Total: 80 artigos
Dicas para tirar melhores fotografias digitais Hoje em dia quase não se ouve falar em máquinas fotográficas analógicas, aquelas “de filme”. As máquinas digitais se expandiram, se tornaram populares, trazendo muitas vantagens. Para tirar boas fotos digitais é preciso entender alguns conceitos utilizados pelas câmeras, saber manuseá-las, e é claro, entendendo o que se está mandando fazer – sempre em busca de melhores imagens. |
Aumentando o alcance da rede wireless com repetidores Além de utilizar antenas de maior ganho, ou utilizar vários pontos de acesso configurados com o mesmo SSID e ligados entre si através de uma rede cabeada, é possível também aumentar o alcance da rede wireless é utilizar repetidores. Eles são aparelhos autônomos que atuam como intermediários entre o ponto de acesso principal e os clientes, retransmitindo o sinal. A idéia é que eles sejam usados para melhorar a cobertura em pontos cegos da rede, reforçando o sinal que chega até os clientes, ou que sejam usados para superar obstáculos. |
Medindo o sinal da rede wireless Depois de estudar o melhor local para instalar o ponto de acesso da rede, calcular o ganho da antena, planejar a área de cobertura e testar o link, nada melhor do que verificar a potência do sinal da prática, de forma a ter uma idéia mais exata da recepção no cliente, verificar a área de cobertura e encontrar pontos cegos na área de cobertura da rede wireless. Veja detalhes dos softwares a utilizar nesse artigo. |
Servidor de arquivos para a rede local, fácil Como vimos no tutorial sobre configuração de redes Windows, compartilhar arquivos no Windows XP é bastante simples. Vamos ver agora como fazer o mesmo usando um pequeno servidor Linux, rodando o Samba. O objetivo do servidor é compartilhar arquivos e impressoras com a rede local de uma forma simples, funcionando como uma espécie de NAS. Ao contrário dos tutoriais anteriores, onde entro em detalhes sobre a configuração, este artigo é uma receitá “rápida e prática”, que ensina a configurar o servidor da forma mais rápida e simples possível. |
Dicas pós-instalação do Ubuntu A missão do Ubuntu, além de ser um sistema para todos, também é de ser um sistema de fácil utilização por parte do usuário, e cumpre praticamente todo este seu objetivo, mas por ser uma distribuição internacional, esbarra em alguns aspectos legais que a impedem de funcionar com toda sua potencialidade. Resolvi então dar uma resumo de algumas dicas e facilidades para que o usuário aproveite ao máximo sua distribuição Ubuntu – algumas dicas mais úteis e outras menos úteis, dependendo do uso. |
Entendendo o Google Android A menos que você tenha passado os últimos meses escondido dentro de um iglu na Antártida, você já deve ter ouvido falar no Android, o sistema operacional para celulares que está sendo desenvolvido pelo Google. Ele é a resposta do Google para a falta de padronização e a falta de aplicativos para smartphones que enfrentamos atualmente, oferecendo um conjunto de possibilidades interessantes. Você pode experimentar muitas delas hoje mesmo, no seu aparelho atual. Veja como. |
O MP3player mais barato do mundo Não é segredo para ninguém que a explosão no consumo de eletrônicos que assistimos nos últimos anos causou um enorme aumento na produção e uma brutal queda nos preços. Graças à mão de obra barata disponível na China e em outros países da Ásia, inúmeras pequenas empresas surgiram, fabricando todo tipo de produtos. Mesmo neste mercado tão saturado, às vezes aparecem novidades curiosas, como um este MP3 player sem pedigree que é vendido por pouco mais de 5 dólares no atacado, que acabou sendo vítima de uma dissecação completa. |
Criando HDs virtuais na memória RAM Você deve saber que a velocidade de escrita / leitura na memória RAM é muito maior do que em dispositivos mecânicos, como o HD, ou mesmo memória flash (como a utilizada nos pen drives e discos de estado sólido – SSD). Se seu computador tem muita memória RAM, não seria interessante usar parte dessa memória como se fosse um disco, uma partição, para realizar algumas tarefas especiais? |
Repositórios no Mandriva Free 2007.0/1 e 2008.0/1 Reunindo um conteúdo baseado na comunidade brasileira do Mandriva, vamos recapitular e aprender sobre o gerenciamento de repositórios nesta famosíssima distribuição, podendo então atualizar o sistema e instalar novos aplicativos, sem complicação, sem comandos, e sem erros. Atualizado com repositórios da versão 2008.1. |
Instalando o Enlightenment E17 no (K/X)Ubuntu Este é um artigo pra quem deseja instalar de maneira fácil o Enlightenment DR17 no Ubuntu, ambiente gráfico inovador e cheio de atrações. Aqui, vamos te ensinar a adicionar os repositórios corretos e que são atualizados com frequência, além de outras dicas sobre esse desktop que já conquistou milhares de usuários pela sua simplicidade e seu conceito totalmente diferente. Atualizado para o Ubuntu Hardy Heron (8.04). |
Intel Atom: o mini-Centrino Depois da plataforma Centrino, temos agora um novo selo, o Intel Atom, uma plataforma destinada a ser usada em MIDs, tablets e em equipamentos ultra-portáteis em geral. O principal componente da plataforma Atom é o Silverthorne, um processador x86 de ultra-baixo consumo, que nas versões mais lentas oferece um consumo abaixo da marca de 1 watt. Ele pode causar uma pequena revolução dentro do mercado de comunicadores e smartphones, além de viabilizar uma nova safra de mini-notebooks e MIDs. |
Atualizando para o (K/X)Ubuntu Hardy na unha Aprenda como atualizar a sua distribuição (K/X)Ubuntu de maneira correta, sem aquele famoso receio que nada mais vai abrir, e também sem ter que formatar sua partição e instalar tudo do zero. Economize tempo e paciência, atualizando seu sistema e mantendo todos os seus programas e personalizações. Essa é uma atualização de outro artigo, publicado em outubro de 2007 para o Gutsy. |
