Como você já deve ter ouvido falar, o Fluxbox funciona de maneira bem distinta se comparado às interfaces mais populares e pesadas, como o KDE e o GNOME, e até mesmo dos seus “concorrentes” de baixo consumo, como o IceWM e o LXDE. Um dos principais pontos é a ausência do botão do menu, o “Iniciar”. Este é acessível através do clique com o botão direito do mouse em um espaço em branco da área de trabalho. Outro detalhe a lembrar é que rolando o botão central do mouse em uma área também não ocupado da área de trabalho, as diferentes áreas serão alternadas.
Mais um grande recurso do Fluxbox, e neste caso único, é a capacidade de unir as janelas em abas, reduzindo com isso a organização visual do sistema. Para isso, basta dar um clique com o botão do meio do mouse em uma janela na barra de títulos; mantenha pressionado o botão e o arraste-a para outra janela. As duas aparentarão se unirem em uma só janela, com duas abas. Cada aba pode ser visualizada clicando em seu botão correspondente na barra de títulos. Esse recurso é tipicamente útil se estiver rodando um aplicativo pelo terminal, podendo unir este e o respectivo programa aberto em uma só janela, facilitando bastante nossa vida.
A instalação inicial do Fluxbox é bem básica, composta de um pacote constituído pela barra de tarefas, bandeja do sistema e relógio. Ao mesmo passo, já discutimos sobre a alta customização do Fluxbox: ela não é feita clicando com o botão direito do mouse, e sim com a mistura de terminal e editor de textos. Praticamente toda a configuração do Fluxbox é feita a partir de arquivos de textos dentro da pasta “.fluxbox“, por sua vez dentro da sua pasta do usuário:
Justamente por isso você não precisará se logar como root ou utilizar o sudo, e sim faremos tudo como usuário. Quando por algum motivo tivermos que rodar ou editar algo como administrador, lhe avisaremos. E não se apavore, os arquivos de texto são fáceis de se interpretar. O resultado compensa 😉
