Parte 2

Msconfig

Não houve muita mudança nessa parte do sistema. Acredito que o msconfig cumpre bem a função para a qual foi criado. Ele é muito útil quando a máquina está com problemas de inicialização ou quando algum aplicativo está travando o sistema.
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Observem que, conforme descrito acima, não é possível efetuar alterações do menu de inicialização dentro do MSCONFIG: você pode fazer alterações somente dentro do prompt de comando. Esta ferramenta serve apenas para você verificar se as alterações foram feitas com sucesso:
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Nesta aba são mostrados todos os serviços que são inicializados junto com o sistema. Na prática, você dificilmente altera alguma coisa nessa aba, a menos que você queira que um serviço fique desativado.
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Essa sim é uma parte crítica do MSCONFIG, pois nela estão todos os programas que são carregados na inicialização do sistema. Que técnico nunca chegou na casa de um cliente que reclama de lentidão e viu que ele carrega mais de 20 programas na inicialização? Isso pode ser resolvido em parte desabilitando essa aba. Resolve também com alguns problemas de travamento do PC.

Data, File and Disk – User Profiles

Uma das mudanças que devem ser observadas do Windows Vista foi nos diretórios de usuários que migraram da pasta Documents and System para uma nova pasta na raiz do disco chamada Users.
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System Restore

Esta ferramenta teve sua aparência um pouco modificada, na minha opinião para melhor. Mas, como alteração visual depende muito de gosto, vou dizer apenas que ficou prática. Pois agora no lugar do calendário que tinha no XP ele lista somente os pontos de restauração efetuados com suas respectivas datas.

Para acessar: Iniciar > Programs > Accessories > System Tools > System Restore.
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VSS – Volume Shadow copy Service

Essa é uma ferramenta nova do Windows Vista, que guarda um “cache” das alterações em arquivos, fazendo com que seja possível retornar a uma versão anterior de um arquivo salvo ou modificado dentro do disco.

Conforme descrito no Microsoft Training Vista:

“VSS facilitates the functionality of data backup and restoration in Windows Vista through several key components:
• System Restore
• Previous Versions”

O VSS requer no mínimo de 300MB livre em disco. O espaço reservado para a Shadow será 15% do tamanho da partição. Você pode usar a ferramenta Vssadmin.exe para ajustar a quantidade de espaço usado:
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VSSADMIN.EXE – Esta ferramenta permite que os usuários executem comandos para alterações no VSS. Este comando precisa ser executado em modo texto, assim como como o comando para alterar o menu de inicialização. Ambos são complexos para usuários e, de certa forma, pouco práticos também para quem presta manutenção.

C: vssadmin /?
• List Providers
• List Shadows
• List ShadowStorage
• List Writers
• Resize ShadowStorage

Exemplo:

vssadmin list shadowstorage

vssadmin resize shadowstorage /for=c: /on=c: /maxsize=2gb

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Backup Status and Configuration

O programa para efetuar backups ganhou uma cara nova, mas as funcionalidades continuam praticamente as mesmas.

Para acessá-lo: Iniciar > Programs > Accessories > System Tools > Backup Status and Configuration .
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Windows Easy Transfer

Com Windows Easy Transfer você pode transferir arquivos e ajustes de um computador para o outro.

Segundo o Microsoft Training Vista:

“Windows Easy Transfer to migrate the following:
• User accounts
• Folders and files (including music, pictures, and video)
• Program settings
• Internet settings and favorites
• E-mail settings, contacts, and messages
Windows Easy Transfer wizard will support migrating user settings via:
• Microsoft Windows Easy Transfer cable
• Network (this is recommended only if both computers are on the same network)
• CD, DVD, USB flash drive, or external hard disk “

Para acessá-lo: Iniciar > Programs > Accessories > System Tools > Windows Easy Transfer
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Power Button

No Vista é possível configurar a ação dos botões no menu iniciar.
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Ready Boost

Esse controverso recurso da Microsoft promete aumentar em até 15% o desempenho do equipamento usando um pendrive, porém não há testes para comprovar sua eficiência, mas acredito que ele deva funcionar como uma memória swap, e que com tantos ciclos de gravação e leitura ele tende a danificar os pendrives, o que será bem desagradável. Segundo o texto explicativo de Carlos E. Morimoto (https://www.hardware.com.br/artigos/sdds-hhds-readyboost-readydrive/) temos as seguintes informações:

“Continuando, temos ainda o ReadyBoost, oferecido pelo Vista, onde um pendrive é usado para criar uma espécie de cache, acelerando o carregamento dos programas. O ReadyBoost é um recurso que parece aparentemente simples, mas que se revela complexo e até contraditório depois de examinado um pouco mais minuciosamente.