Entendendo o DNS e o registro de domínios Com frequência, ouvimos dizer que o sistema de DNS é a maior base de dados do mundo. Sob certos aspectos, realmente é, mas existe uma diferença fundamental entre o DNS e um sistema de banco de dados tradicional, que é o fato do DNS ser uma base de dados distribuída. Muito se fala sobre o DNS e o registro de domínios, mas poucos entendem como o sistema realmente funciona, daí a idéia de escrever este artigo 🙂 |
‘Bootando’ o Linux em cinco segundos Na quinta-feira foi realizada a LPC (Linux Plumbers Conference, ou a Conferência dos Encanadores do Linux). Nela, Arjan van de Ven, desenvolvedor do Linux na Intel, e Auke Kok, autor do PowerTOP e também desenvolvedor do Linux no Centro de Tecnologia de Código Aberto da Intel, fizeram uma demonstração do boot de cinco segundos do Linux. O equipamento usado foi um Asus EEE PC com armazenamento em estado sólido. Os desenvolvedores atingiram a marca dos cinco segundos carregando dois softwares diferentes: o Fedora e o Moblin, ambos modificados. Eles tiveram que erguer o EEE PC para que o público pudesse ver alguma coisa, porque o sistema bootava antes que o projetor conseguisse exibir a imagem. |
Tecnologia versus ideologia, e o ódio ao Ubuntu Neste artigo, serão discutidos dois pontos interessantes: o fato de alguns dos tópicos recentes do fórum do DistroWatch Weekly incluírem a violação da GPL por alguns distribuidores e o boicote à Novell e a seus produtos por causa do papel da empresa na legitimação da infame acusação sobre patentes da Microsoft no Linux. Já o segundo tópico explicará a seguinte reflexão: se você for se basear nos fóruns e blogs, o Ubuntu deve ser a distribuição Linux mais odiada do planeta, mas porquê? |
Padrões Ethernet, parte 1: 10 e 100 megabits Como tudo na informática, as redes Ethernet passaram por uma série de evoluções desde a criação do padrão na década de 70. Os três padrões mais importantes são o 10BaseT, o 100BaseTX e o 1000BaseT, que correspondem aos padrões de 10, 100 e 1000 megabits para cabos de par trançado que usamos no dia a a dia. Mas, além deles, existem diversos outros padrões Ethernet que é importante conhecer. Neste artigo, veremos detalhes sobre os padrões de 10 e 100 megabits. Parte 2: Gigabit Ethernet Depois dos padrões de 10 e 100 megabits, o passo natural para as redes Ethernet seria novamente multiplicar por 10 a taxa de transmissão, atingindo 1000 megabits. E foi justamente o que aconteceu, não apenas uma, mas duas vezes, dando origem aos padrões Gigabit Ethernet e 10 Gigabit Ethernet. Nesta segunda parte do artigo, veremos detalhes sobre o padrão Gigabit. Parte 3: 10 Gigabit Nesta terceira e última parte veremos detalhes sobre as redes Ethernet de 10 gigabits, que estão em fase inicial de popularização, utilizando cabos de fibra óptica e cabos de par trançado categoria 6. |
Primeiras impressões do Google Chrome O Google surpreendeu muita gente ao lançar no dia dois de setembro de 2008 seu próprio navegador web, o Chrome. Na verdade o navegador continua em desenvolvimento, foi lançado o projeto público dado como “beta”, e por enquanto, apenas para Windows. O Chrome é um navegador open source, baseado no trabalho do Mozilla Firefox e WebKit (KHTML, similar ao Gecko). O motor do navegador é o WebKit (do Safari), algo pronto e estável, agradável e compatível com inúmeras aplicações web. O Google trabalha na interface do navegador, visando algo diferente: algo com o “modo Google de ser”, limpo, simples e direto. A ausência de botões e “bugigangas” na tela do navegador é algo certo. |
Entendendo o Intel Nehalem O Nehalem representa a próxima arquitetura Intel, ainda produzida usando a técnica de 45 nanômetros, mas com diversas mudanças arquiteturais em relação ao Penryn. As mudanças são tantas que podemos dizer que o Nehalem está para o Penryn assim como o Core 2 Duo está para o Pentium D; ou seja, trata-se realmente de uma nova arquitetura e não apenas de um Penryn com algumas melhorias. |
Automação residencial com Linux Automação residencial é quando sua casa faz coisas para você automaticamente, para tornar sua vida doméstica mais agradável e produtiva. Ela abrange muitas áreas, como controle remoto e temporizado das luzes e dos eletrodomésticos, serviços de mídia distribuídos e comunicações. Nos últimos 10 anos, muitos fabricantes de hardware apresentaram suas soluções proprietárias para essas questões. Mas sem que eles soubessem, uma leva de desenvolvedores de todo o mundo já vinha oferecendo soluções semelhantes para a comunidade do código aberto. Neste artigo introdutório, vou fazer uma análise superficial de vários desses projetos para ver o que já está disponível. |
Convertendo e assistindo vídeos no seu smartphone Hoje em dia, é inevitável que o smartphone acabe desempenhando também a função de player de mídia, o que no final acaba ajudando a justificar a compra do aparelho. Naturalmente, os fabricantes já perceberam essa tendência a muito tempo e passaram a produzir aparelhos otimizados para multimídia, como no caso dos aparelhos da série N da Nokia. Entretanto, praticamente qualquer aparelho atual (e mesmo muitos aparelhos antigos, baseados no S40) pode ser usado para assistir vídeos, basta usar os softwares adequados. |
Uma olhada no OpenSolaris 2008.05 O OpenSolaris é baseado no Solaris, sistema operacional da Sun Microsystems. O código do Solaris foi lançado sob uma licença open source em junho de 2005, e de lá para cá já deu origem a pelo menos cinco distribuições (ao contrário dos desenvolvedores do BSD, a equipe do OpenSolaris não se importa que chamem esses sistemas operacionais derivados de “distribuições”). Em março de 2007, a Sun Microsystems contratou Ian Murdock, e foi o fundador do Debian GNU/Linux quem lançou o “Projeto Indiana”, uma distribuição voltada para desktops baseada no código fonte do OpenSolaris incluindo um instalador gráfico e gerenciamento de pacotes. Depois o Indiana foi renomeado OpenSolaris, e se tornou a distribuição que a Sun Microsystems gostaria que nós instalássemos e usássemos em nossos desktops. Eu testei o CD do OpenSolaris 2008.05 em dois computadores, vejamos neste artigo os resultados e as impressões deste sistema. |
