O primeiro passo foi o WEP, abreviação de “Wired-Equivalent Privacy”, que, como o nome sugere, trazia como promessa um nível de segurança equivalente ao das redes cabeadas, o que logo se revelou falso.
Existem dois padrões WEP: de 64 e de 128 bits. Os primeiros pontos de acesso e placas 802.11b suportavam apenas o padrão de 64 bits, mas logo o suporte ao WEP de 128 bits virou norma. Muitos fabricantes adicionaram extensões
proprietárias que permitiam utilizar chaves de 256 bits, mas apenas entre produtos do mesmo fabricante.
O grande problema é que o WEP é baseado no uso de vetores de inicialização que, combinados com outras vulnerabilidades, tornam as chaves muito fáceis de quebrar, usando ferramentas largamente disponíveis, como o aircrack. As
chaves de 128 bits são tão fáceis de quebrar quanto as de 64 bits, os bits extra apenas tornam o processo um pouco mais demorado, fazendo com que sejam necessários 10 minutos para quebrar a chave de encriptação da sua rede ao invés de 30 segundos, por
exemplo.
Usar o WEP em uma rede atual é como fechar a porta de casa com um arame. Ele pode dar uma certa sensação de segurança, mas um invasor só teria o trabalho de desenrolá-lo para entrar. Usar o WEP de 128 bits equivale a dar
mais voltas no arame: apenas torna o processo um pouco mais demorado. Se você ainda usa equipamentos antigos, que estão limitados à encriptação via WEP, é recomendável substituí-los assim que possível.
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