Taking a Long Look at Salix OS 13.1.1
Autor original: Caitlyn Martin
Publicado originalmente no: distrowatch.com
Tradução: Roberto Bechtlufft
O Salix OS é um derivado do Slackware focado no desktop. Lançado no ano passado, ele vem chamando mais a atenção do que costuma acontecer quando uma nova distro aparece, especialmente se levarmos em conta que é baseado no Slackware. No fim do ano passado minha distro principal era o VectorLinux 6.0, também baseado no Slackware, e eu estava muito satisfeito com ela. O problema é que estava ficando cada vez mais evidente que eu precisava de uma distro com versão de 64 bits, então comecei a procurar por alternativas. O Salix OS foi muito recomendado, e de lá para cá é ele que eu venho usando.
A distro está disponível em duas versões. A original, com desktop Xfce e uma coleção de aplicativos Linux populares, disponível para arquiteturas i486 (otimizado para i686) de 32 bits e x86_64 de 64 bits; e a edição LXDE, apresentada no mês passado, com um desktop e um conjunto de aplicativos leves, disponível apenas para a arquitetura Intel de 32 bits. Os pacotes de 64 bits do desktop e de todos os aplicativos da edição LXDE estão disponíveis no repositório do Salix OS. As duas edições usam o instalador tradicional. O Salix Live, versão live CD da distro, está na versão 13.0.1, e não foi incluído nesta análise.
Salix OS LXDE Edition 13.1
O Salix OS 13.1, baseado no Slackware 13.1, foi lançado em abril. A versão 13.1.1 é uma versão de manutenção do Salix OS padrão com Xfce. Anunciada neste mês, ela inclui todas as atualizações e patches liberados até a data de seu lançamento. Se você usava o Salix OS 13.1 e manteve o sistema atualizado, então já está usando o 13.1.1.
Quando alguém fala em facilidade de uso no fórum do Salix OS ou na lista de discussão, alguns desenvolvedores correm a dizer “nós não somos o Ubuntu“. O que eles querem dizer é que o objetivo não é ser fácil de usar para novatos, nem parecer familiar para quem vem do Windows. Há quem diga que o público-alvo do Salix OS é formado pelos “usuários preguiçosos do Slackware”, que estão familiarizados com o Linux em geral, e mais especialmente com o Slackware, mas que gostam de ter ferramentas adicionais para reduzir a carga de trabalho e manter o máximo de compatibilidade com o Slackware. E o que o Salix OS acrescenta à mistura? Resolução automatizada de dependências, internacionalização e localização aprimoradas, um repositório maior de aplicativos e uma suíte de ferramentas de administração e configuração via interface gráfica e linha de comando. Os desenvolvedores de fato atingiram seus objetivos, mas não dá para evitar: aqui as coisas são mais fáceis para os novatos do que no Slackware “puro”.
Nesta análise, usei dois computadores muito diferentes. O primeiro é um desktop eMachines EL-1300G de baixo desempenho, com processador AMD Athlon 2650e (núcleo único, 1,6 GHz e 512 KB de cache L2), 4 GB de RAM, placa de vídeo NVIDIA GeForce 6150SE onboard e HD SATA2 de 160 GB e 7200 RPMs. Rodei duas versões, tanto a de 64 bits com o Xfce quando a de 32 bits com o LXDE, nesse sistema. Também usei meu netbook HP Mini 110, com processador Intel Atom N270 de 1,6 GHz, 2 GB de RAM, placa de vídeo Intel GMA 950 onboard e SSD de 16 GB. Nele eu instalei e testei as duas edições de 32 bits.
O Slackware tem a merecida reputação de ser confiável e estável. O desafio imposto às distribuições baseadas no Slackware é o de manter essa força e incluir recursos que tornem as coisas mais atraentes.
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