Os limites físicos da computação A lei de Moore – todos nós a conhecemos (ou ao menos pensamos que sim). Para ser bem exato, a lei de Moore prevê que o número de componentes por circuito integrado (a um custo mínimo por componente) dobra a cada 24 meses (a previsão original, de 1965, era de 12 meses, mas a lei foi revisada). Pondo de maneira mais prática, a lei de Moore costuma ser usada para descrever o contínuo e exponencial crescimento da tecnologia da computação em diferentes áreas – capacidade de discos, velocidade do clock e memória RAM, por exemplo. Sempre que nos aproximamos do limite de uma tecnologia de produção, surge o mesmo debate: será o fim da lei de Moore? Até agora, a resposta tem sido não. |
Segurança do Windows: análise sobre as APIs, parte 1 Você já se perguntou alguma vez sobre o porquê do Windows ser suscetível a falhas e execução de códigos mal intencionados? Neste artigo eu vou tentar explicar melhor como funciona a relação de um aplicativo com o sistema operacional e porque esse método de interação permite que códigos perigosos sejam executados. Teoricamente as APIs deveriam proteger o sistema, já que qualquer acesso ao processador e à memória dependem da mesma. Infelizmente ela não é perfeita, pois quando um aplicativo incorpora uma API no código, eles estabelecem uma relação de confiança, subentendendo que não haverá interceptação nos valores enviados e recebidos pela API/programa. Parte 2 Neste artigo, pretendo mostrar na prática e passo a passo como interceptar uma chamada de API e alterar o comportamento de um aplicativo. No caso, vamos apenas habilitar um botão em um pequeno aplicativo que eu mesmo programei para este fim, da forma mais simples possível. A princípio, pode ser um pouco complicado, já que vamos trabalhar com ferramentas de “baixo nível” como debbugers e programação em assembly. |
A guerra dos ultraportáteis O rápido crescimento do ramo de mini-notebooks fez com que as alternativas se multiplicassem, resultando em uma verdadeira guerra envolvendo todos os principais fabricantes. Dentro do ramo, o Eee 701 pode ser considerado um produto de primeira geração, que apesar de ter feito um relativo sucesso, será logo substituído por uma segunda geração de aparelhos, baseados no Intel Atom ou no Via C7-M. Ainda é impossível dizer qual deles fará mais sucesso, pois isso não depende apenas das especificações, ou dos recursos, mas também do volume de produção e da disponibilidade dos produtos, principalmente aqui no Brasil. Vamos a eles. |
MojoPac O MojoPac é um meio termo entre rodar programas nativamente no Windows, ou usar uma máquina virtual completa usando o VMware. Ele permite criar uma versão “fantasma” do sistema, instalada em um pendrive, que permite rodar aplicativos sem fazer alterações nos arquivos instalados no HD. Ele é leve, pois usa os arquivos do sistema nativo, mas oferece uma boa camada de isolamento. |
Conhecendo o novo Ext4 Embora não esteja totalmente implementada, a nova versão do ext4 já é uma realidade. Ele está muito estável e rápido mesmo se tratando de um beta e as novas versões do Kernel já dão suporte total à ele. Sua implementação é totalmente possível e suportada, mas ainda não arrisque-se a colocá-lo em ambiente de alta produção. Inspirado no artigo de Rod Smith da IBM. |
Há mais de 10 anos… Há mais de 10 anos, adquiri o meu primeiro PC desktop. Isto aconteceu foi por volta de junho/1996. No ano seguinte, fiz o upgrade para uma máquina mais parruda, pois na época havia adquirido um modesto 486 DX4-100 Mhz apenas para ter a experiência do que é usar um computador. Durante este período, fui comprando os demais componentes do sistema até formar um PC completo, e confesso que foi uma aquisição “de risco”, pois eu havia sido recentemente empregado e com previsão de 10 meses de serviço. Confira neste artigo a continuação desta curiosa história. |
Em defesa do Ubuntu Não é difícil encontrar críticas ao Ubuntu e à Canonical, a corporação que o patrocina. De todas as queixas, a que mais se ouve é a que fala sobre “contribuir com a comunidade”. Se formos acreditar nessas queixas, o Ubuntu é uma operação parasítica que não entende como a comunidade funciona e que é prejudicial à comunidade como um todo. Este editor gostaria de sugerir que tais acusações são um tanto exageradas. O Ubuntu está longe de ser perfeito, e com certeza poderia dar mais em troca do que vem dando, mas o Ubuntu não merece críticas tão pesadas quanto as que vem recebendo de certos setores da comunidade. |
qbitTorrent, um cliente alternativo para Torrents Cada vez mais o uso dos famosos torrents é comum e procurado, e os clientes de download e gerenciamento destes devem evoluir na mesma medida. Pensando nisso, foi criado o qbitTorrent, um aplicativo para Linux escrito em Qt 4, visando a leveza, facilidade e beleza. Vamos aqui ver mais sobre este novo projeto, como usar e instalar. Atualizado para a versão 1.0.0. |
A origem do Samba Existem diversas formas de disponibilizar arquivos através da rede. Entretanto, quando falamos em redes locais, o protocolo mais usado é o CIFS (Common Internet File System), que é o protocolo usado para compartilhar arquivos e impressoras em redes Microsoft. O Samba é justamente uma implementação das mesmas funções para sistemas Unix, incluindo não apenas o Linux, mas também o BSD, Solaris, OS X e outros primos. Ele começou como uma implementação do protocolo SMB e foi então sucessivamente expandido e atualizado, de forma a incorporar suporte ao CIFS e a se manter atualizado em relação aos recursos oferecidos pelas versões mais recentes do Windows. |
