Meta: Mark Zuckerberg anuncia demissão de mais de 11 mil funcionários

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A Meta, por intermédio do seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, anunciou um corte de 13% de sua força de trabalho, representando a demissão de mais de 11 mil colaboradores.

A decisão é parte de um conjunto de ações em virtude da queda de mais de 71% do valor de suas ações neste ano.

Além das demissões, gastos em outras áreas serão cortadas e o processo de novas contratações ficará congelado até o primeiro trimestre do próximo ano.

A demissão de mais de 11 mil funcionários é o maior corte da história da empresa de Zuckerberg, considerando inclusive todo o período pregresso a restruturação como Meta, oficializado em outubro de 2021.

Em mensagem enviada aos funcionários, o executivo reconheceu que errou as previsões de receita e assumiu a responsabilidade. “A desaceleração macroeconômica e o aumento da concorrência fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava”.

O metaverso, grande investimento da Meta, até o momento, segue como um grande empecilho para a companhia. A sua unidade Reality Labs, responsável por cuidar do desenvolvimento nesta parte, já perdeu quase US$ 20 bilhões em receita, considerando a soma do revés de 2021 e 2022.

O metaverso é uma estratégia que demanda gastos substanciais e que deve refletir em algum resultado considerável somente daqui há 10 anos, segundo previsões de analistas de mercado.

As demissões afetam a operação da Meta em todo o mundo. No Brasil, diversos funcionários da companhia que gere um verdadeiro império das redes sociais e comunicação, com a trinca Facebook, Instagram e WhatsApp, foram informados por e-mail sobre o desligamento.

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