10 anos de WebKit: muita coisa mudou na web de lá para cá

O WebKit fez 10 anos ontem, considerando o primeiro commit.

Ele é a base dos navegadores Safari e Chrome, tendo como principal característica ser rápido, extremamente rápido quando comparado às soluções existentes há alguns anos. No início se destacava perante o IE e o Netscape, depois com os produtos da Mozilla (com o motor Gecko), deixando o Firefox para trás rapidamente (em desempenho). Sem dúvidas foi o motor responsável por forçar os outros fabricantes de navegadores a reescrever seus códigos, correndo atrás do tempo perdido. Nisso podemos incluir as versões recentes do IE e o duro trabalho no Firefox e Opera, que mantém seus próprios motores e hoje competem lado a lado pela velocidade.

Apesar da maioria só se lembrar da Apple e Google ao falar do WebKit, o começo dele se deve ao KHTML, do Konqueror, KDE, do qual foi “forkado”. Este, por sua vez, teve o início bem lá atrás, em 1998.

O Safari, navegador da Apple, foi anunciado em 2003.

Mas só em 2005 o WebKit se tornou completamente open source, abrindo espaço para grandes evoluções e colaborações de terceiros, além de animar o retorno ao pessoal do KDE. Em 2008 veio o navegador do Google, dando um grande ‘up’ ao projeto. Com isso, além da comunidade open source em geral e da Apple, o Google é um dos grupos que mais investem no WebKit.

São 10 anos de grandes evoluções, certamente sem ele a web de hoje não seria a mesma.

Paralelamente o Gecko da Mozilla também merece muitos créditos, afinal foi o navegador que mais ameaçou o reinado do IE, muito antes do Chrome existir. Sem o Chrome provavelmente o WebKit estaria restrito ao Mac e Linux, a menos que algum outro projeto tivesse dado tão certo a ponto de convencer usuários do Windows (o Safari para Windows não parece ser popular). Ainda assim, nem o próprio Chrome, com toda a publicidade e a grande marca por trás, consegue desbancar a popularidade do Firefox…

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