Pacotes e outras opções

Em seguida temos a seleção dos pacotes, que é a principal vantagem de instalar usando o DVD. A primeira tela oferece apenas três opções básicas, instalando os pacotes tradicionais para desktop (Escritório e produtividade), ferramentas de desenvolvimento e/ou os pacotes para criar um servidor LAMP:

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Entretanto, ao marcar o “Personalizar agora” você tem acesso ao menu completo, onde pode marcar os pacotes individualmente. Normalmente, você marcaria o GNOME, KDE ou XFCE dentro da categoria “Ambiente de trabalho”, manteria as opções dentro do “Sistema básico” marcadas e ajustaria as demais seções de acordo com os aplicativos que pretender utilizar mas, na verdade, todas as categorias são opcionais; mesmo que você desmarque tudo, ainda terá uma instalação básica do sistema em modo texto.

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Cada uma das opções é composta por um conjunto de pacotes. Selecionando a categoria e clicando no “Pacotes opcionais”, você tem acesso ao menu de seleção individual. Depois de selecionados os pacotes, o sistema ficará um longo tempo calculando as dependências antes de prosseguir com a instalação. A demora tem a ver com a maneira como o yum processa a metadata dos pacotes e é normal no caso do Fedora.

Depois de concluída a cópia dos arquivos e reiniciado o micro, é aberto um agente de configuração, que conclui a instalação do sistema, oferecendo as opções para criar a conta de usuário e ajustar as opções de autenticação, ajustar a data e hora e, opcionalmente enviar o perfil de hardware para a lista de compatibilidade.

O “Usar autenticação de rede”, dentro do assistente para a criação do usuário, esconde um conjunto de opções avançadas, incluindo a autenticação em servidores LDAP e o uso de leitores de impressões digitais para autenticação. Ao marcar o suporte ao leitor (e presumindo que ele já seja suportado pelo sistema), você pode definir a impressão digital no “Sistema > Preferências > Sobre mim” (gnome-about-me) após concluída a instalação:

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A opção de sincronizar o relógio usando um servidor NTP fica disponível na segunda aba do assistente de data e hora. Por default, o Fedora utiliza servidores de NTP próprios, mas você pode adicionar outro endereço manualmente:

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É sempre interessante ativar o uso do NTP em qualquer máquina com acesso à web, para que você não precise mais se preocupar em ajustar o horário do relógio. A principal observação é não marcar a opção “Sincronizar o relógio do sistema antes de iniciar o serviço” (sobretudo em notebooks), pois ela faz com que o sistema interrompa o boot para sincronizar o relógio, o que paralisa o boot quando a rede não está disponível.

Outra dica é que o Anaconda oferece um modo de instalação remota, via VNC, que é bastante útil quando você precisa instalar o sistema em um servidor ou em uma máquina que fica longe da sua mesa de trabalho e não quer precisar ficar toda a instalação sentado na frente dela. Para ativá-lo, basta pressionar a tecla “Tab” na tela de boot do CD e adicionar a opção “vnc“.

O instalador faz a tradicional pergunta sobre a verificação da mídia e passa em seguida para um assistente de configuração da rede (você pode simplesmente usar o DHCP). Concluída a etapa inicial, ele inicia o servidor VNC e informa o endereço da máquina, onde você pode se conectar para finalizar a instalação:

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A partir daí, você pode se conectar a partir de qualquer PC da rede usando um cliente VNC (até mesmo a partir do Windows). No Linux, você pode usar o “vncviewer” via linha de comando, que vem pré-instalado na maioria das distribuições, como em:

$ vncviewer 192.168.1.185:1

Por default, a seção do VNC fica acessível sem senha, permitindo a conexão de qualquer um; uma configuração feita para ser simples, e não segura. Para especificar uma senha, adicione a opção “vncpassword=minhasenha” na tela de boot, logo depois do “vnc”.

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