Ancine diz que o objetivo é reduzir impostos dos games e não aumentá-los

Na semana passada noticiamos que o colunista do UOL, Ricardo Feltrin, disse que além dos serviços de streaming, os games também estavam na mira do governo para um novo tributo, a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), tributo que já é pago por uma série de empresas audiovisuais do Brasil, porém de acordo com a Ancine (Agência Nacional do Cinema) na verdade a missão não é incluir uma nova taxa para o setor de games nacional, e sim analisar formas para reduzir as tributações e impulsionar o crescimento. 

Em um trecho do comunicado a agência diz que através de um estudo (que pode ser visto aqui), foi feito uma análise da carga tributária sobre jogos e consoles. A conclusão é de que a carga tributária hoje é excessiva e pode inibir o desenvolvimento do setor. Desta forma o estudo recomenda a redução da carga tributária atual.

A Ancine também esclareceu que não tem essa de novos impostos para games, e sim a substituição de parte dos impostos cobrados atualmente por uma contribuição específica a ser destinada ao Fundo Setorial do Audiovisual om a finalidade de financiar a produção de jogos nacionais, de modo a não aumentar a carga tributária.

No estudo é citado o exemplo do PS4, que deixa bem claro como a carga tributária é realmente absurda. O console que chegou em 2013 no Brasil com preço oficial de R$ 3.999, custaria R$ 858 num cenário sem impostos, porém como esse paraíso não existe, o preço ao lojista já era um absurdo, R$ 2.488,97, com o aproveitamento de crédito esse valor era reduzido para R$ 2.051,55, é aí que começa o calvário do consumidor, que você pode comprovar na imagem abaixo: