Isso significa que a estatal possui o supercomputador mais poderoso do continente. Trata-se do Pégaso. Seu poder de processamento equivale a 6 milhões de celulares ou 150 mil notebooks gamer trabalhando em conjunto.
O Pégaso começou a ser montado ainda em julho e a previsão de funcionamento era dezembro. Mas os trabalhos correram melhor do que o planejado e ele foi inaugurado antes.
Com o Pégaso a Petrobras é tetracampeã no referido ranking. Em 2019 a estatal ganhou com o supercomputador Fênix. Em 2020 ela ganhou com o Atlas e em 2021 o título ficou com o supercomputador Dragão.
O supercomputador Pégaso impressiona por seus números. Ele usa os processadores AMD Epyc 7513. Somados, o Pégaso conta com 233.856 núcleos de processamento. Ele tem impressionantes 678 TB de RAM e 2.016 GPUs.
A infraestrutura montada para suportar esse monstro também impressiona. Todos os componentes juntos pesam mais de 30 toneladas. Eles são distribuídos em racks que atingem 35 metros de comprimento.
E no ranking global? Bom, levando em consideração todos os supercomputadores do mundo, o Pégaso aparece na 33ª posição. Em primeiro lugar está o Frontier, nos Estados Unidos, com 1.102 petaflops.
O investimento necessário para tornar o Pégaso uma realidade foi bem alto. Segundo a Petrobras, foram necessários R$ 300 milhões para montar todo o supercomputador.