Outra mudança importante é a inclusão de 16 linhas PCI Express 2.0 dentro do próprio processador, o que faz com que o Lynnfield execute todas as funções que na plataforma i7 são executadas pelo chipset X58. Embora não traga mudanças com relação ao desempenho, essa mudança permitiu que a Intel simplificasse a plataforma, eliminando a necessidade de utilizar o barramento QPI (que no i7 liga o processador ao X58). Outra vantagem da integração é a redução no consumo elétrico total, já que ao serem movidos para dentro do processador, os transístores do controlador PCI Express passaram a ser fabricados usando a mesma técnica de 45 nanômetros que ele.
Estas mudanças alteraram bastante o layout do processador, com o controlador PCIe ocupando um grande espaço do lado direito. Mesmo com a redução no controlador de memória e a remoção do QPI, a contagem de transístores sumiu para 774 milhões (43 milhões a mais que no Bloomfield):
Você poderia se perguntar por que a Intel esperou para incorporar as linhas PCI Express no Lynnfield, em vez de simplesmente incorporá-las já no Bloomfield, para que elas equipassem as versões iniciais do i7. A resposta é um detalhe simples: o Lynnfield possui apenas 16 linhas PCI Express, enquanto o Bloomfield e o X58 oferecem 36 linhas no total. Caso incorporasse as 36 linhas diretamente no processador, o Bloomfield teria um volume de transístores muito maior e a Intel teria dificuldades em manter o TDP de 130 watts para o processador, daí o uso do X58 no Core i7.
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