Além da tradicional imagem ISO, destinada a ser gravada em CD, está disponível também um arquivo .tar, destinado a ser instalado em pendrives formatados em FAT16 ou FAT32.
Para instalar, basta desempacotar o arquivo, copiar o conteúdo para o diretório raiz do pendrive e executar o script “boot/bootinst.sh” (no Linux) ou “boot/bootinst.bat” (no Windows) para tornar o pendrive bootável. A partir daí, basta configurar o setup do micro e dar boot através dele, como de praxe:
Outra opção é simplesmente dar boot através do live-CD, espetar o pendrive e copiar todo o conteúdo do CD para ele, executando o “boot/bootinst.sh” no final do processo. Na verdade, o conteúdo do CD e do arquivo .tar é exatamente o mesmo, muda apenas o formato do arquivo.
É possível também utilizar um pendrive formatado em EXT3 ou em outro sistema de arquivos do Linux. Nesse caso, é usado o script “boot/liloinst.sh”, que grava o setor de boot usando o lilo, em vez do syslinux.
É ao usar o pendrive que a ideia dos módulos passa a realmente fazer sentido. Em vez de precisar copiar os módulos para alguma mídia e instalá-los a cada boot do live-CD usando o gerenciador, você pode simplesmente copiar todos os módulos desejados para a pasta “slax/modules/” do pendrive. Isso faz com que os módulos sejam carregados automaticamente durante o boot, permitindo que o Slax se transforme em um eficiente sistema de bolso.
Como o sistema ocupa menos de 200 MB e os módulos são também arquivos compactados, é possível instalar um volume muito grande de softwares mesmo em um pendrive de 512 MB.
Assim como em outros casos, é importante sempre desligar o sistema corretamente para evitar corrupção e/ou perda de arquivos, o que é muito comum em partições FAT. Em casos de problemas, você pode executar um “scandisk” a partir do live-CD usando o comando “fsck.vfat -wa”, seguido do device do pendrive, como em:
O “-wa” faz com que o fsck corrija a maioria dos erros automaticamente. No caso de erros mais graves, que não sejam corrigidos pelo teste automático, use o “-wr”, que ativa a recuperação interativa:
Todas as modificações nas configurações, assim como todos os arquivos salvos são gravados de volta para o pendrive (salvos na pasta “slax/changes/”), o que faz com que ele se comporte de maneira muito similar a um sistema instalado.
Na tela de boot, você tem a opção de usar o “Slax Always Fresh”, que permite dar um boot em modo live-CD, sem carregar as configurações salvas em seções anteriores, nem salvar as modificações. Existe também a opção “Slax Graphics VESA mode”, que ajuda a solucionar problemas com a detecção do vídeo em máquinas problemáticas:
Se você precisar usar alguma opção específica (como a “acpi-off” ou a “nosmp” que são necessárias para que o sistema conclua o boot em algumas máquinas), pressione a tecla “Esc” na tela de boot para ter acesso à linha de opções. Outra opção é passá-las ao kernel através do arquivo “boot/slax.cfg“, onde vai a linha de boot. Procure pela linha “APPEND”, dentro da opção “Slax Graphics mode (KDE)” e adicione as opções desejadas:
A vantagem dessa abordagem é que a opção se torna fixa e você não precisa mais digitá-la a cada boot. Como pode imaginar, o slax.cfg contém as configurações do gerenciador de boot, ele é usado no lugar do menu.lst, já que o Slax usa o syslinux como gerenciador em vez de grub.
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