Termos e recursos

Alguns termos importantes com relação aos serviços que você deve ter em mente ao pesquisar e comprar planos:

Setup Fee: É uma taxa adicional, cobrada apenas ao primeiro mês, que corresponde ao serviço de configuração inicial do servidor.

Ready to go: É um servidor já pré-configurado, que está disponível para contratação imediata, diferente da maioria dos planos, onde existe um período de até 72 horas para a configuração do servidor, antes da entrega. Em geral, nestes planos não é cobrada a taxa de setup.

Monthly Charge: Taxa adicional cobrada todos os meses. É normalmente aplicada a itens adicionais e upgrades no servidor, como ao solicitar um segundo HD, por exemplo. Em oposição temos o “One Time Charge”, que é uma taxa cobrada uma única vez.

Bandwidth: Normalmente usamos o termo “largura de banda” para descrever a velocidade da conexão, mas no caso dos servidores dedicados o termo é usado para indicar a quota de tráfego. Um servidor com “2000 GB of bandwidth” não é um servidor com um link de 2 TB, mas sim um com uma quota de tráfego mensal de 2 TB, o que corresponderia a um link de 6.17 megabits usado 24 horas por dia. Ultrapassar a quota de tráfego pode custar bem caro, pois o tráfego adicional é cobrado por megabyte transferido.

Uplink Port Speed: Corresponde à velocidade da porta do switch onde o servidor é ligado, ou seja, corresponde à velocidade máxima do link usada por ele. Normalmente você tem a opção de usar uma porta de 10, 100 ou 1000 megabits (alguns DCs, como o ThePlanet oferecem também velocidades intermediárias, como 20 e 50 megabits). É importante notar que a velocidade da porta não está relacionada à quota de tráfego. Usando uma porta de 100 megabits, por exemplo, você garante que o servidor poderá usar mais banda nos momentos de pico, mas se for ultrapassada a quota mensal de tráfego, você precisará pagar pelo tráfego adicional.

Unmetered Bandwidth: Corresponde a um plano com transferência de dados ilimitada, onde o único limite é a velocidade da porta no switch (10, 100 ou 1000 megabit). Os planos unmetered normalmente utilizam links da Cogent ou outro carrier de segunda linha, por isso não espere tempos de resposta muito baixos. Estes planos são interessantes para sites de downloads e para servidores que disponibilizam grandes arquivos (mirrors usados para distribuir imagens ISO de distribuições Linux, por exemplo).

Managed Hosting: A maioria dos planos de servidores dedicados são “Unmanaged”, o que significa que você fica responsável por toda a configuração do servidor, com exceção da configuração inicial feita antes da entrega. Os planos de Managed Hosting incluem suporte técnico e serviços adicionais de personalização, mas em compensação são bem mais caros.

Private Rack: Como o nome sugere, um private rack é um rack completo só pra você, onde você pode hospedar seus próprios servidores. O rack dispõe de um link e uma quota de tráfego única, que você pode dividir da forma que quiser entre os servidores instalados nele. Dependendo do plano e das condições oferecidas, você pode fornecer as máquinas que são instaladas no rack (Você precisaria fazer com que as máquinas fossem montadas no exterior e entregues à empresa responsável pelo DC) ou simplesmente contratar servidores oferecidos pela própria empresa juntamente com o rack.

KVM over IP: Um dos problemas em administrar um servidor dedicado é que fica impossível de resolver qualquer problema que desconecte seu servidor da rede. Se um problema no módulo que ativa a placa rede fizer com que ela pare de responder, ou um defeito qualquer na placa ou no switch da placa desconectar o servidor, ele simplesmente parará de responder e você precisará abrir um chamado de suporte para que a equipe do datacenter verifique o que aconteceu.

Um KVM é um dispositivo que permite conectar várias máquinas a um único conjunto de teclado, mouse e monitor, de forma que você possa chavear entre elas. O KVM over IP é uma evolução da tecnologia, que faz com que o KVM seja conectado à rede e você possa acessar a interface local do seu servidor (incluindo o setup, opções de boot e o ambiente gráfico, caso ativo) remotamente, usando um applet java, ou outro software cliente:

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Tela de acesso remoto do KVM

O servidor é ligado ao KVM diretamente através dos cabos de vídeo, mouse e teclado, e não através da interface de rede. Isso permite que ele continue acessível através do KVM mesmo que a conectividade de rede seja perdida. Além de permitir solucionar problemas, o KVM permite que você reinstale o sistema operacional remotamente, caso necessário.

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