar os seus primeiros passos, as empresas inventavam os mais variados acessórios. É claro que havia aqueles úteis e que agregavam na jogatina. Mas a imensa maioria dos acessórios lançados entre a década de 1980 até o início dos anos 2000 era completamente inútil. E alguns eram até bizarros!

Neste artigo nós elencamos 09 acessórios bizarros da história dos videogames. Durante minha divertida pesquisa, eu me deparei com dezenas de acessórios inúteis. Mas resolvi incluir aqui apenas os mais bizarros. Eu os organizei em um ranking: do menos bizarro para o mais bizarro. Então, divirta-se!

09. Game Boat

Game Boat

Este é um acessório para um acessório! O Game Boat foi um acessório para o Microsoft Kinect que, por sua vez, teve bastante popularidade no Xbox. Esse acessório está na 9ª posição por que ele não é tão bizarro. Mas é completamente inútil!

É apenas um bote inflável que cabia duas pessoas dentro. Com ele você conseguia jogar um joguinho do Kinect Adventures. O jogo era bem simples: o personagem estava dentro de um bote em um rio caudaloso e você precisava desviar dos obstáculos que iam aparecendo. É como o Subway Surfers, mas ao invés de trilhos de trem você estava em um bote descendo um rio violento.

Não me entra na cabeça a ideia de comprar um bote inflável compatível com o Kinect só pra jogar este bendito jogo!

08. Game Boy Printer

Game Boy Printer

Na oitava posição temos o Game Boy Printer! É nada mais nada menos do que uma impressora térmica portátil. Ela foi lançada pela Nintendo em 1998 e esteve à venda até 2003 (durou muito ainda).

O acessório era compatível com praticamente todos os Game Boys da época. Ao ligá-lo no videogame, você poderia imprimir o que estava na tela no momento da impressão. É como se você tirasse um print da tela e depois imprimisse.

No entanto, o Game Boy Printer era grande e desajeitado. Além disso, a qualidade da impressão era, no mínimo, questionável. Com os jogos ainda pixelados era bem difícil enxergar alguma coisa no papelzinho que saia do acessório. Some a isso o fato dele precisar de 6 pilhas AA para funcionar e usar um papel proprietário da Nintendo. É óbvio que esse acessório foi um fiasco de vendas. Me espanta ele ter durado tanto tempo.

07. Konami LaserScope

Aqui já começam as aberrações. O Konami LaserScope tinha toda a cara de um acessório futurista, saído diretamente de um filme de ficção científica. Ele funcionava como um headset bem estiloso, mas sua função principal (em tese) era outra.

Ele foi lançado para substituir as tradicionais pistolas zapper, aquelas que você atira em alvos que estão na tela. Só que no LaserScope a mira fica posicionada sobre seu olho direito. Então você precisava mirar com a cabeça e só depois atirar.

Mas aqui vem o mais bizarro desse produto. Para atirar é preciso falar a palavra “Fire”. Sim, o Konami LaserScope tinha comando de voz! Mas, imagina a cena, você jogando e o tempo inteiro gritando “Fire”! Se fosse nos Estados Unidos alguém chamaria os bombeiros.

06. Sega Activator

A ideia do Sega Activator até é legal. Mas, para a época, pouco funcional. Ele foi lançado para o Mega Drive. Trata-se de um controle sensorial que usa infravermelho para detectar seus movimentos.

E como ele funcionava. Você montava as peças no chão, formando um octógono, e então entrava no bagulho. Ao conectar o dispositivo no Mega Drive, em tese ele reconheceria os movimentos do jogador, que seriam reproduzidos na tela.

Mas, na prática, não era bem assim. Cada ponto do octógono correspondia a um botão do controle do Mega Drive. Então, se você quisesse pular, tinha que “chutar” o ponto correspondente ao botão de chutar. No vídeo abaixo dá pra entender melhor. Mas o fato é: acessório bizarro e totalmente inútil.

05. Chainsaw Controller

O Chainsaw Controller é até recente. Trata-se de um controle temático do jogo Resident Evil 4. Os desenvolvedores tiveram a brilhante ideia de transformar o joystick tradicional na motosserra de um dos vilões do jogo. O resultado foi um trambolho enorme e pouco ergonômico.

