Depois de esgotar as possibilidades em relação ao GT200, o GT200b, a nVidia decidiu recauchutar a 9800 GTX+, dando origem à GeForce GTS 250, que passou a ser oferecida como uma alternativa de baixo custo à GeForce GTX 260, muito embora fosse baseada no G92b, sem nada a ver com a nova geração:
GeForce GTS 250 (9800 GTX+ recauchutada): 128 SPs, 16 ROPs, 512 ou 1024 MB de GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 738 MHz (core), 1836 MHz (shaders) e 2200 MHz (memória). TDP de 145 watts.
Os maiores clocks fazem com que a 9800 GTX+ (ou GTS 250, como preferir chamar) ofereça um desempenho bem mais próximo do da GTX 260 216SP do que os 128 SPs e 16 ROPs poderiam sugerir. Na maioria dos jogos a diferença no FPS fica na casa dos 12%, mas existem casos em que as duas ficam virtualmente empatadas, como no Call of Duty World at War. Naturalmente, a GTX 260 possui uma margem de overclock maior, enquanto a GTS 250 já está operando bem próximo do limite, mas nas frequências default o desempenho da 980… quer dizer, GTS 250, não é assim tão ruim.
Seria bom a nVidia tivesse parado com a 250, mas assim como em um filme de terror, o primeiro zumbi começou a infectar outros, dando origem a uma horda de mortos-vivos que voltaram da tumba:
GeForce GTS 150 (G92b): 128 SPs, 16 ROPs, 512 ou 1024 MB de GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 740 MHz (core), 1836 MHz (shaders) e 1000 MHz (memória). TDP de 145 watts.
GeForce GT 130 (G94b): 48 SPs, 16 ROPs, 768 MB de DDR2, bus de 192 bits, clocks de 500 MHz (core), 1250 MHz (shaders) e 500 MHz (memória). TDP de 75 watts.
GeForce GT 120 (G96b): 32 SPs, 8 ROPs, 512 MB de DDR2, bus de 128 bits, clocks de 500 MHz (core), 1400 MHz (shaders) e 800 MHz (memória). TDP de 50 watts.
GeForce G 100 (G96b): 8 SPs, 4 ROPs, 512 MB de DDR2, bus de 128 bits, clocks de 567 MHz (core), 1400 MHz (shaders) e 500 MHz (memória). TDP de 35 watts.
Por sorte estas placas são vendias apenas para integradores, para uso em PCs montados, o que nos salvou de uma linha de placas ainda mais confusa. A GeForce G 100, por exemplo, é vendia como uma solução para PCs com suporte a Blu-ray, o que explica o uso de apenas 8 SPs (!) e 4 ROPs (!!) em uma placa lançada em pleno ano de 2009. Basicamente, a nVidia castrou o G96 ao nível de um chipset onboard, mantendo apenas as funções de aceleração de vídeo.
Confira a segunda parte do tutorial em: https://www.hardware.com.br/tutoriais/placas-ati/
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