Apple Vision Pro terá espaço para conteúdo pornô e pode alavancar produções +18 em VR/AR

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Além do alto custo dos seus produtos, não é exagero afirmar que a Apple é uma das poucas empresas no mundo que pode tentar revitalizar um mercado que ainda não engrenou. Nem que essa revitalização seja somente para os seus próprios produtos.

O caso mais recente de acerto da Apple nesse sentido foram os relógios inteligentes. A empresa pretende agora tornar headsets de realidade mista mais um item cobiçado por pessoas mundo afora.

Com o Apple Vision Pro, a empresa pretende usar seu forte apelo de marca, atrelado ao status e boa experiência do produto, para tentar colocar tração nessa categoria.

Uma indústria que será explorada em torno do VR/AR que o Apple Vision Pro pode oferecer é o ramo das produções pornográficas.

Não é nenhuma novidade conteúdo dessa categoria voltado para uma experiência mais imersiva. Em 2015, a Naughtry America, empresa pornô dos EUA, lançou filmes eróticos com suporte a 180º graus.

Estamos falando de uma época em que esses conteúdos ainda eram consumidos em sua grande maioria por meio de smartphones que eram acoplados em alguma base que atuava como o headset.

O mercado de headsets VR/AR evoluiu, assim como a disponibilidade e variedade de conteúdos pornô para atender a esse nicho. Já existem produções em 360º graus, e até mesmo com integração a brinquedos sexuais.

Por que se deslocar até um clube de stripe se eu posso projetar a dançarina no meu ambiente, graças a realidade aumentada? Essa é uma das táticas das empresas desse setor para literalmente seduzir pessoas mundo afora e elevar o consumo desse tipo de mídia.

Em declaração ao Tecnoblog, um porta-voz da Apple declarou que o óculos terá espaço para o consumo de materiais pornô. “Qualquer página que possa ser acessada por um navegador, inclusive pornô, vai funcionar perfeitamente no Safari, que vai de fábrica no Vision Pro”, explicou.

Não somente com o pornô, mas com outros tipos de conteúdos também adaptados para VR/AR, o calcanhar de aquiles sendo o preço e a disponibilidade dos óculos, e também um certo desânimo de muitas pessoas em consumir alguma coisa que exige deixar um trambolho na cabeça.

Os headsets VR/AR já tem o seu espaço no mundo corporativo, o grande passo é trazer isso para o consumo em massa, que se transforme realmente em mais um gadget do dia a dia. Será que a moda pega?

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