Diferente do KDE (e também do Windows), onde as opções de configuração são exibidas dentro do menu iniciar, o Gnome utiliza três menus separados: “Aplicativos” (o bom e velho iniciar), “Locais” (atalhos para as pastas, partições e compartilhamentos de rede) e “Sistema”, que agrupa as opções de configuração. Essa divisão foi criada para facilitar a organização, seguindo a filosofia de dividir as opções de acordo com a função, mas ela tem também um ponto ruim, que é o fato de consumir mais espaço na barra:
Nas primeiras versões, o Ubuntu não oferecia nenhum utilitário para editar o menu iniciar (o que levou ao aparecimento de diversas opções de editores), mas esse problema foi logo resolvido. O editor de menus pode ser acessado através do “Sistema > Preferências > Menu Principal”, ou simplesmente clicando com o botão direito sobre o “Aplicativos”.
Uma característica digna de nota é que você pode selecionar os ícones que serão exibidos, marcando-os ou desmarcando-os na lista. Isso permite remover aplicativos que não usa do menu, sem precisar desinstalá-los nem deletar os ícones. Por default, o sistema oculta os ícones de diversos aplicativos, mas você pode ativá-los rapidamente.
Um ícone bastante útil, que vem desativado por padrão (pelo menos até o Ubuntu 8.10) é o “Sistema > Centro de Controle”, um utilitário que agrupa as funções que estão originalmente espalhadas pelo “Sistema Preferências” e o “Sistema Administração” em uma única janela:
Como de praxe, você pode também usar o editor de menus para criar novas pastas e novos atalhos, reorganizando o menu como desejar. Você pode também criar atalhos para comandos que usa com freqüência, como por exemplo comandos do rdesktop para acessar servidores remotos, a fim de executá-los com um único clique, basta usar a opção “Aplicativo de terminal” no “Tipo”. Você pode também criar atalhos para bastas, usando a opção “Localização”:
Assim como em outros utilitários do Gnome, o editor de menus não oferece um botão “aplicar”. Todas as alteração são simplesmente salvas diretamente nos respectivos arquivos de configuração, conforme alteradas. Por um lado isso torna a configuração mais dinâmica, já que você não precisa se lembrar de aplicar as configurações antes de sair, mas por outro torna mais fácil cometer erros. No caso do editor de menus existe um botão “Reverter”, mas outros utilitários simplesmente esperam que você se lembre o que alterou caso queira voltar à configuração anterior.
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