Acer admite vazamento de 160 GB de dados, mas nega impacto aos clientes

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A taiwanesa Acer confirmou que sofreu um vazamento de dados depois que um grupo hacker invadiu um servidor hospedando documentos privados. Tais documentos são usados por técnicos de reparo.

O incidente ocorreu em meados de fevereiro deste ano. Os cibercriminosos afirmaram ter roubado 160GB de dados da Acer, vendendo o conteúdo posteriormente em um popular fórum de hacking.

A empresa, no entanto, negou que os dados vazados tenham quaisquer informações pessoais de clientes.

O grupo hacker afirma que os dados roubados contêm manuais técnicos, ferramentas de software, detalhes de infraestrutura, documentação de modelos de produtos para telefones, tablets e laptops, imagens de BIOS, arquivos ROM, arquivos ISO e chaves digitais de produtos substitutos.

Como prova de que os dados foram realmente roubados, o grupo compartilhou screenshots de esquemas técnicos para o monitor Acer V206HQL, bem como documentos, definições de BIOS e documentos confidenciais do monitor em questão.

O grupo que postou os dados afirmou estar vendendo todo o pacote com mais de 160 GB para o maior lance. 

Ou seja, quem topar pagar mais, leva! O pagamento deve ser feito apenas com a criptomoeda Monero (XMR). O objetivo é dificultar ao máximo o rastreamento do pagamento.

Em resposta ao incidente, a Acer confirmou que detectou uma violação de segurança em um de seus servidores de documentos para técnicos de reparo.

A empresa disse que a investigação está em andamento e que, até o momento, não há indicação de que quaisquer dados de consumidores tenham sido armazenados nesse servidor.

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