Uma visão geral das edições do Ubuntu A grande semana de lançamento do Ubuntu já passou. Embora muitos servidores de download tenham sofrido com tantos acessos, o evento transcorreu de maneira ordenada e sem surpresas desagradáveis. Essa foi a primeira vez em que o DistroWatch anunciou o lançamento de cinco versões do Ubuntu em um mesmo dia, fornecendo links para as versões mais recentes do Ubuntu, do Kubuntu, do Xubuntu, do Ubuntu Studio e do Mythbuntu. Embora as quatro últimas não sejam nada além de versões especializadas do Ubuntu, todas começaram como projetos independentes da comunidade e só se tornaram subprojetos oficiais do Ubuntu mais tarde. Além disso, algumas dessas edições são produtos bastante interessantes, que podem agradar mais a certos usuários do que a edição principal do Ubuntu. Vamos dar uma rápida olhada no que o Ubuntu nos trouxe na semana passada. |
Uma avaliação do Gnome 2.22 Neste artigo vamos examinar algumas das novidades presentes no GNOME 2.22, e lançar uma luz sobre o impacto que essas mudanças e melhorias terão sobre a experiência do usuário. Também vamos falar sobre algumas das novidades estruturais e demonstrar como elas podem ser aproveitadas pelos desenvolvedores de software. |
GNOME 3.0 em clima de apreensão O clima em algumas listas de discussão do GNOME semanas antes da recém-concluída conferência GUADEC andava um tanto sombrio; alguns membros da comunidade tinham a nítida sensação de que o desenvolvimento do GNOME estava diminuindo o ritmo, que o projeto não tinha visão e que o GNOME corria o risco de perder a relevância para os usuários. Em seguida, o GNOME emergiu da GUADEC com uma nova diretora-executiva, planos para a versão 3.0 e cheio de gás. Mas de lá para cá a empolgação diminuiu um pouco, e parece que o trabalho de desenvolvimento do comunicado à imprensa sobre a versão 3.0 parou. Agora o GNOME tem que tomar algumas decisões difíceis, e não se sabe ao certo que rumo o projeto vai tomar. |
PC/OS – O BeOS do mundo Linux O PC/OS é uma novidade no mundo das distribuições Linux. Baseado no Ubuntu, ele usa o Xfce como desktop padrão e oferece diversas melhorias para facilitar a vida dos usuários, como suporte integrado a codecs multimídia populares. Ele também inclui um grupo de ferramentas para desenvolvimento. Embora o PC/OS ainda não tenha sido adicionado ao banco de dados do Distrowatch, publicamos esta análise de um leitor para o benefício de nossos visitantes que gostam de avaliar distribuições emergentes (e numa feliz coincidência, acabamos de saber que a versão final do PC/OS 8.04, que agora se chama PC/OS 2008, foi lançada quando estávamos prestes a publicar esta edição e pode ser baixada gratuitamente no site do projeto). |
Um monte de ultraportáteis com Linux na Computex 2008 Do ponto de vista de um usuário Linux, a Computex está longe de ser um evento muito empolgante. A segunda maior feira de computadores do mundo tem como principais objetivos servir de vitrine para as últimas inovações dos fabricantes de hardware de Taiwan e o fechamento de negócios lucrativos com um número crescente de compradores ocidentais. Mas o enorme sucesso do outrora-exclusivamente-Linux Eee PC, da ASUS, significava que até os entusiastas do Linux iam encontrar algo de interessante para ver no evento deste ano. O primeiro minilaptop gerou um sem-número de clones, e há poucos fabricantes (grandes ou pequenos) de notebooks nesta parte do mundo que já não tenham pensado em desenvolver seu próprio ultraportátil. Por esse motivo, a Computex deste ano ofereceu muito mais aos usuários Linux do que qualquer edição anterior. |
Recursos avançados, mas desnecessários É interessante notar que muito dos usuários, ávidos por novidades, gostam de manter em dia os seus sistemas desktops. No entanto, manter-se atualizado irá representar altos ganhos em termos de performance, desempenho e conforto, ou apenas nos gastos? Este é um artigo crítico, que avalia a questão do ponto de vista do custo-benefício. |
Certificados digitais Uma grande mudança está em curso no mundo da internet: a consolidação dos Certificados Digitais. Quando duas pessoas se encontram para realizar uma transação, o primeiro passo que adotam é conhecer a identidade do interlocutor, ou seja, uma pessoa quer saber com quem está transacionando. Uma das maiores diferenças entre transações on-line e transações presenciais é que, enquanto nessas últimas as partes se encontram e podem trocar documentos de identificação, as transações on-line geralmente ocorrem sem que as partes jamais se encontrem. Daí surge o problema: como uma parte saberá de fato a identidade da outra? A tecnologia dos certificados digitais fundamenta-se em dois pilares: criptografia assimétrica forte e credibilidade de autoridade certificadora. |
Do Fedora 9 ao openSUSE 11.0 Vocês que acompanham religiosamente o DistroWatch Weekly devem se lembrar que eu costumo mudar de distribuição a cada seis meses. Isso é, em grande parte, resultado da minha vontade de acompanhar as novas tendências em cada distribuição, para que eu seja o mais objetivo possível ao comparar e avaliar produtos diferentes. Depois de seis meses de Fedora 8 e 9, chegou a hora de escolher uma nova distro para a minha estação de trabalho principal. O resultado? Esta edição do DistroWatch Weekly é a primeira de muitas a serem criadas no openSUSE 11.0. |
As 4 maiores flamewars do software livre na Internet Todo mundo conhece as infames “guerras de flames”, aquelas discussões nada polidas, cheias de opiniões claramente ofensivas sobre um determinado assunto. Cobrindo de sistemas operacionais a editores de texto, passando pelo estilo de indentação do código, essas guerras levam o caos à internet há anos. Os tópicos vão de coisas sérias como religião e tópicos geeks como sistemas operacionais ao estilo de indentação de código. Por isso, hoje vou fazer uma lista de alguns dos tópicos mais populares e lembrar de algumas das batalhas mais… “famosas”. |
Computação ubíqua O termo Computação Ubíqua, foi definido pela primeira vez pelo cientista chefe do Centro de Pesquisa Xerox PARC, Mark Weiser, através de seu artigo “O Computador do Século 21” (The Computer for the 21st Century ). Weiser publicou este artigo no final dos anos 80, e já nesta época previa um aumento nas funcionalidades e na disponibilidade de serviços de computação para os usuários finais, entretanto a visibilidade destes serviços seria a menor possível. Para ele, a computação não seria exclusividade de um computador, uma simples caixa mesmo que de dimensões reduzidas e, sim, diversos dispositivos conectados entre si. |
