KDE

O KDE é um pouquinho a mais que um simples gerenciador de janelas, pois inclui um grande número de bibliotecas e programas próprios. A idéia é que o usuário possa encontrar dentro do KDE um ambiente completo, com Navegador e gerenciador de arquivos
(Konqueror), suíte de escritório (Koffice), jogos, editores de texto (Kedit, Kwrite e outros), programas de edição de imagem (Kpaint, Kooka, Kview, Kontour e outros), som e video (Kaboodle e aKtion) e assim por diante. O KDE tem seu próprio servidor de
som, suas próprias ferramentas de configuração (Kcontrol, Kuser, etc.), uma ferramenta própria de programação visual (o Kdeveloper) e assim por diante. Você poderia muito bem passar alguns dias usando só os aplicativos do KDE sem dar falta de muita coisa
🙂

Todo o KDE, incluindo todos os programas do pacote são baseados na mesma biblioteca, a Qt, o que garante um visual semelhante, uma área de transferência que funciona em todos os aplicativos enfim, o que podemos chamar de um “ambiente consistente”.

Graças a todos estes aplicativos, um usuário principiante não precisa lidar com a complexidade “do Linux” mas apenas utilizar as ferramentas disponíveis no KDE para configurar e personalizar o sistema, mais ou menos como é feito no Windows.

Mas, todos estes recursos e simplicidade possuem um preço: o KDE é muito grande, uma instalação completa consome quase 300 MB de espaço em disco e é preciso pelo menos um Pentium II com 128 MB para rodá-lo com qualidade. Esta pode ser uma verdadeira
heresia para quem é adepto da filosofia “quanto mais leve melhor”, mas como a lei de Moore continua em vigor e a cada upgrade nossos PCs ficam mais e mais rápidos, os requisitos do KDE cada vez mais deixam de ser um problema. Passa a valer então a lei do
“quanto mais prático melhor” que é onde o KDE mostra seu brilho.

O projeto KDE foi fundado em 1996, por um grupo de desenvolvedores insatisfeitos com a qualidade dos gerenciadores de janelas disponíveis até então. Você pode sentir o drama instalando o Conectiva Marombi (a versão 2) por exemplo, que foi o meu
primeiro contato com o Linux (nem tão agradável assim 😉 por volta do final de 96.

Em 97 já estava disponível a versão 1.0 que passou a evoluir rapidamente. Em 2000 foi lançada a versão 2.0 e em 2002 tivemos a versão 3.0 que trouxe mais aplicativos, uma grande evolução no pacote Koffice e no Konqueror além de várias melhorias
visuais, como uma grande melhora no suporte ao recurso de antialiasing de fontes.

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