Gerenciador de boot e outras configurações

Na próxima tela, você selecionará as opções de gerenciadores de boot, responsável por aparecer aquele menu na hora de escolher o sistema operacional. O Fedora usa o GRUB por padrão, ao invés do Lilo, por o primeiro possui maior flexibilidade e estabilidade.

Entre as opções, estão a de instalar no HD (MBR (primeiro setor do HD) ou no primeiro setor da partição), ou não instalar e configurar manualmente através de outro sistema operacional.


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Aqui você pode adicionar, além do Fedora, outros sistemas, clicando no botão “Adicionar”, indicando o nome e a partição onde se localiza:

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Marque a opção “Padrão”, na lista, para escolher o SO carregado por padrão no boot. Vale lembrar que o Windows é identificado como “Outro”, para alterar o nome do mesmo clique em “Editar”, após selecioná-lo.

Veja na tela principal também pode-se colocar um senha no GRUB, bastando selecionar o item e clicar em “Alterar senha”. Marque a opção “Configurar opções avançadas do gerenciador de inicialização” e avance para continuarmos.

Nesta etapa, selecionaremos algumas opções especiais, como a gravação do GRUB no primeiro setor do HD (MBR) ou da partição. Caso deseje o GRUB do Fedora gerenciar todos os sistemas do seu computador, deixe a primeira opção marcada.

Aqui também é possível adicionar parâmetros adicionais ao kernel, para ver as mais de 200 opções, acesse o arquivo /usr/src/linux/Documentation/kernel-parameters.txt, após instalar o pacote do código fonte do kernel.

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Avançando, vamos agora para as opções de rede. No primeiro campo, temos as placas identificadas e a possibilidade de editá-las (nome da placa, configuração manual ou via DHCP), escolhendo também a opção de ativar na inicialização ou não. Caso queira deixar tudo automatizado, deixe as opções padrões ativadas, como a de definir o nome da máquina automaticamente via DHCP. Também é possível editar o nome da máquina, gateway e DNS:

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Depois disso, vamos para a tela onde selecionaremos o fuso-horário. Ao invés de te procurar no mapa, pode selecionar na lista abaixo, onde, no meu caso, a localidade mais próxima era America/São Paulo.

Existem, no seu computador, dois “relógios”: o do seu hardware, mantido por uma bateria da sua placa-mãe, e o do sistema, usado pelo kernel do Linux. É importante manter os dois sincronizados, para fins de administração. Vários computadores possuem o relógio do hardware padrão como o GMT, do Meridiano de Greenwich. A designação moderna para o GMT é UTC, “Coordinated Universal Time”, ou horário coordenado universal. O relógio do Linux é relativo à este padrão, e o fuso padrão é de -5 horas do UTC. Marcar a opção “O relógio do sistema usa UTC” possui a vantagem de permitir ao Linux facilmente se relacionar com a posição geográfica do computador e o fuso-horário.

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Na próxima tela temos um passo simples: a escolha da senha do root, o administrador, necessário para executar tarefas que alteram funções do sistema. A senha é ‘case sensitive’, ou seja, diferencia maiúsculas de minúsculas.

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Na próxima tela, selecionaremos opções de pacotes, disponíveis inicialmente em três categorias: “Escritório e produtividade”: aplicativos como OpenOffice, gráficos e outros para o dia-a-dia, “Desenvolvimento de software”, para quem é programador, e “Servidor Web”.

Você pode selecionar a opção que lhe deseja, e até adicionar outros repositórios personalizados, clicando no botão correspondente abaixo. Esta opção lhe permite instalar pacote de terceiros ou pegar pacotes atualizados do servidor do Fedora, não precisando atualizar todo o sistema após a instalação. Esta opção requere muita banda, pois seriam baixados cerca de 1 GB de pacotes.

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Você poderá personalizar os pacotes, como por exemplo, selecionar o ambiente GNOME ou KDE, clicando em “Personalizar agora”, e avançando.

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Nesta etapa você pode escolher entre as diversas categorias de pacotes existentes, desde suítes para criação de g?aficos, até servidores, etc. Aqui, como você vê, também é possível escolher entre o KDE, GNOME ou ambos; para escolher mais aplicativos (opcionais), selecione o ambiente (como, por exemplo, GNOME), e clique em “Pacotes opcionais”:

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E escolha os programas opcionais de interesse. Lembre-se que isto não é muito importante, afinal esta etapa do processo pode ser perfeitamente feita depois.

Avançando, o Anaconda resolverá todas as dependências necessárias, e apresentará sua última tela antes da instalação:

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Agora, vá tomar um café, ou dar uma volta, enquanto todos os mais de 800 pacotes são instalados, podendo demorar até uma hora, dependendo da sua máquina e dos grupos de pacotes escolhidos.

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