Placas 3D, parte 1: Placas da nVidia

A concorrência entre as placas da nVidia e da ATI é uma das rivalidades mais antigas do mundo da informática, concorrendo com temas como “Intel x AMD” e “Apple x Microsoft”.

Entretanto, faz pouco sentido discutir sobre qual marca é melhor se você não conhece as diferenças entre os modelos disponíveis no mercado e o desempenho relativo de cada um, que são o tema desse tutorial.

Uma curiosidade sobre as placas 3D é que as linhas de placas são, quase sempre, construídas “de cima para baixo”, com as placas mais rápidas sendo lançadas primeiro e os modelos de baixo custo sendo lançados nos meses seguintes. Isso é feito de forma a
maximizar os lucros dos fabricantes, já que eles trabalham com margens de lucro muito maiores nas placas mais caras.

Outro fator que é importante enfatizar é que tanto a nVidia quanto a ATI não produzem um grande volume de placas. Eles simplesmente desenvolvem os chipsets e placas de referência e terceirizam a maior parte da produção para outros fabricantes. As
frequências de operação para as GPUs e as memórias das placas que cito aqui são simplesmente as especificações de referência, que podem ser alteradas livremente pelos fabricantes das placas.

É muito comum encontrar placas de baixo custo, que utilizam módulos de memória mais lentos, ou mesmo a GPU operando a uma frequência inferior (de forma a reduzir a dissipação de calor e assim possibilitar o uso de um cooler mais barato) e também placas
“diferenciadas”, que utilizam módulos de memória mais rápidos e GPUs overclocadas de forma a oferecer um desempenho superior ao das concorrentes.

Este é um tutorial de duas partes. Nessa primeira vamos nos concentrar nos chipsets da nVidia, começando com o antigo NV40 (usados nas GeForce 6) e indo até as novas placas da série 200, reservando a segunda parte para as placas da ATI.

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