Entendendo o Via Nano Nos últimos tempos, temos assistido a uma polarização dentro da plataforma PC. De um lado temos os PCs e notebooks de alto desempenho e do outro temos os mini-notes e os desktops ultra-compactos, que adotaram um caminho evolutivo diferente, onde a prioridade deixou de ser o desempenho e passou a ser o tamanho reduzido e o baixo custo. Percebendo o crescimento do mercado, a Intel lançou o Atom, apresentando uma arquitetura radicalmente diferente da usada nos processadores da plataforma Core. A VIA, que vinha trabalhando em um sucessor para o C7 também se apressou em apresentar seu concorrente: o Nano. |
Computação gráfica para todos O intuito desse material não é tratar apenas de uma suíte de programas, mas da própria tragetória da computação gráfica. Seja bem-vindo a essa história de, pasme, milhares de anos! Ela remonta o início da caminhada humana e chega até os dias de hoje. Bem, nem preciso falar muito, esse material é produto da própria computação gráfica. Hoje parece trivial visualizar letras, figuras e animações nas telas de computador, mas para que a coisa chegasse até aqui foram necessários os esforços de muitos seres humanos através de idéias e trabalhos científicos. Muitos deles sequer imaginavam que suas invenções ou descobertas desembocariam em soluções que tornariam o nosso mundo atual mais colorido e divertido. Aperte os cintos e me acompanhe nessa longa viagem através dos tempos! |
Os novos desafios da versão 3.0 do OpenOffice.org A versão 3.0 do OpenOffice.org, a popular suíte de escritório em código livre, foi lançada há alguns dias, ganhando bastante destaque na imprensa e gerando tráfego suficiente para derrubar os servidores do projeto. Ainda que esta versão não seja um grande salto em termos de novos recursos, ela oferece algumas melhorias consideráveis. Talvez a mais interessante delas seja um maior foco nas extensões que, como no Firefox, não exigem modificações no núcleo do código do OOo. Isso pode ajudar a combater as alegações de que os procedimentos burocráticos da Sun para a inclusão de novos recursos estariam atrasando o desenvolvimento do OOo. |
Songbird e Mozilla, a dobradinha definitiva para suas músicas O GNU/Linux trilhou um longo caminho desde o XMMS, o clone do Winamp. A quantidade de tocadores de mídia não parou de crescer: Amarok, Banshee, Rhythmbox, Kaffeine, Kplayer e JuK. Eles têm recursos suficientes para atender a todas as necessidades de um amante da música. Com isso, o Songbird, que ainda não chegou nem à versão 1.0, teria que suar a camisa para fazer frente a esses tocadores de mídia, especialmente no que diz respeito à capacidade de reproduzir não apenas música, mas também vídeo. Mas o Songbird tem um recurso único: ele tem um navegador integrado, o Mozilla, e essa integração com a web expande a gama de possibilidades da coleção de músicas e permite fazer coisas bem legais. Neste artigo, vamos dar uma olhada nos recursos do Songbird que o tornam essencial a qualquer instalação. |
Sobre o Ubuntu, seus derivados e marcas registradas A julgar pelas discussões nos comentários pela Internet, muitos de nossos leitores acham um absurdo o crescente número de *buntus, distribuições derivadas do Ubuntu (até no nome). Alguns até acham que isso prejudica o movimento do código aberto como um todo. Afinal, não seria melhor se esses “desenvolvedores” ajudassem a eliminar os bugs do Ubuntu ao invés de recriá-lo com uma lista de pacotes e um tema gráfico levemente diferentes? Seja qual for sua opinião sobre o número cada vez maior de *buntus, uma coisa é certa: parece que o estoque inesgotável de variantes está chegando ao fim. O motivo? Os advogados que defendem as marcas registradas da Canonical começaram a impor a lei, emitindo avisos para vários projetos que se intitulam “*buntu” e que não seguem as orientações relativas às marcas registradas da Canonical. |
Por que o GNU/Linux é melhor que o OS X em servidores web É comum ver o OS X da Apple, que é um sistema Unix certificado oficialmente já há algum tempo, operando como servidor web na internet e em intranets, servindo conteúdo dinâmico. Já trabalhei com configurações dessas por alguns anos, e trabalho com alternativas GNU/Linux há mais tempo ainda. Há pelo menos três razões para que os sistemas GNU/Linux sejam melhores nessa área. |
Mouse óptico bluetooth PCMCIA Nove entre cada dez usuários de notebooks que utilizam os portáteis para mais do que algumas tarefas rápidas acabam carregando também um mouse externo, acabando por usar o touchpad apenas para tarefas rápidas ou para quando é preciso usar o notebook no colo. Que tal então um mouse óptico bluetooth que pode ser guardado no slot PCMCIA do notebook? |
Ferramentas livres do GNU/Linux mantêm sua segurança na Web A liberdade é importante, seja online ou offline. Mas ela é como a saúde: você nunca pensa nela até perdê-la. Se você ama a liberdade, é provável que também ame o software livre, e graças a ele temos algumas ferramentas extraordinárias para defender nossa liberdade. Neste artigo, farei um apanhado de alguns recursos disponíveis (Freenet, Wikileaks e Tor) para proteger opiniões dissidentes, facilitar a vida dos dedos-duros de plantão e promover o desenvolvimento seguro e anônimo do software livre. |
KDE: fork à vista? A inclusão do KDE 4.0 em várias distros grandes (como Fedora 9 e openSUSE 11) levou o recém-nascido KDE 4 a um público sem precedentes, e boa parte dessa gente notou que há um membro ou outro faltando no neném. O KDE 4.1 deve resolver esse problema, mas algumas pessoas estão céticas. Em meio a esse debate, muitos usuários do Linux se perguntam o que vai acontecer com seu desktop favorito. A turma do KDE 3.5 tem uma escolha difícil pela frente: ficar com o KDE 3.5 na esperança de que haja um fork ou partir para o KDE 4 e acreditar que a equipe do KDE sabe o que é melhor para o projeto a longo prazo? Não seria melhor pular para outro barco? Se você ainda não sabe bem para onde ir, considere as alternativas. |
