Além de trazer um conjunto de mudanças na interface e no jeito de ser do desktop, o KDE 4 é baseado na QT 4, uma nova versão da biblioteca, que trouxe diversas mudanças em relação à QT 3 utilizada no KDE 3.5.
A necessidade de portar os aplicativos para a nova versão e adaptá-los às novas funções da biblioteca fez que as modificações se estendessem também a eles, com muitos ganhando novos recursos e outros saindo de cena e sendo substituídos por novos projetos.
Uma das principais vítimas foi o Kcontrol, que foi substituído pelo Systemsettings, o mesmo utilitário de configuração que já era utilizado no Kubuntu:
Embora o Systemsettings possua um visual próprio e utilize uma organização completamente diferente do Kcontrol, ele reaproveita muitos dos componentes do antecessor, o que faz com que a lista de opções disponíveis não seja tão diferente assim.
Inicialmente, a ideia do Systemsettings era oferecer um utilitário de configuração mais fácil de usar, que tivesse menos opções e fosse organizado de uma forma mais simples, o típico ideal utópico que motiva o aparecimento de tantos novos projetos. Conforme o desenvolvimento foi avançando, os desenvolvedores perceberam que a coisa não era tão simples e, no final, acabaram criando um utilitário mais complicado que o Kcontrol, com um volume aparentemente pequeno de opções, que se ramificam em um número muito grande de subseções, com passagens secretas e quartos escuros.
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