O Symbian possuía boas ferramentas de desenvolvimento e um bom conjunto de APIs, o que possibilitou o surgimento de um grande acervo de aplicativos. Entretanto, eles ainda continuam sendo oferecidos através de um modelo fragmentado, com cada desenvolvedor criando seu próprio site e sistema de distribuição e diferentes sites de download tentando atuar como fontes centralizadas.
A época de ouro do Symbian foi durante o reinado de aparelhos como o N95 e do E71, que levaram o sistema às massas. Embora ainda utilizassem processadores ARM 11 de baixo clock e telas QVGA, estes modelos ofereciam um bom conjunto de funções, a ponto de ainda continuarem a ser largamente utilizados mesmo depois a entrada de aparelhos mais modernos no mercado. Aparelhos da geração do E71 são muito bons como comunicadores, combinando um teclado QWERTY completo com um design compacto, enquanto aparelhos como o N95 são fortes em relação às fotos e vídeos. Os aparelhos dessa geração oferecem um desempenho bem melhor que os da classe do E61 devido à combinação de processadores mais rápidos (a maioria é baseada em chips ARM11 na casa dos 330 MHz) e melhorias no sistema operacional.
A Microsoft tentou concorrer com o Windows Mobile, sucessor do Windows CE usado nos organizadores pessoais, mas o sistema nunca foi muito popular, mal chegando a ocupar 15% do mercado. O sistema era pesado, carecia de bons aplicativos e a interface era pouco intuitiva, parecendo mais um cruzamento do Windows 3.11 com o Palm:
O sistema conseguiu um relativo sucesso no meio empresarial, devido à boa disponibilidade de aplicativos de uso profissional, mas nunca foi muito popular entre os usuários finais. Eventualmente o sistema acabou sendo eliminado em favor do Windows Phone 7 e sucessores.