Placas e chipsets 3D para notebooks

Incluir uma aceleradora 3D de alto desempenho em um notebook é um desafio muito maior do que fazê-lo em um desktop, simplesmente porque o notebook precisa ser muito mais compacto e consumir muito menos energia.

Um chipset 3D de alto desempenho precisa de um grande número de unidades de processamento, operando a uma frequência relativamente alta, combinado com uma grande quantidade de memória, ligada à GPU através de um barramento
generoso. O problema é que quanto mais transistores, mais unidades de processamento, mais chips de memória e mais trilhas na placa, mais energia é consumida pela aceleradora, o que compromete a questão da portabilidade.

Outro problema a se considerar é que o mercado de placas 3D para notebooks é relativamente pequeno se comparado ao de placas para desktops, já que embora a maioria tenha interesse em um melhor desempenho 3D e jogos, poucos
estão interessados em pagar mais caro ou em sacrificar o peso ou a autonomia de bateria. Como resultado, tanto a nVidia quanto a AMD tem focado no desenvolvimento de versões reduzidas de chipsets para desktop, com menos unidades de processamento e clocks
reduzidos, mas em compensação com um desempenho proporcionalmente inferior.

Devido a essa combinação de fatores, temos a predominância de chipsets integrados com memória compartilhada, que oferecem uma opção barata e de baixo consumo, mas em compensação com um desempenho bastante baixo. Não
significa que não existam notebooks com placas 3D dedicadas, mas apenas que eles são muito mais raros e caros.

Sobre o Autor

Redes Sociais:

Deixe seu comentário

X