Continuando, a opção “Discos locais” ameniza um dos pontos mais espinhosos, que é a montagem de partições e compartilhamentos de rede. Isto pode ser feito através do comando “mount” e da edição do arquivo “/etc/fstab” se você tiver um pouco mais de experiência com o sistema, mas é inegável que as opções disponíveis aqui tornam a configuração muito mais fácil:
A opção “Gerenciar partições de disco” abre o DiskDrake, o mesmo utilitário de particionamento disponibilizado durante a instalação. Além da função óbvia, de alterar o particionamento, criando, removendo e redimensionando partições, ele permite alterar o ponto de montagem e as opções relacionadas às partições, funcionando também como uma interface de edição para o fstab. Assim como no caso da instalação, se você fizer alguma modificação desastrada (como deletar uma partição sem querer), basta fechar a janela sem salvar.
A principal observação é que você não consegue fazer alterações em partições que estão montadas. É preciso primeiro fechar todos os programas que estejam acessando arquivos dentro da pasta e desmontá-las primeiro. Em casos em que você precisa fazer modificações na partição onde o sistema está instalado, ou na partição home, você pode dar boot usando o CD de instalação do Mandriva, prosseguindo com a instalação até o ponto em que tem acesso ao particionador.
A opção “Compartilhar partições do disco rígido” ativa o recurso do KDE que permite compartilhar pastas através de uma aba nas propriedades. Este recurso está disponível também em outras distribuições baseadas no KDE (basta ativá-lo através de seção “Samba” do Kcontrol), a equipe da Mandriva apenas a incluiu no mcc para facilitar o acesso.
Ao ativar a opção você pode compartilhar arquivos e pastas simplesmente clicando com o botão direito sobre a pasta desejada e marcando a opção “Compartilhar”. O compartilhamento é automaticamente configurado e passa a estar disponível tanto através do Samba (acessível também para as máquinas Windows) quanto via NFS:
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