Ubuntu poderá vir sem o GIMP nas próximas versões

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Durante o evento Ubuntu Developer Summit na semana passada foi discutida uma mudança no Ubuntu que poderá causar uma grande repercussão entre os fãs: a remoção do GIMP na instalação padrão.

Basicamente o GIMP é um editor avançado e profissional, relativamente pesado e confuso para quem quer apenas fazer uma ou outra edição básica de vez em quando. Até o pessoal do GIMP concordou. Sendo uma distro de propósito geral, como alguns chamam de “Linux para as massas”, não faz muito sentido no Ubuntu incluir um programa avançado – até mesmo devido a questão do precioso espaço no CD.

Mas ficar sem editor de imagens não dá. Eis a questão: não há um editor gráfico básico de qualidade para Linux, digamos que com os recursos do Paint .NET, que existe para Windows (e é gratuito), como lembrou o Thom Holwerda do OS News.

Um dos mais próximos disso é o F-Spot, gerenciador de imagens com funções de edição básica, incluindo correção de olhos vermelhos (recurso muito usado para quem tira fotos de pessoas próximas, à noite ou em ambientes com pouca luz).

O desenvolvedor dele até o adaptou rapidamente para que ele exiba opções de edição sem precisar da parte de gerenciamento das imagens, facilitando o trabalho com imagens individuais.

Ao mesmo tempo, o pessoal da Canonical parece que pretende incluir um editor de vídeos, como o Pitivi. A remoção do GIMP poderia liberar espaço para tal.

Se aprovadas, essas mudanças devem aparecer no Ubuntu 10.04. Seria interessante ver surgir uma aplicação de edição básica de fotos para Linux, nos moldes do Paint .NET para Windows – que permite criar imagens, desenhos e tem recursos intermediários, que atendem a uns 90% da maioria dos usuários domésticos.

Veja mais no Ars Technica.

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