Para começar, basta clicar em “Write a new post” e mandar ver:
Clique em “Publish” (“Publicar”) para postar o texto no site, ou em “Gravar” para salvar como rascunho. Ele vem com uma postagem de exemplo, você pode apagá-la – assim como editá-la. Clicando em “Manage” (“Gerenciar”), você pode alterar editar todas as postagens do blog, e ver informações sobre elas:
Uma vez instalado, vale a pena revisar as configurações do WordPress e alterar algumas coisas, antes de divulgar seu novo blog ou site. Clique em “Settings” (“Configurações”), à direita, para exibir as seções de configurações:
Na primeira seção, “General”, há as informações básicas do blog. O título e uma pequena descrição. A descrição deve ser uma pequena frase ou “slogan”, que aparece no topo da página publicada. O endereço deve corresponder ao endereço em que o blog será acessado, normalmente você não precisa se preocupar em alterá-lo.
Rolando a tela, uma informação importante é a zona horária, você deverá escolher a zona correspondente à sua área – para que as horas nas postagens apareçam corretamente. Para o horário de Brasília/São Paulo, é -3 (referente ao UTC).
Explore as outras seções, você não deverá ter dificuldades em entendê-las. Na parte “Reading” (“Lendo”) você escolhe como o site se comportará. Se optar por exibir uma página estática na página inicial, o sistema ficará com cara de “site” e não “blog”, sem exibir as postagens na página inicial – mas elas poderão ser acessadas pelas categorias, e pelo arquivo, assim como pelo endereço próprio.
Um local importante de se configurar é a seção “Permalinks” (“Links permanentes”), especialmente antes que o blog seja divulgado e comece a ser indexado pelos sites de busca. Nela você pode escolher a forma que as páginas das postagens terão como endereço. Para uma URL amigável, você pode escolher o item personalizado, e definir /%postname%/ como valor. Assim, cada postagem terá seu endereço nesse formato:
http://www.seusite.com.etc/titulo-do-post
Com certeza isso é muito mais amigável do que algo assim:
http://www.seusite.com.etc/2008/04/07/titulo-do-post ou ainda http://www.seusite.com.etc/?p=84
O nome do caminho você poderá alterar para cada postagem, ao escrevê-la ou editá-la.
As categorias e tags das postagens também podem ter seus nomes personalizados. Por padrão, o WordPress cria as páginas das categorias neste caminho:
http://www.seusite.com.etc/category/nome-da-categoria
Você pode trocar “category” por algo como “secao”, ficando mais elegante dependendo do seu site.
Ao alterar estas opções, é importantíssimo checar uma coisa. O WordPress não criará pastas e subpastas para que correspondam aos caminhos das postagens; ele usa o redirecionamento via arquivo .htaccess, o arquivo de configuração do servidor web Apache. Para salvar estas opções, o arquivo .htaccess deverá estar com permissão de escrita – caso contrário, ele não será salvo, e as páginas que dependerem desses redirecionamentos não funcionarão, retornando o erro 404.
Ao salvar as opções, o WordPress pode mostrar um aviso como “You should update your .htaccess now.” (“Você deve atualizar seu .htaccess agora”). Esse arquivo é um arquivo sem nome, de extensão .htaccess. Se não existir na pasta do WordPress, você deverá criá-lo (usando um editor de textos qualquer, salve como .htaccess e sem extensão adicional).
Rolando a tela, logo após salvar as configurações, o WordPress dará o que você deve adicionar no .htaccess, por exemplo:
RewriteEngine On
RewriteBase /exploring/
RewriteCond %{REQUEST_FILENAME} !-f
RewriteCond %{REQUEST_FILENAME} !-d
RewriteRule . /exploring/index.php [L]
</IfModule>
Se o arquivo .htaccess estiver com permissão de escrita, a configuração passará a funcionar sem que você precise editá-lo manualmente. Normalmente isso acontece ao instalar o WordPress usando algum instalador de aplicações web, como o Fantástico, por exemplo, que é fornecido por alguns provedores. Eles geralmente ajustam as permissões para você.
Falando em permissões… Para que você possa fazer upload de imagens usando o WordPress, a pasta wp-content/uploads deverá ter permissões de escrita também. Caso contrário, o upload falhará. Para verificar isso, conecte-se ao servidor FTP do site e altere as permissões da pasta uploads. Se ela não existir, crie uma, dentro da pasta wp-content.
A forma de alterar as permissões depende do cliente FTP usado. Geralmente basta acessar as propriedades da pasta, clicando nela com o botão direito do mouse. Veja no caso do Filezilla:
Marque todas as opções, deixando o valor 777 (permissões para todos os usuários), e mande aplicar a todas as subpastas e arquivos.
Aproveito para dizer que o upload de imagens com o WordPress 2.5 ficou muito melhor. Você pode criar facilmente galerias de imagens, ele cria as miniaturas relativas aos uploads feitos apenas na postagem atual e as insere rapidamente na página. Para cada postagem, basta fazer o upload das imagens e incluir a galeria na postagem colocando isso:
Ou então clicando no botão “Insert gallery into post”:
Na página, ficará assim:
E também é possível selecionar várias imagens ao mesmo tempo na janela de seleção de arquivos para upload, bastanto teclar CTRL enquanto clica em cada arquivo, ou então clicar e arrastar – assim como você faria num gerenciador de arquivos. Nas versões anteriores, era necessário carregar imagem por imagem.
Além das postagens e funcionamento como blog, você pode fazer páginas fixas, como “contato”, “sobre”, enfim: páginas institucionais. A localização dos links para elas no site visível aos visitantes vai depender do tema visual em uso.
Quanto às categorias e tags, as categorias são, como nome diz, “categorias” 🙂 Você pode criar novas categorias durante a postagem de um artigo, e depois gerenciá-las ou renomeá-las. Por exemplo, você pode organizar suas postagens em categorias como “Receitas”, “Dicas” e “Indicações”. Um site de informática poderia criar categorias como “Windows”, “Linux”, “Redes”, etc. Todas as postagens sob uma categoria poderão ser acessadas pelo endereço http://www.seusite.com.etc/category/nome-da-categoria. Por padrão, as categorias existentes aparecem como itens de menu numa das barras laterais no site – a disposição precisa vai variar conforme o estilo visual selecionado. No gerenciamento das categorias, você pode alterar o nome de exibição e o texto que comporá a URL, de forma que a URL fique “nome-da-categoria”, mas no menu apareça “Nome da Categoria”, por exemplo.
As tags, ou “marcadores”, são como as categorias; porém, digamos que são menos importantes, ou categorias secundárias. Servem para classificar os textos, sem criar links para as páginas das tags automaticamente. Os textos marcados com uma tag podem ser acessados em http://www.seusite.com.etc/tag/nome-da-tag. O gerenciamento delas é similar aos das categorias.
Como dito anteriormente, o caminho na URL pode ser personalizado, trocando a palavra “category” por “secao”, por exemplo. É bom decidir isso antes de divulgar o site, para evitar links e referências quebradas depois.
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