Comparativo de CPUs, parte 3: processadores de alto desempenho

Comparativo de CPUs, parte 3: processadores de alto desempenho

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CPU Benchmark, Part 3: High-End Processors

Autor(a) original: Ilya Gavrichenkov

Publicado originalmente no: xbitlabs.com

Tradução: Roberto Bechtlufft

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A terceira parte de nosso grande comparativo de processadores é dedicada às soluções que custam mais de 200 dólares. Vamos comparar quinze modelos de CPU das famílias AMD Phenom II X6, Intel Core 2 Duo, Intel Core 2 Quad, Intel Core i5 e Intel Core i7.

Introdução

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Outro dia começamos a publicar uma série de análises baseadas nos resultados de testes abrangentes com CPUs modernas, realizados em nossos laboratórios. Seguem abaixo os links para as partes anteriores:

Portanto, já tratamos de todos os processadores da AMD e da Intel voltados para os desktops e com preços abaixo dos 200 dólares. É hora de seguirmos em frente com os processadores mais caros e velozes. Como já comentamos em artigos anteriores, o preço de 200 dólares marca o ponto no qual o desempenho das CPUs para de crescer na mesma proporção do preço. Portanto, não achamos que a compra de CPUs caras para desktops voltados para fins gerais seja uma solução inteligente. Quem procura um desempenho geral mais alto deve investir na parte gráfica ou, por exemplo, em SSDs. Essas são alternativas bem mais eficazes.

É claro que comprar CPUs topo de linha não é igual a rasgar dinheiro. Há situações nas quais um alto poder de processamento é necessário, e se paga rapidinho, como no uso de aplicativos que exigem computação pesada. Usuários domésticos e amadores muitas vezes trabalham com processamento de vídeo, em tarefas como conversão simples, edição não linear e aplicação de efeitos visuais. Vários pacotes de modelagem 3D e sistemas de edição/masterização de dados também podem precisar de um alto poder de processamento. A turma que curte jogos também pode se interessar por processadores topo de linha, especialmente aqueles que tiverem as placas de vídeo mais avançadas e quiserem obter a mais alta qualidade de imagem possível. Logo, as CPUs mais caras não são um luxo, mas sim uma classe de produtos que tem uma demanda a atender, ainda que sem a popularidade das CPUs do segmento principal ou de baixo custo.

É bom observar que o mercado de CPUs topo de linha tem uma estrutura diferente da dos segmentos de baixo e médio desempenho. A maior diferença é que a AMD quase não tem produtos aqui. Contra sua vontade, ela teve que abandonar esse setor do mercado. Enquanto os engenheiros da Intel vêm aprimorando constantemente sua microarquitetura nos últimos anos, a AMD se limita a dar uma leve aprimorada em seu processo de fabricação. Com isso, a AMD não consegue oferecer alternativas viáveis às CPUs mais poderosas da Intel.

Diante disso, este artigo orbita em torno dos processadores Intel, até porque a Intel vem trabalhando pesado para desenvolver seus produtos de alto desempenho e até oferece uma plataforma especial para eles.

Mas sejamos sistemáticos, e vamos começar com os modelos AMD que conseguem ultrapassar a faixa dos 200 dólares.

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