Direções para o GNOME 3.0 Na Conferência de Desenvolvedores e Usuários do Gnome, a GUADEC, ocorrida há alguns meses, foi anunciado que teríamos um Gnome 3.0 no futuro, e foram abertas as discussões sobre como realizar essa transição. Desde então, outra reunião de desenvolvedores do Gnome, a User Experience Hackfest, foi realizada para discutir e planejar a modernização da interface. Nos últimos dias surgiram vários posts nos blogs do Planet Gnome discutindo alguns dos acontecimentos dos cinco dias do evento, e eu achei que seria interessante fazer um resumo das idéias sugeridas até agora. |
NimbleX 2008, uma mini-análise Faz nove meses que analisei o NimbleX 2007 e concluí que se tratava de uma distribuição compacta e agradável, com muitos recursos únicos. O primeiro deles é o fato de ter sido desenvolvido para rodar do CD, do pendrive e até da rede, e não de um disco rígido, numa combinação que a maioria das distribuições não oferece. Aliás, até onde eu sei, nenhuma outra distro faz isso. O NimbleX 2007 também era muito rápido e cheio de boas ferramentas. Ele estabeleceu um precedente e tanto. E o que há de tão especial na versão 2008 em relação à sua antecessora? |
Linux: mais importante do que ganhar mercado é compartilhar Em um artigo recente, Ryan Cartwright afirmou que o software livre não está jogando o “mesmo jogo” do software proprietário. Ele tem razão, mas então eu pergunto: que jogo o GNU/Linux está jogando? Trinta anos de mentalidade proprietária nos condicionaram a pensar que o marketshare, a participação no mercado, é fundamental para medir o sucesso, e acabamos nos convencendo de que é preciso “vencer” o Windows para triunfarmos. Mas isso não é verdade. O GNU/Linux pode ser um grande sucesso mesmo sem nunca alcançar mais de 1% de base instalada no mundo. O motivo é a diferença entre “poder” e “liberdade”. |
Primeiras impressões do VectorLinux 6.0 beta 2 O VectorLinux é um derivado do Slackware que já completou dez anos de idade. A versão 6 é baseada livremente no Slackware 12.1. Eu digo livremente porque a maioria dos pacotes foram atualizados ou recompilados. Os desenvolvedores do VectorLinux parecem ter em mente dois objetivos: criar uma distro bastante amigável e otimizá-la visando a velocidade e o desempenho sempre que possível, sem perder a estabilidade do Slackware. As versões anteriores foram muito bem sucedidas no que se refere ao desempenho, mas os esforços para tornar o VectorLinux amigável para novatos tiveram resultados medianos. Foi nesse quesito que os desenvolvedores mais aperfeiçoaram o 6.0. |
Mandriva Flash 2008.1 no ASUS Eee PC 900 Depois de manter a instalação padrão do Xandros no meu Eee PC por três meses, achei que já era hora de mudar. Mais cedo ou mais tarde, as limitações em termos de poder computacional e instalação de software, sem falar naquele desejo incontrolável de sair mexendo em tudo quando ganhamos um brinquedo novo, provavelmente farão com que muitas das memórias flash desses subnotebooks sejam apagadas, abrindo espaço para um sistema operacional novo e mais poderoso. O Mandriva Linux 2008.1 não apenas foi a primeira distribuição Linux a oferecer suporte total ao Eee PC, como também recebeu excelentes críticas, tanto na mídia especializada quanto nos blogs pessoais. |
Três ou quatro (ou ‘como escolher seu próximo KDE’)? O que você acha do status, da usabilidade e da estabilidade do KDE 4? Se levarmos em conta as opiniões dos blogueiros, temos três grupos de usuários do KDE. O primeiro é um pequeno e crescente grupo de pessoas que acham que o KDE 4 é um desktop excelente e muito bom de se usar. No segundo grupo estão os usuários que conhecem os bugs e limitações do novo desktop, mas que continuam a usá-lo na esperança de que os bugs e problemas sejam solucionados. No terceiro temos aqueles que se recusam a ir além do excelente KDE 3.5, que é estável e cheio de recursos. A que grupo você pertence? E quanto tempo vai levar até que a maioria dos usuários do KDE finalmente migrem para o primeiro grupo, de usuários altamente satisfeitos com o KDE 4? |
Fedora, Red Hat e a segurança nas distribuições Linux No dia 22 de agosto, o Projeto Fedora emitiu um “relatório de infra-estrutura” confirmando o que muitos observadores já suspeitavam: houve uma grave falha de segurança no projeto. O atacante conseguiu chegar ao sistema usado para assinar os pacotes distribuídos pelo Fedora. É claro que isso está bem perto de ser o pior dos cenários: se um intruso se apodera de um sistema desses, capturar a chave de assinatura dos pacotes e a passphrase usada para empregar a chave torna-se uma tarefa relativamente simples. Saiba mais sobre este episódio. |
Plug-ins interessantes para WordPress O WordPress, sistema de gerenciamento de conteúdo voltado a blogs em PHP + MySQL, é bastante expansível com diversos plug-ins. Os plug-ins são trechos de código que adicionam funcionalidades no sistema, trazendo novos recursos e praticidades não presentes numa instalação “pura” do WordPress. Recentemente publiquei aqui no GdH um tutorial de instalação do WordPress, agora vou apresentar alguns plug-ins interessantes. Existem muitos, não daria para comentar de todos num único artigo – até porque os plug-ins são criados pela comunidade. A instalação dos plug-ins é bastante fácil, confira 🙂 |
Usando e construindo um motor de busca em código livre: Wikia Quando se fala em Jimmy Wales logo vem à cabeça a Wikipedia, mas ela não é sua única criação. O motor de busca Wikia é sua mais nova invenção – ou era, pois o lançamento foi em janeiro de 2008. Wales acredita que o modelo de buscas na web não é bom, pelo mesmo motivo que o software proprietário também não é: falta liberdade e responsabilidade. O Wikia foi desenvolvido como uma alternativa livre ao Google e a outros buscadores. Passado algum tempo desde seu lançamento, vamos ver a quantas anda essa tentativa de democratizar um motor de busca. |
