O GT200b e os novos modelos

Em dezembro de 2008 foi lançada uma versão de 0.055 micron do GT200, o GT200b. Ele não trouxe melhorias na arquitetura, mas reduziu o tamanho e o custo do chip, tornando as placas mais acessíveis. Assim como no caso dos processadores, a nova técnica de produção representou também uma pequena redução no consumo elétrico (embora o TDP das placas não tenha sido reduzido significativamente, o consumo em situações reais é cerca de 10% menor) e permitiu o uso de frequências ligeiramente superiores. Ele é usado nas seguintes placas:

GeForce GTX 260 216SP: 216 SPs, 28 ROPs, 896 MB de GDDR3, bus de 448 bits, clocks de 576 MHz (core), 1242 MHz (shaders) e 1998 MHz (memória). TDP de 171 watts.

GeForce GTX 275: 240 SPs, 28 ROPs, 896 MB de GDDR3, bus de 448 bits, clocks de 633 MHz (core), 1404 MHz (shaders) e 2268 MHz (memória). TDP de 219 watts.

GeForce GTX 285: 240 SPs, 32 ROPs, 1 GB ou 2 GB de GDDR3, bus de 512 bits, clocks de 648 MHz (core), 1476 MHz (shaders) e 2484 MHz (memória). TDP de 183 watts.

GeForce GTX 295: 2x 240 SPs, 2x 28 ROPs, 2x 896 MB de GDDR3, bus de 2x 448 bits, clocks de 576 MHz (core), 1242 MHz (shaders) e 1998 MHz (memória). TDP de 289 watts.

A GTX 260 216SP surgiu como resposta à Radeon HD 4870, que além de mais barata, era capaz de superar a GTX 260 original por uma pequena margem. Mantendo 216 stream processors ativos em vez de 192, a nVidia conseguiu aumentar ligeiramente o desempenho da 260, equilibrando a balança em muitos benchmarks. O remendo foi acompanhado por um corte de preços, mostrando como a nVidia vem sendo pressionada pelos lançamentos recentes da ATI. Concluindo, existe também uma versão da GTX 260 216SP baseada no GT200 de 0.06 micron. Ele possui exatamente as mesmas especificações, mas possui um TDP de 182 watts.

No outro extremo temos a GTX 295, um monstro que combina duas placas, com o cooler espremido entre ambas, uma solução para que a placa continuasse ocupando apenas 2 slots. Uma delas inclui o controlador de saída de vídeo e os conectores e a comunicação é feita através do barramento PCI Express:

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Este layout com duas placas foi logo substituído por uma versão single-PCB, onde as duas GPUs e os demais componentes são montados em uma única placa, simplificando muito o design e reduzindo os custos. Apesar de todas as diferenças físicas, os clocks e o desempenho continuam sendo os mesmos.

A GTX 295 não é tão rápida quanto um par de GTX 285, devido aos clocks mais baixos e ao fato de um dos ROPs em cada GT200 vir desativado, resultando nos 2x 896 MB de memória e o barramento de 448 bits. O motivo da redução no clock é a simples questão da dissipação térmica, já que mesmo com a redução o TDP é de absurdos 289 watts. A desativação do ROP visa reduzir o custo das placas, permitindo que a nVidia aproveite os mesmos chips que seriam usados nas GTX 275, reservando os chips “completos” para uso nas GTX 285.

É possível ligar duas GTX 295 em SLI, criando um sistema quad-SLI, o que é atualmente o topo do topo entre as placas da nVidia. Nesse caso, os 4 chips oferecem um desempenho ligeiramente superior ao de três GTX 285. Você pode ver alguns benchmarks no:

http://techreport.com/articles.x/15651/4
http://www.anandtech.com/showdoc.aspx?i=3334&p=11
http://techreport.com/articles.x/16229/6

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