Logitech G231 Prodigy

Logitech G231 Prodigy

 

No ano passado a Logitech anunciou uma nova linha de periféricos chamada Prodigy, que inclui dois mouses (um deles é wireless), teclado e headset, o G231 Prodigy, que recebemos para análise. 

De acordo com a companhia o destaque fica por conta do conforto, som estéreo comandando por drivers de neodímio de 40mm, um bom microfone omnidirecional e boa compatibilidade com diversos produtos, já que utiliza o conector P2 (3,5mm).

Será que o G231 Prodigy realmente cumpre o que promete? Confira abaixo as nossas impressões.

Deisgn:

O G231 Prodigy segue exatamente o mesmo design do G230. A única diferença fica realmente pelo esquema de cores, deixando de lado o preto e vermelho, e apostando no cinza escuro, preto e laranja. 

O plástico se faz presente em todas as partes da estrutura, que ao meu ver passa uma fragilidade bem mais acentuada que o seu concorrente direto. Nas hastes há um revestimento interno em aço na parte do arco que há o contato com a cabeça há uma espuma.

As conchas sonoras são revestidas com tecido e que trazem a mesma característica de rotação, presente no HyperX Cloud Stinger. O logo da Logitech aparece ao centro. O G231 Prodigy é bem confortável, leve e abraça melhor as orelhas do que o Cloud Stinger. Porém o tecido utilizado pelo fone da Logitech é áspero, bem diferente da almofada super macia do Stinger.

Dependendo do tamanho da sua cabeça pode ser que o fone o incomode um pouco após algumas horas em relação a pressão. Mas no geral quem utilizar o G231 Prodigy para jogar por horas a finco não sentirá nenhum incômodo. O isolamento de sons externos também é um ponto positivo a favor do headset. 

O microfone que repousa na concha esquerda é bem maleável e pode ser posicionado relativamente perto da boca. No mesmo lado esquerdo sai o cabo P2 revestido com nylon que será utilizado para a conexão com dispositivos como smartphone, console e computador. 

No cabo há um controller bem pequeno que que permite ativar/desativar o microfone e controlar o volume. Na parte traseira do controller há um clipe, que permite prendê-lo na camisa, por exemplo. Além do fone na embalagem há um Y, que para ligar de forma independente o fone e o microfone no PC.

Desempenho sonoro:

Os drivers de 40mm presentes no fone entregam uma boa experiência sonora. No entanto, ao longo do tempo que você vai tendo contato com diversos fones você acaba se apegando mais há alguma forma específica de desfrutar do som. O que é entregue pelo G231 Prodiy não agrada o meu gosto pessoal, os graves marcam presença mas soam de forma artificial demais, não tem aquele “punch”. Felizmente os médios e agudos não são tão encobertos, e durante a jogatina os diálogos passam numa boa.

O microfone entrega aquilo que a grande maioria dos headesets gamers também entrega: é bom para um bate-papo em um chat, por exemplo, e só, nada além disso.

Especificações:

Fone de ouvido:

  • Driver: 1,6 pol. (40 mm)
  • Resposta de frequência: 20 Hz-20 KHz
  • Impedância: 32 ohms
  • Sensibilidade: 90 dB SPL/mW
  • Comprimento do cabo: 2 m
  • Extensão em Y: 12 cm 

Microfone:

  • Padrão de captação do microfone: cardioide (unidirecional)
  • Tipo: condensador de eletreto de gradiente de pressão
  • Resposta de frequência: 50 Hz-20 KHz 
  • Sensibilidade:-40dBV/Pare: 0dB=1 Pa, 1KHz
  • Condições de teste: 3,0V, 1KHz

 

Pontos Positivos:

  • Conforto
  • Design
  • Comprimento do cabo
  • Som (médios)

​Pontos Negativos

  • Construção
  • Microfone
  • Som (graves)

Veredito:

O G231 Prodigy da Logitech é muito “convidativo” quando ainda está na embalagem ou na vitrine de alguma loja, mas a partir do momento em que você começa a ter o contato com o produto fica nítida a inconstância em diversos pontos, da construção a qualidade do som que oscila entre bons e maus momentos. No geral, o design é bem interessante, assim como o conforto, mas a construção frágil demais e os graves nada convincentes deixam muito a desejar. 

O preço do G231 Prodigy é praticamente o mesmo (cerca de R$ 270) do Xfire Walkirie 7.1 da Tecdrive, que também analisamos, entre os dois, pelo “conjunto da obra”, eu iria de G231 Prodigy, mas caso eu estivesse mesmo afim de pegar um headet de entrada, juntaria mais alguma grana e iria de Cloud Stinger, da HyperX.

Sobre o Autor

Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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