Sistema público de escrituração digital Este artigo abaixo mostra como os Certificados Digitais permitirão ao Governo substituir enorme quantidade de documentos em papéis por documentos eletrônicos, conseguindo assim, simultaneamente, aumentar sua eficiência, facilitar a vida dos cidadãos e cooperar com o meio-ambiente. |
A saga dos ‘Eco-eletrônicos’ Atualmente, além de iPhones, Eee PCs, mini-notebooks e outras popularidades no ramo da informática, ouvimos muito sobre eletrônicos ‘amigos do meio ambiente’. Seja qual for o motivo pelo qual o produto possui este título, ele entra na mídia como uma mercadoria-modelo, indiscutivelmente ecológica, e isso se torna o principal atrativo de marketing da novidade, que passa a ser agradável aos ouvidos dos consumidores, a grande maioria preocupada e ao mesmo tempo muito desinformada. Mas será que tais smartphones, notebooks, PCs e outros produtos com título “Eco-coisa” realmente são amigos da natureza? |
Uma olhada nos eventos Linux do primeiro semestre de 2008 Agora que chegamos à segunda metade de 2008, vamos dar uma olhada nos eventos mais interessantes dos primeiros seis meses do ano. O assunto Linux mais importante do ano foi, provavelmente, o sucesso do Linux nos subnotebooks. O segundo evento mais empolgante do ano, embora não tenha correspondido às expectativas, foi a chegada do KDE 4.0, a nova geração do popular ambiente desktop de código aberto. Já no front das distribuições, tivemos o prazer de receber novas versões de todas as grandes distribuições Linux. E o que podemos esperar dos próximos meses? |
Apagando arquivos, partições e discos com segurança no Linux Eu sempre levo comigo um pequeno cartão comprovando minha inscrição na UISP (União Internacional dos Super Paranóicos, divisão de lata). Cuidado nunca é demais. Afinal, vivemos em um mundo perigoso e os computadores são uma extensão disso. Depois de instalar o sistema operacional certo – o GNU/Linux, é claro – navegadores seguros, antivírus e verificadores de rootkits, você pode começar a sentir orgulho da sua segurança. Não faça isso. Até que você entenda e domine alguns destes utilitários do GNU para apagar, picotar e aniquilar arquivos, diretórios, partições e HDs com segurança, você não estará a salvo. E por que não? |
Primeiras impressões do Parsix GNU/Linux 1.5r1 O Parsix GNU/Linux é uma distribuição baseada no Debian e que lembra bastante o Ubuntu. Ele traz um ambiente GNOME muito bonito e com diversos aplicativos úteis, além de usar o APT e o Synaptic para o gerenciamento de pacotes. O Parsix GNU/Linux 1.5r1 foi lançado em 30 de julho e achei que seria uma boa idéia testá-lo. |
O Fedora e o suporte a longo prazo A notícia de que a Wikipedia estava migrando do Red Hat e do Fedora para o Ubuntu mexeu com a turma do Fedora. O período relativamente curto de 13 meses de suporte do Fedora foi apontado como o maior culpado em uma discussão gigantesca na lista fedora-devel. Algumas pessoas gostariam que o Fedora oferecesse um suporte maior para que pudesse ser usado em ambientes de produção, mas isso indica uma falta de entendimento daquilo que o Fedora se propõe a fazer. A idéia de suportar o Fedora além do período padrão de “dois lançamentos e mais um mês”, que costuma bater em uns 13 meses, não é nova. |
O navegador Hv3: o fim do Dillo? Quando se trata de navegadores, o que não faltam são opções para a comunidade Unix. A maioria dos navegadores modernos estão cheios de recursos para lidar com uma vasta gama de sites, e para tal trabalham com Javascript, frames e CSS. Muitas pessoas optam por navegadores como o Lynx e o Links que, por serem baseados em texto, revelam a verdadeira velocidade da internet, mesmo em conexões mais lentas. Navegadores como o Dillo ficam no meio do caminho, oferecendo uma experiência gráfica desprovida dos elementos pesados que comem memória e ocupam o processador. O Dillo já ocupa essa posição há algum tempo e nunca teve um bom rival, por isso fiquei curioso quando esbarrei com o Hv3. Ele é baseado no engine TKhtml3, que é software livre; é escrito em C e passou pelo teste Acid2 do W3c. O Hv3 é praticamente um novato no grupo dos navegadores, e definitivamente se encaixa na categoria dos “elegantes”. Acho que ele merece algum destaque. |
Entrevista com Chris Hildebrandt, do projeto Sidux O projeto Sidux já desponta como uma das distribuições de maior destaque do ano. Com uma abordagem metódica, que visa transformar o Debian unstable em um desktop mais estável, ágil e agradável, muitos usuários estão descobrindo os prazeres de usarem as últimas novidades de uma grande distribuição, sem correr os riscos habituais de se usar um sistema que muda tão depressa. O DistroWatch conversou por email com Chris Hildebrandt, um dos fundadores do projeto, para descobrir os segredos do Sidux. |
Rockbox, a espera pelo código aberto no seu MP3 Player O Rockbox é um firmware licenciado pela GPL que substitui o firmware de vários tocadores de áudio digitais. O LWN publicou um artigo sobre o lançamento iminente do Rockbox 3.0 em maio de 2006. Mais de dois anos depois, ficou claro que o “iminente” de alguns projetos é um pouco menos iminente que o de outros. O que aconteceu foi que os desenvolvedores concluíram que não havia como resolver certos problemas do Rockbox dentro de um cronograma razoável para o lançamento da versão 3.0; ao invés de lançarem uma nova versão sabendo que ela tinha problemas, eles desistiram da versão 3.0 por uns tempos. É por isso que a versão estável atual do Rockbox é a 2.5, de setembro de 2005. Mas talvez essa situação esteja prestes a mudar. O projeto anunciou em julho que seria feita mais uma tentativa de lançar a versão 3.0. |
