Juntando as peças

Em resumo, podemos classificar as distribuições Linux em três grandes famílias: as derivadas do Red Hat, como o Fedora e o Mandriva, as derivadas do Debian, como o Ubuntu e o Kubuntu e as derivadas do Slackware, como o Slax.

Apesar das diferenças estéticas, distribuições da mesma família são muito similares na organização dos arquivos, gerenciamento de pacotes, localização dos arquivos de configuração e assim por diante, de forma que é mais fácil para alguém acostumado com o Debian migrar para o Ubuntu, que faz parte da mesma família, do que migrar para o Fedora, por exemplo, que tem raízes completamente diferentes.

Você pode ver uma tabela mais completa com as origens de cada distribuição neste link do Distrowatch: http://distrowatch.com/dwres.php?resource=independence

Entre as distribuições nacionais, temos o DreamLinux (baseado no Debian), o Big Linux (baseado no Ubuntu) e o GoblinX (baseado no Slackware).

Como comentei na introdução, existem mais de 500 distribuições Linux sendo desenvolvidas ativamente. Se incluirmos também as descontinuadas, o número sobe para mais de 2.000. Basicamente, qualquer pessoa ou empresa com tempo e conhecimentos suficientes pode desenvolver uma distribuição, usando outra já existente como ponto de partida.

O enorme volume de distribuições é ao mesmo tempo o principal defeito e o principal atrativo do Linux. Defeito no sentido de que a falta de um sistema “padrão” (como no caso do Windows) gera confusão e retarda a adoção do sistema em muitos nichos; e, atrativo, no sentido de que é justamente o grande número de distribuições e o processo de seleção natural que ocorre entre elas, que faz com que o sistema evolua tão rapidamente e seja capaz de se adaptar a ambientes tão diferentes.

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