Visualmente falando ele até que é bonito. E uma curiosidade é que as manchas de sangue são diferentes em cada controle. Ou seja, cada Chainsaw Controller é único. Mas, quando pensamos na funcionalidade, o acessório deixa muito a desejar.

Chainsaw Controller

Os botões ficam muito longe um do outro. E isso dificulta uma jogatina mais habilidosa. Sem falar que o controle pesava muito. Hoje em dia o Chainsaw Controller é muito mais um item de colecionador do que um acessório útil para jogos. Ele foi lançado para PlayStation 2 e Game Cube.

04. Baby Controller

Se acima os desenvolvedores transformaram o controle em uma motosserra, aqui o controle se transformou em um bebê! Como assim!?

Em 2010 foi lançado para Nintendo Wii o jogo Babysitting Mama. Trata-se de um simulador de babá. Alguns simuladores já são bem estranhos, mas esse superou todos os limites. No game você precisa cuidar de um bebê ao realizar várias atividades, como trocar a fralda ou colocar para dormir.

Até aí tudo bem (nem tanto). O problema é que para jogar o Babysitting Mama você precisava comprar um acessório. É o tal do Baby Controller. Era uma boneca com um espaço nas costas para você acoplar o Wii Remote.

Daí o jogo pede para você balançar a boneca de um lado para o outro. Ou fazer os movimentos de troca de fralda. Se isso na vida real já é desagradável, imagina em um jogo de videogame. Olha só este vídeo de gameplay.

03. Game Boy Pedisedate

Confesso que esse acessório me assustou um pouco. O Game Boy Pedisedate é uma espécie de capacete/headset compatível com o videogame portátil da Nintendo. Mas a função dele era sedar as crianças! Isso mesmo! Sedar! Deixar as crianças desacordadas.

O Game Boy Pedisedate cobria os ouvidos e o nariz da criança. Além de ser ligado ao Game Boy, o acessório era ligado também a um emissor de óxido nitroso. Esse gás é usado como anestésico em consultórios odontológicos.

Dessa forma, o dentista conseguiria fazer todos os procedimentos sem que a criança esperneasse na cadeira ou entrasse em pânico. Tudo bem, o objetivo do acessório é válido, mas mesmo assim não deixa de ser bizarro.

02. Singer Izek Sewing Machine

Eis aqui mais um acessório para o Game Boy! A Nintendo realmente não tinha medo de arriscar, hein!? Acho que o Game Boy é o campeão dos acessórios bizarros! Em nossa segunda posição temos nada mais nada menos do que uma máquina de costura! Sim! Uma máquina de costura que você liga no Game Boy.

Na verdade, é uma máquina de bordar. Você coloca o cartucho específico no Game Boy, conecta-o à máquina de costura e pode programar bordados. O cartucho conta com 84 padrões diferentes de bordados! E você ainda podia criar os seus próprios padrões usando as formas geométricas disponíveis no cartucho.

É óbvio que um acessório tão legal assim seria um fracasso de vendas!

01. Toshiba Bubble Helmet

Sem dúvida alguma o Toshiba Bubble Helmet é o acessório mais bizarro de nossa lista. Trata-se de um “capacete” que o usuário vestia. Na frente havia uma tela curvada onde eram projetadas as imagens. A tela curvada servia para dar a sensação de velocidade nas imagens. A ideia era que o acessório fosse usado em jogos de corrida.

O problema é que o “capacete” mais parecia uma TV de tubo de 29 polegadas! Era simplesmente enorme! O visual, obviamente, era bizarro! E para piorar ainda mais, o acessório pesava 3 kg! Imagine só jogar durante horas com um treco de 3 kg pendurado na cabeça? Sem condições.

No entanto, temos que reconhecer que a ideia era boa. Pena que ainda não havia tecnologia para desenvolver a ideia de uma forma mais natural e menos bizarra.

Sobre o Autor

Cearense. 34 anos. Apaixonado por tecnologia e cultura. Trabalho como redator tech desde 2011. Já passei pelos maiores sites do país, como TechTudo e TudoCelular. E hoje cubro este fantástico mundo da tecnologia aqui para o HARDWARE.
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