Krusader: um gerenciador de arquivos para a todos governar Eu não gosto do KDE4. Também não gosto do seu gerenciador de arquivos, o Dolphin. Pronto, falei. Não tenho a intenção de começar uma guerra. Juro. Mas meu desgosto pelo Dolphin é proporcional à minha preocupação com o futuro do Konqueror. Na minha opinião, o Konqueror foi a maior invenção desde a roda. Ele é um gerenciador de arquivos com um arsenal de recursos avançados, e não se sai mal como navegador de internet. A integração gerenciador de arquivos+navegador nesse visualizador universal de documentos é seu maior trunfo, mas está sendo deixada para trás na corrida do ouro da Web 2.0. Temo que a fonte do Konqueror seque. Mas aí eu descobri o Krusader. Trata-se de um gerenciador de arquivos de dois painéis, poderoso e cheio de recursos, e se o Dolphin não é a sua praia, pode ser que você goste deste aqui. |
Saiu o Python 3 – e agora? Há alguns anos a comunidade de desenvolvedores do Python vem falando no “Python 3000”, uma versão a ser lançada em um futuro distante e que permitiria que a linguagem de programação fosse completamente repensada, corrigindo vários probleminhas chatos que se acumularam com o tempo. No dia 3 de dezembro essa idéia se tornou realidade com o lançamento do Python 3.0. A nova versão é o resultado de muita reflexão e desenvolvimento; ela representa a visão de Guido van Rossum e companhia para a linguagem por tempo indeterminado. Agora que ela saiu, a comunidade do Python de um modo geral parece viver um momento de “e agora?”. |
Entrevista com Kris Moore, desenvolvedor-chefe do PC-BSD O mercado de distribuições para o usuário médio vem crescendo rapidamente nos últimos anos. Ainda que a grande maioria desses projetos seja invariavelmente baseada em Linux, também vimos umas poucas tentativas de se criar uma “distribuição” amigável baseada em sistemas operacionais que têm pertencido tradicionalmente ao meio hacker, especialmente no FreeBSD e no OpenSolaris. Um desses projetos é o PC-BSD, lançado em 2005, tendo por objetivo ocultar a complexidade do FreeBSD e oferecer uma alternativa ao Linux no desktop. Com uma infra-estrutura de instalação de software via web chamada de PBI e uma grande comunidade, esse projeto é sucesso graças à visão de Kris Moore, fundador e desenvolvedor-chefe do PC-BSD. |
Fedora: ciclos de lançamentos maiores ou menores? O lançamento do Fedora 10 esteve previsto para 25 de novembro, um pouco mais tarde do que havia sido planejado originalmente. É fato que atrasos em lançamentos do Fedora não são novidade, mesmo quando o projeto não está lidando com sérias avarias em sua infra-estrutura fundamental (diga-se de passagem, essa história ainda não foi totalmente esclarecida). Parece que a espera pelo Fedora 10 valeu a pena, mas o projeto não esperou pelo lançamento para começar a pensar no ciclo de lançamentos de futuras versões. Alguns debates sobre o assunto nos permitiram ter breves vislumbres da pressão sentida pela liderança do Fedora. |
Criando comunidades produtivas com ferramentas livres Muito se tem falado sobre a ‘Web 2.0’ e a criação de sites mais interativos, mas o que está acontecendo é uma volta à natureza comunitária da internet. A colaboração, a cooperação e o compartilhamento de informações são idéias que datam de antes da rede mundial de computadores. Mas foi no ambiente moderno de computação distribuída que essas tecnologias realmente floresceram. Este é um guia para oito dessas tecnologias. Você deveria considerar usá-las em projetos de compartilhamento de informações de todo tipo, indo de projetos multimídia a projetos de software e hardware. |
Sistemas de escrita para smartphones O sistema mais simples para a escrita em smartphones com teclado numérico é o sistema de teclas múltiplas (multitapping), onde você pressiona as teclas repetidamente para inserir as letras e caracteres acentuados. Como conseqüência, aparelhos com ênfase na comunicação por texto e modelos voltados ao uso profissional passaram a utilizar teclados QWERT. Além deles, aparelhos que utilizam teclados virtuais e também o T9, que permite atingir uma boa velocidade de digitação mesmo usando um teclado numérico, sem falar em soluções futuristas envolvendo projeção. |
Acessibilidade em sistemas Linux O “leitor de tela básico em braille” foi adicionado recentemente ao kernel do Linux, e juntamente um suporte maior à acessibilidade. Vale destacar que as primeiras reações foram do tipo “que raios é essa tal de acessibilidade?”. Isso mostra como a idéia é pouco conhecida entre os desenvolvedores. E olha que a acessibilidade no GNU/Linux, ou seja, a usabilidade do GNU/Linux por portadores de deficiência (como cegos, por exemplo), obviamente não é nova. Com a popularização do GNU/Linux entre o público não-técnico, tem havido um interesse renovado por um suporte mais aprimorado à acessibilidade. |
Uma olhada no KOffice 2.0 Beta 3 A suíte de aplicativos de escritório do KDE, o KOffice, está mais perto da versão 2.0. A versão beta 3 foi anunciada em 19 de novembro, e outra versão beta ainda vai ser lançada. A versão final deve sair no início do ano que vem, e este parece ser um bom momento para darmos uma olhada nele. |
Opções de e-mail móvel Junto com os diferentes protocolos de mensagem instantânea, o e-mail é sistema de comunicação mais usado, sobretudo no segmento de profissionais móveis. Ter acesso aos e-mails e poder responder rapidamente a qualquer mensagem urgente enquanto está longe do micro é, para muitos, o killer-app em se tratando de smartphones. |
Primeiras impressões do openSUSE 11.1 Este mês foi lançada a versão 11.1 da popular distribuição Linux openSUSE. E o que a nova versão tem a oferecer? Bom, um bocado de coisas! Naturalmente, ela traz atualizações para os ambientes desktop principais (a saber, o GNOME 2.24.1 e o KDE 4.1.3), mas também inclui a versão 2.6.27.7 do kernel Linux e, o mais importante, substitui o antigo EULA (contrato de licença de usuário final) por uma licença livre. Para os usuários que querem uma experiência mais “clássica” e que ainda não estão prontos para pular para o KDE 4.x, o openSUSE inclui o KDE 3.5.10. A nova versão é a primeira a ser compilada com o serviço de compilação da Novell. A equipe se esforçou bastante para acertar as pontas do serviço e torná-lo confiável, já que ele vai formar a base das próximas versões comerciais do SUSE Linux para desktops e servidores em 2009. |
Deixe seu comentário