Ao abrir o aplicativo você encontra uma aba que monitora o uso da memória física, da swap e do uso do processador; em outra encontra o monitoramento dos processos ativos. E a conexão, não tem? Por padrão não. Mas essas abas, ele chama de ‘folha de trabalho’, é o padrão: você pode acrescentar quantas quiser para monitorar o que quiser, vale a pena dar uma olhada e criar suas próprias, mas vou falar aqui da conexão.
Crie uma aba nova e dê o nome que quiser, eu chamei de “Rede”. Escolha quantas linhas e colunas terá sua folha de trabalho e a taxa de atualização, eu usei uma coluna e quatro linhas, mas foi o que achei melhor, você pode fazer diferente se visualmente ficar melhor aí. A nova folha tem as quatro linhas e só, nada, agora é hora de escolher o que monitorar. No painel à esquerda você encontra uma pasta com o nome “localhost”, esse seria o padrão se você alterar o domínio padrão da sua máquina irá encontrar o nome correspondente. Abrindo essa pasta verá várias outras dentro com várias coisas para monitorar, como memória e cpu, abra a pasta Rede e dentro dela Interfaces, depois ppp0, Receptor e finalmente Dados. Clique e arraste o nome Dados até a primeira linha da Folha de Trabalho. Um diálogo para escolher o tipo de monitor, tente Gráfico de Linhas, repita a operação para terceira linha escolhendo dessa vez Display Digital. De modo análogo, monte o monitor de transmissão de dados nas duas linhas que ficaram vazias. Melhorando um pouco, a cor padrão das fontes e linhas do gráfico é azul, assim como as linhas de grade, o que pode dificultar um pouco a visualização, recomendo que troque essas cores clicando com o botão direito em cima do display e escolhendo propriedades. Na última aba escolha a cor preferida, eu usei verde no receptor e vermelho no transmissor. Agora já tem o monitoramento do tráfego de rede. Pode incluir pacotes, pacotes com erros, os erros, e outras opções que não utilizei por não considerar importantes para o meu caso.
Espero ter ajudado com esse tutorial, o compartilhamento desse tipo de informação é vital para que mais pessoas tenham a liberdade de escolha de seu Sistema Operacional, enquanto as empresas se adequam à essa visão. Em breve será tão normal para as empresas incluirem versões Linux de seus drivers que não fará mais sentido alguém escrever um tutorial como esse, até lá a comunidade se prova eficiente na produção de soluções e sua distribuição.
Por Túlio Macedo <teseu [at] fedoraproject.org>
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