Um dos recursos mais úteis do terminal é o uso da tecla TAB para completar comandos, o famoso bash_completion, ou auto-completar. Pressionando a tecla TAB uma vez o interpretador tenta completar o comando automaticamente e, se houver mais de uma possibilidade, o segundo toque faz com que ele liste as opções. Usar a tecla TAB não ajuda apenas a reduzir o volume de teclas digitadas e assim reduzir o tempo necessário para digitar os comandos, mas também ajuda você a se lembrar de comandos que não usa com freqüência e reduz os erros de digitação.
Por estranho que possa parecer, este recurso tão útil vem desativado na maioria das distribuições, mas ativá-lo é bastante simples; basta adicionar a seguinte linha no arquivo “/etc/profile“:
Naturalmente, para que a linha funcione, é necessário que o arquivo “/etc/bash_completion” esteja presente. Na maioria das distribuições, ele faz parte do pacote do bash, o que faz com que já venha pré-instalado e pronto para usar, mas existem algumas exceções notáveis, como no caso do CentOS.
Nesses casos, baixe o arquivo .tar.gz no http://freshmeat.net/projects/bashcompletion/, descompacte e copie o arquivo manualmente para a pasta /etc.
Path: Por padrão, o sistema procura por comandos a executar apenas dentro de algumas pastas específicas. Este conjunto de pastas é chamado de “PATH” e é armazenado em uma variável de sistema com o mesmo nome. Você pode ver a lista usando o comando:
A pasta “/bin” contém utilitários básicos do sistema, como os comandos cat, cp, mv e rm. A maioria dos executáveis de programas instalados vão para a pasta “/usr/bin”, incluindo programas
Se você executar o mesmo comando como root, você vai ver que a lista de pastas é um pouco diferente:
# echo $PATH
Como você pode ver, o PATH do root inclui também os diretórios “/usr/sbin” e “/usr/local/sbin”. Estas duas pastas são reservadas a comandos que podem ser executados apenas pelo root.
Se você tentar executar qualquer comando que não esteja em uma das pastas listadas no PATH, receberá um “command not found”, mesmo que o arquivo esteja dentro da pasta atual.
Nesse caso, é necessário especificar o caminho completo para o arquivo, como em:
Se o arquivo estiver dentro do diretório atual, você pode executá-lo incluindo um “./” (que indica o diretório atual), como em:
Se, ao tentar executar o arquivo você receber um “Permission denied” (mesmo como root), falta marcar a permissão de execução do arquivo. Por padrão, qualquer arquivo baixado ou copiado de outro lugar é criado com a permissão de execução desmarcada, de forma a evitar avidentes. Você precisa ativá-la manualmente antes de executar, como em:
Confira a segunda parte em: https://www.hardware.com.br/tutoriais/linha-comando/
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