Desde que você utilize um pendrive de fabricação recente, de 1 GB ou mais, ligado a uma porta USB 2.0, você realmente perceberá diferença no tempo de carregamento dos programas. Muitos jogos e aplicativos maiores podem chegar a carregar em metade do tempo, além da performance geral melhorar um pouco (principalmente em micros com apenas 512 MB de RAM). Mas, se você medir as taxa de transferência do pendrive e do HD, vai perceber que, quase sempre, o HD é mais rápido.

Como pode então o pendrive melhorar o desempenho?

A questão central é que o HD é rápido em leitura seqüencial, onde são lidos grandes blocos de dados, situados em setores adjacentes. Um HD moderno pode facilmente superar a marca de 60 MB/s, enquanto o pendrive fornecerá 15, 20, ou, quem sabe, 30 MB/s. Apesar disso, o HD possui um tempo de acesso muito alto e por isso pode oferecer taxas de transferências incrivelmente baixas (muitas vezes 2 MB/s ou menos) ao ler vários arquivos pequenos espalhados. Neste quesito o pendrive leva uma grande vantagem. Para você ter uma idéia da diferença, um HD com tempo de acesso de 13 milessegundos seria capaz de realizar pouco mais de 60 leituras a setores aleatórios por segundo, enquanto mesmo um pendrive de velocidade modesta pode atingir facilmente mais de 4.000.

Outra questão é que o pendrive e o HD são dois dispositivos distintos, ligados a barramentos separados, de forma que o sistema pode ler dados nos dois simultaneamente. O sistema aproveita então para copiar os arquivos pequenos, ou que estão gravados em setores distantes entre si do HD para o pendrive, além de usá-lo para armazenar parte da memória swap (exemplo de aplicação onde a baixa latência do pendrive oferece vantagens), fazendo com que o HD possa se concentrar em ler os arquivos maiores, função na qual é mais rápido.

Como a memória flash não é volátil, os dados continuam lá, prontos para serem usados nos boots subseqüentes, sem que precisem ser novamente transferidos a partir do HD. O principal problema com o ready boost é que a memória flash possui um limite de ciclos de leitura, de forma que o uso intenso pode fazer com que o pendrive apresente defeito depois de um ou dois anos de uso, sobretudo nos pendrives mais baratos, que utilizam chips de mais baixa qualidade.

O risco de defeito prematuro devido ao esgotamento dos ciclos de leitura da memória flash também existe nos HHDs. Neles entretanto, o risco acaba sendo menor, pois os fabricantes se vêem obrigados a usar chips de melhor qualidade e a implementarem sistemas de proteção adicionais. Um dos mais básicos consiste em “rotacionar” os dados, evitando que grande parte das leituras sejam concentradas em alguns poucos setores. Outra possibilidade é implantar um sistema de correção de erros e marcação dos setores defeituosos, algo similar à marcação de badblocks nos discos magnéticos do HD.”
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De acordo com a base de dados da Microsoft, o ReadyBoost agiliza operações simples de disco, sendo uma espécie de suporte para a memória RAM e o para o arquivo de troca (swapfile). A Microsoft garante ganho de performance em até 15% em alguns tipos de operações de disco.

Usuários perceberão melhorias consideráveis durante tarefas pesadas/repetitivas de acesso ao disco. Isto inclui pouca memória disponível/paginação e tarefas como troca de usuários (fast switching) ou Alt-Tab de um jogo de tela cheia para o outlook.
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O problema? Primeiro, nem todos os pendrives suportam o recurso, apenas aqueles modelos mais rápidos/novos, já que ele precisa atender aos requisitos mínimos. Segundo, é que é difícil estimar precisamente o quanto o ReadyBoost ajuda na performance, de fato.

Performance Diagnostic Console

Nova ferramenta que ajuda a monitorar o funcionamento e consumo de recursos do PC:
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Generate a System Health Report

Essa ferramenta é uma mão na roda para quem presta suporte remoto como eu. Ela pode realmente ajudar bastante na hora de emitir um diagnóstico, gerando um log de todo o funcionamento do equipamento, que pode ser enviada mesmo via acesso discado, já que o arquivo gerado é bem pequeno.

Para acessá-lo, clique no Iniciar > Control Panel > Performance Information and Tools > Advanced Tools:
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Fabrício Machado é analista de suporte da Dell. Certa vez, teve um terrível acidente com o HD e seus dados ficaram presos dentro da pasta do seu profile, protegido por senha. Foi quando descobriu o Kurumin, que atualmente usa no micro de casa. Também é editor do Softlinux, um blog de informática, onde coloca suas experiências com informática e as dicas que recolhe no dia-a-dia: http://softlinux.blogspot.com/

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